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Resumo Arte conceitual Cristina Freire

Por:   •  8/1/2016  •  Resenha  •  2.473 Palavras (10 Páginas)  •  1.997 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - FACULDADE DE ARTES VISUAIS.

Resumo

Arte conceitual

Cristina Freire

GOI NIA

2015

Nesse livro o objetivo da autora Cristina Freire e esclarecer a arte conceitual, trazendo um relado histórico e suas vertentes.

a dificuldade do senso comum em aceitar uma arte que não seja retiniana, uma pintura uma gravura ou desenho. Uma obra de arte que não seja feita por um artista singular e genial.“A arte conceitual problematiza justamente essa concepção de arte, seus sistemas de legitimação, e opera não com objetos ou formas, mas com ideias e conceitos” (freire p.08)

“Em vez da permanência, a transitoriedade; a unicidade se esvai frente à reprodutibilidade; contra a autonomia, a contextualização; a autoria se esfacela frente às poéticas da apropriação; a função intelectual é determinante na recepção.”(freire p.09)

A critica de arte norte americana Lucy Lipard chamou essa tendencia desmaterialização da obra de arte, mas desde dos meados dos anos 50 a arte ulturpassa a auto referencia voltando para o mundo real. As acoçes performances se espalham pela cidade, a figura do artista se dilui dilui. “Em suma, a Arte Conceitual dirige-se para além de formas, materiais ou técnicas. É, sobretudo, uma crítica desafiadora ao objeto de arte tradicional.”(freire p.09)

“A preponderância da idéia, a transitoriedade dos meios e a precariedade dos materiais utilizados, a atitude crítica frente às instituições, notadamente o museu, assim como formas alternativas de Nota-se um acento político na produção brasileira e latino-americana, em que a Arte Conceitual se distingue pela contextualização e ativismo de conteúdo utópico, em oposição à auto-referencialidade da Arte Conceitual na Europa e nos Estados Unidos. Não por acaso, o período de maior relevância para a Arte Conceitual coincide com o das ditaduras nos países latino-americanos e no Leste Europeu. As proposições conceituais negam a aura de eternidade, o sentido do único e permanente e a possibilidade de a obra ser consumida como mercadoria. É nesse momento que as performances, instáveis no tempo, e as instalações, transitórias no espaço, tornam-se poéticas significativas. A efemeridade das propostas sugere a mais íntima relação entre arte e vida.”

A América latina não pode ser menosprezada na arte conceitual, e sabido que os artista brasilieros mais destacados nas poeticas conceitualistas não admitioa se enquadrar no rotulo de “arte concitual”

“Para vários autores, como o crítico inglês Peter Osborne,por exemplo, a Arte Conceitual na América Latina pode ser entendida como uma reação contra os modelos artísticos da Europa e dos Estados Unidos veiculados após a Segunda Guerra(...)”

Herança Fluxos

Fluxos foi um grupo de artistas de varias nacionalidades, estruturado ao redor da figura de George Maciunas, O termo “Fluxus” foi originalmente criado por Maciunas para ser o título de uma revista de textos para artistas de vanguarda, disseminando conteúdos para alem da “Cultura séria”

Fluxus fazia apresentços quase sempre multimídias, foram prolongadas, tornado-se festivas que percorriam varias cidades. As apresentações do grupo fluxo tiveram um grande impacto na arte daquela epoca em razão da sua postura radical e subversiva, ainda que raramente politica. As acoes fluxus tentava trazer a arte para o cotidiano, e valorizando a criação coletiva de artistas, músicos e escritores. “O Fluxus marcou um momento de experimentação comum entre artistas da Europa e da América do Norte, assim como influenciou mais de uma geração de artistas em diversos países, inclusive no Brasil.” (freire p.15)

“Para críticos como Kristine Stiles, uma das contribuições centrais do Fluxus foi a articulação entre a esfera da poiesis (o fazer e a produção de coisas) e a práxis (a ação na esfera social), que vêm sendo integradas, respectivamente, como linguagem e como prática institucional. O espírito das ações Fluxus reside na demonstração de como o corpo é o agente construtor de significados de conhecimentos sensíveis. Essa seria a fonte para a manipulação de objetos, sistemas sociais e instituições, assim como invenção, reinvenção e indagação da linguagem.”

O readymade de Duchamp para Higgins e um campo intermediário entre arte e vida. um dos integrantes do grupo Ken Friedman escreve:

“Se não há fronteira entre arte e vida, não deveria haver entre as diferentes formas de arte. Para fins da narrativa da história, das discussões e distinções é possível referir-se às diversas formas de arte separadamente, mas o sentido intermídia freqüentemente inclui arte oriunda de diferentes raízes, de muitas mídias que se multiplicam em novos híbridos. Imagine uma forma de arte que seja composta 10% de música, 25% de arquitetura, 12% de desenho, 18% de ofício de sapateiro, 30% de pintura e 5% dos mais diversos cheiros. Como seria essa arte?”

Esse tipo pensamento foi responsável pelas obras mais interessantes de nosso tempo mesmo assim os artistas Fluxus ficaram de fora da história da arte moderna. A influência de John Cage disseminou as ideias de Marcel Duchamp na América do Norte, por meio de seminários performance, isso foi crucial no pensamento de muitos artistas que viriam a participar do Fluxus. George notou que a influência de Duchamp era decisiva, então decidiu que o fluxos deveria participar de atividades artísticas, experiências cotidianas como dormir andar etc. muitas ações fluxos parte de instruções readymade temporário.

São exemplares as “Instructions for paintings” de Yoko Ono, realizadas ao longo da década de 1960, como a Peça de voz para soprano, onde ela enumera as ações/vozes/gritos a serem realizados por outros. Escreve Yoko:

“Ou

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