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Manifesto do Partido Comunista

Por:   •  11/2/2019  •  Resenha  •  1.306 Palavras (6 Páginas)  •  115 Visualizações

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Universidade de Brasilia (UnB)

Disciplina: Teoria Sociológica 01

Teoria Sociológica 01

(Caderno)

Discente:  Lucas Moreira Silva

Curso: Ciências Sociais

0/2019

Karl Marx (1818-83) & Friedrich Engels (1820-95)

Manifesto do Partido Comunista (1848)

        A obra O Manifesto Comunista (1848) escrita por Karl Marx (1818 - 1883) e Friedrich Engels (1820 - 1895), é a obras mais notórias da fase do “Jovem Marx”, com seu pensamento ainda em amadurecimento. A origem da obra é o contexto da necessidade da Liga dos Comunistas em publicar um programa, ter bases, esclarecer, desmistificar  e  movimentar e agrupar a classe operária em torno dos ideais comunistas. Além de tratar sobre a recém instaurada sociedade moderna e a ascensão da classe burguesa e às novas relações sociais. Não foi utilizado o termo “socialista” porque até então, em 1848, procurava-se distinção dos outros socialistas, que em geral eram burgueses, enquanto os comunistas eram os operários, em 1890 os termos já eram utilizados como equivalentes. As classes dominantes da época já reconheciam o comunismo como uma força “Um espectro ronda a Europa - o do comunismo”.

  1. Burgueses e Proletários.

        Marx e Engels são grandes autores que trabalham a noção de “Classe Social”, e é especificamente isso que abordam nessa primeira parte da obra, mesmo que não  tenham chegado a definir exatamente um conceito para “classe social”. A primeira afirmação é que  “A história de todas as sociedades que existiram até hoje é a história da luta de classes”, há os opressões e os oprimidos que encontram-se em constante oposição, pois seus interesses são irreconciliáveis e antagônicos.  Antes às classes tinham um caráter mais múltiplo, já  sociedade sociedade burguesa moderna há uma simplificação do antagonismo, uma bipolarização entre duas grandes classes: Burguesia e Proletariado, enquanto antes as classes tinham o caráter mais múltiplo.

        A Burguesia é a classe dos capitalistas modernos, se caracterizam por ser os proprietários dos meios de produção e empregarem o trabalho assalariado. O Proletariado é a classe dos trabalhadores assalariados modernos, se caracterizam por não possuírem os meios de produção e vendem a força de trabalho ( a força de trabalho torna-se uma mercadoria) para sobreviver.         

        As relações entre opressores e oprimidos se tornaram mais nítidas, a exploração é mais aberta e menos ilusória. O poder político do Estado Moderno é para  administrar os negócios da classe burguesa. É um  Estado é burguês Um fato bastante importante é o desenvolvimento da  Indústria Moderna. Com a evolução dos meios de produção o artesanato é substituído pela Manufatura, e esta é, posteriormente, ultrapassada pela Indústria Moderna.  A produção e consumo dos países ganharam um aspecto cosmopolita: “cria o mundo a sua imagem e semelhança”, há uma coerção para adotarem o novo modelo de produção e de civilização. Nesses moldes, suprime a dispersão dos meios de produção pois é conveniente a dispersão dos meios de produção, a centralização dos meios e a concentração de propriedade.

        Uma característica da nova era são às crises comerciais autodestrutivas de retorno periódicos e cada vez mais graves. Nelas é destruída parte dos produtos e das forças produtivas. Há a peculiaridade de haver crises de superprodução (um absurdo). A saída para essas crises é a destruição da força produtiva, criação de novos mercados e preparação de crises gerais. As constantes crises e concorrência a própria burguesia, tornam os salários mais instáveis.

“A burguesia não forjou apenas às armas que lhe trarão a morte; produziu também os homens que empenharam essas armas - os operários modernos”

A maquinaria e a divisão do trabalho retiram a independência do operário e eles irão buscá-la. Os operários são os Soldados da Indústria e é comum ser postos sob vigilância da hierarquia de oficiais (servos da burguesia e do Estado Burguês).

Na composição das  Camadas Médias se encontram os pequenos industriais e comerciantes, pessoas com pequenas rendas, artesãos e camponeses. Todas essas classes se encaixam mais no proletariado. Têm mais possibilidade de tornarem proletários que burgueses pois não suportam a grande concorrência e também são desvalorizados pelos modernos métodos produtivos.  

De todas as classes opostas a burguesia, apenas o proletariado é revolucionário. Às Camadas médias são conservadora, tentam se salvar por acreditar na possibilidade de fazerem parte da burguesia e além disso são reacionárias por tentarem parar o motor da história.

  1. Proletários e Comunistas

Há uma distinção entre os comunistas e outros partidos proletários. Em  primeiro porque nele prevalece os interesses comuns dos proletários nas lutas nacionais; Segundo representa sempre o interesse do movimento em conjunto. Convergem em quererem o proletariado como classe e acabar com a dominação burguesa.

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