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UMA INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO DESIGN

Por:   •  8/12/2020  •  Resenha  •  853 Palavras (4 Páginas)  •  206 Visualizações

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CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design.

Denis inicia a obra discutindo que a história é construída a partir de fatos importante que

afetam a vida de muitas pessoas, mas questiona como decidir o que é relevante. Então, é

chamada atenção para os historicismo, que consistem nos erros de explicar o passado

apenas em termos do presente e revela que este equivoco tem sido um dos grandes

obstáculos para uma compreensão adequada da historia do design.

Desta forma, os primeiros historiadores do design tiveram como foco estudar a consagração

das praticas e dos praticantes de cada época a partir da riqueza de exemplos e formas

criativas do passado.

No que tange a etimologia da palavra design sua origem imediata é inglesa, no qual se

refere a ideia de plano, intenção, estrutura. Enquanto à origem mais remota está no latim

“designare”, verbo que abrange ambos os sentidos o de designar e o de desenhar. Então, é

perceptível que o termo já contém nas suas origens uma ambiguidade entre o criar e o

executar.

Outra questão levantada por Denis é a diferença entre design e artesanato que muitos

consideram residir no fato de que o designer se limita a projetar enquanto que o artesão

realiza todas as etapas do processo. Entretanto, o autor discute as complicações de utilizar

este conceito uma vez que é difícil realizar a determinação da data em que se teve inicio a

separação entre projeto e execução, uma vez que a transição para a produção em série de

objetos por meios mecânicos não ocorreu de forma simples ou uniforme. Por fim, Denis

mostra que o design é fruto de três grandes processos históricos: (1) industrialização, (2)

urbanização moderna (3) globalização.

Em relação a industrialização é importante ressaltar que durante a revolução industrial, o

sistema de fabricação passou a produzir quantidades tão grandes e a um custo tão baixo

que passou a não depender mais de demanda existente mas a gerar o seu próprio

mercado. Neste contexto, o autor discute o papel do estado no sistema mercantilista e

reforça a ideia de que cada nação passou a investir na produção de bens de consumo,

procurando defender os seus interesses comerciais pelo domínio de mercados estrangeiros.

Dentre essa nações, a França se destacou por seu completo sistema de manufatura de

moveis da coroa. Então, para racionar a produção e fortalecer a hegemonia francesa na

área a estratégia foi centralizar as oficinais e fazer com que elas produzissem artigos para

mobiliar os edifícios reais. Nesta época já existia portanto uma separação entre projeto e

execução, como é o caso do inventor Le Brun, que concebia o projeto e gerava seu

desenho que servia de base para as peças a serem fabricadas.

Posteriormente, depois do século XVIII começaram a surgir na Europa industrias de

inciativa privada. Um exemplo, foi a fabrica de Wedgwood que percebeu um mercado

potencial na classe média, que desejava possuir louças de qualidade. Então, ele

aperfeiçoou uma técnica de cerâmica esmaltada que era possível ser fabricada em grande

escala com boa qualidade e baixos custos. Além disso, Wedgwood inovou nas questões

mercadológicas também e começou a vender por catálogo. Nos anos seguintes, Wedgwood

aperfeiçoou ainda mais a técnica de forma a permitir a fabricação de louças de diversas

cores utilizando-se do estilo neoclássico vigente na época. Então, ele se juntou ao

desenhista Flaxman que produzia desenhos para as peças. Neste momento, Wedgwood

percebeu

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