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Resumo Arte De Ter Razão - Arthur Schopenhauer

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Por:   •  28/9/2014  •  1.003 Palavras (5 Páginas)  •  1.606 Visualizações

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01. Transformamos a proposição do oponente descomedidamente, deixando-a mais generalizada, assim mais suscetível a ataques. Quando convergimos nossas afirmações a sentidos mais restritos, tornamo-las mais defensáveis.

02. Devemos buscar na proposição do adversário, palavras que possuam significados diferentes ou mais amplos e utilizá-las para contestar esta proposição.

03. Numa exposição sobre algo relativo tornamo-la absolutizada para então, refutá-la em outro sentido.

04. Omitir até o fim da argumentação, a conclusão. Levamos o adversário a concordar com nossas premissas conduzindo-o aleatoriamente durante a conversação de forma indireta até obter as admissões necessárias.

05. Ao demonstrar nossa proposição, percebendo que nosso oponente não as aceitará, poderemos empregar proposições falas a partir de verdade ad hominem e argumentos ex concessis resultantes da sua forma de pensar.

06. Uso da petito principii ( petição de princípio) oculta como se trata de argumentação circular, com aplicações de técnicas para não torná-la perceptível:

a) Uso de nomes ou conceitos similares;

b) Fazendo admitir em geral o que um caso específico é duvidoso;

c) Uma parte é causa e outra consequência;

d) Admitir a partir de casos particulares uma verdade geral.

07. Declara-se uma proposição e a partir desta, formulam-se diversos questionamentos ao oponente, a fim de comprová-la sob as admissões deste.

08. Encoleriza-se o opositor com fim de desequilibrá-lo , sem capacidade de raciocínio será vencido.

09. Evita-se o preparo do contra-ataque indagando o oponente de modo divergente ao que a conclusão exige, deixando-o duvidoso acerca desta.

10. Quando o adversário responde categoricamente da mesma forma diversas proposições, o questionamos o contrário do que queríamos para que se desperceba a que realmente queríamos que afirmasse.

11. Se oponente concorda com as premissas expostas, refreamo-nos de pedir aceitação a conclusão e já a introduzimos como aceita e resolvida.

12. Um argumento se vincula a um conceito geral e abstrato, usamos este com uma significação que nos propicie em nossa proposição.

13. Ao expor uma proposição, devemos apresentar, também, sua contra proposição de forma que o leve, com receio de cair em contradição, a aceita-la

14. Se as diversas respostas do adversário não se conduziram ao ponto favorável a nossa conclusão, devemos proclamá-la ainda assim triunfantemente.

15. Quando temos uma proposição difícil de ser provada, devemos deixá-la de lado por um momento e apresentar uma proposição verdadeira para que o adversário a aceite ou rejeite. Caso a rejeite demonstramos quão absurdo é rejeitar uma proposição verdadeira, mas se aceitá-la, teremos pelo momento razão. Poderemos, então, demonstrar nossa proposição original ou utilizar a estratégia anterior ( n° 14) como se o oponente a tivesse admitido.

16. Buscar nas afirmativas do adversário contradições com princípios ou comportamentos por ele, anteriormente aceitos.

17. Caso o oponente expresse uma evidência contrária a nossa proposição, devemos tentar encontrar um sentido ambíguo nessa evidência.

18. Ao notar que a argumentação de nosso adversário nos levará à derrota, devemos interrompê-la saindo do debate ou desviando-o para outros assuntos, impedindo assim, a conclusão.

19. Se somos desafiados por nosso oponente a apresentar uma objeção contra um ponto de sua tese, mas não encontramos nada apropriado, devemos generalizar esse aspecto e então ataca-lo.

20. Após a admissão de nossas variadas premissas pelo adversário, não lhe devemos pedir que as concluam, mas expô-la nós mesmos, a conclusão, ainda que não conclusa.

21. Quando o oponente utiliza um argumento superficial, podemos demonstrar sua natureza superficial ou utilizar um contra-argumento também superficial, poiso que importará não será a verdade e sim a vitória no debate.

22. Quando o adversário nos solicita a aceitação de algo que poderá leva-lo a concluir o ponto em discussão, devemos recusar alegando tratar-se de petitio principii (n°6).

23. Acalorando o debate com dúvidas e incertezas, levamos o oponente a ampliar seus argumentos e contra argumentamos dentro dessa extensão, como se refutássemos a declaração original. Mas caso tente utilizar dessa mesma técnica devemos redefinir os limites de nossa declaração.

24. Das proposições do adversário tiramos conclusões absurdas e falsas e contra esta argumentamos fazendo parecer que a própria proposição fora objetada.

25. Quando o oponente apresenta uma generalização, busquemos uma instância que mostre o contrário e derrube essa proposição.

26. Utilizar o argumento do adversário contra ele mesmo.

27. Se um argumento seu irrita seu adversário, deve persistir neste, não apenas para deixá-lo furioso, mas porque se deixa a impressão de ter tocado num ponto frágil da argumentação dele.

28. Diante de ouvintes leigos em determinado assunto, poderemos levantar uma contra argumentação inválida, deixando parecer seu oponente derrotado.

29. Ao perceber a iminente derrota, comece de repente a falar sobre outra coisa, como se houvesse relevância sobre o assunto. Se for relacionado ao oponente haja de forma insolente.

30. Pode-se apelar à autoridade para refutar uma tese. Se for alguém que seu oponente respeita, use-o para avançar em seus argumentos, distorcendo citações ou até mesmo falando algo totalmente inventado.

31. Quando não tivermos respostas contra os argumentos do oponente, devemos declarar ironicamente o não entendimento. Insinuamos, dessa forma, que o oponente não sabe organizar o raciocínio ou declarar algo falso.

32. Uma forma eficiente e rápida de se eliminar uma proposição é torná-la suspeita ou classificá-la com rótulos geralmente detestados, ainda que haja pouca ou vaga semelhança. Exemplo: “Isso é nazismo” ou “Isso é superstição”.

33. Aceitar as premissas do adversário, mas não a conclusão. Exemplo: “Isso é bom na teoria, mas na prática não funciona.”

34. Ao perceber que o oponente se esquiva de dá uma resposta, tenta desviar com outra pergunta ou mudar de assunto, sinaliza que encontramos um ponto fraco. Devemos persistir neste ponto e não permitir que o oponente o evite ou abandone.

35. Concentrar-se nas motivações e não nos fundamentos usados na argumentação do adversário de forma a evidenciar que caso fossem verdadeiras seriam prejudiciais aos interesses dele próprio. Fazendo-o, assim, rejeitá-la imediatamente.

36. Confundir e desconcertar o oponente usando palavras rebuscadas. Sendo o oponente fraco ou aparente não entender, poderá facilmente convencê-lo de um argumento que soe profundo, erudito e assim inquestionável.

37. Se o adversário estiver certo, mas apresentar uma prova frágil, poderá contestar a prova e em seguida a tese inteira.

38. Sendo o oponente superior e estando com vantagem, devemos partir para o ataque pessoal, abandonando completamente o assunto, usando-se de ofensas e grosserias.

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