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A ALDEIA, COMO VIVEM OS GUARANIS

Por:   •  18/8/2019  •  Artigo  •  1.843 Palavras (8 Páginas)  •  247 Visualizações

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CEEP – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

PEDRO BOARETTO NETO

UM RIO DE HISTÓRIAS: Como se consolidou a história do povo Guarani às margens do rio Paraná.

         Autores: [1] CARLOS EDUARDO ZANONI GALLON;

              [2] JOÃO VITOR FEINE;

              [3] MILENA SOARES DE SOUZA;

              [4] NATHAN HENRIQUE DOS SANTOS OLIVEIRA;

              [5] PEDRO FELIPE BIF SOUZA;

              [6] SARA CAROLINE BARP;

              [7] VICTOR ROBERTO PIOVESAN.

RESUMO

Diante do tema a história da comunidade indígena Tekohá Maragantu que está localizada no município de Guaíra, surgiu a necessidade de estudar o passado e cultura da mesma para entender de que forma foi possível continuarem unidos mesmo diante das dificuldades impostas pelos “brancos”. A história da comunidade é cheia de lutas por seus direitos que continuam presentes até hoje, seja o direito à moradia, condições básicas de saúde e educação.

Palavras-chave: aldeia, Tekohá, Maragantu, Brasil, Paraná, Guaíra, Guarani, indígenas, história, comunidade.

 

ABSTRACT

     Facing the history of Tekohá Maragantu, an indigenous community located in Guaíra, Brazil, it arises the need to study the past and culture of these people in order to understand how it was possible to remain united facing the difficulties imposed by white people. The history of the community is defined by resistance against those who want to get rid of their rights, as the right to basic health conditions and to education.

Key words: village, Tekohá, Maragantu, Brazil, Paraná, Guaíra, Guarani, indigenous, history, community.

  1. INTRODUÇÃO

A intenção deste projeto era a compreensão da história indígena da comunidade Guarani, no estado do Paraná́, no período em que passar junto à comunidade tentando explicar e entender as perguntas propostas pelos membros do grupo.

O povo Guarani já habitava a América do Sul quando os Espanhóis e Portugueses chegaram para colonizares essas terras. Os indígenas possuem culturas e características puras e exclusivas que se diferem das demais culturas e permanecem espalhados, mas ocupando poucas porções do território sul americano.

A comunidade Guarani está localizada em nove estados brasileiros. Segundo o IBGE há 57 mil indivíduos no Brasil, na Bolívia está localizada a maior concentração sendo 78,3 mil indivíduos. As comunidades Guarani são diferenciadas pela maneira e cultura de viver.

Em 1970, os indígenas foram expulsos de suas terras violentamente e realocados em outras cidades ou tiveram suas terras limitadas, durante o processo de construção da usina hidrelétrica de Itaipu que contribui para a cheia do rio Paraná, matando diversos indígenas que viviam nas proximidades.

O objetivo do projeto foi entender como a aldeia se adaptou as condições que foram obrigados a “aceitar”, lindando com falta de saneamento básico, moradia, eletricidade, educação e sujeitos frequentemente a fome por falta de terras para plantio e caça.

  1. METODOLOGIA

Através de entrevistas gravadas, o grupo buscou ouvir histórias sobre como era a vida do povo Guarani antes de serem expulsos e perderem grande parte de suas terras, como foram expulsos e como se readaptaram.

A intenção era entrevistar o líder e cerca de 5 pessoas acima de 50 anos para contar como o povo se uniu apesar das revoltas e separações que lhe foram impostas. Dois jovens abaixo de 20 anos deveriam relatar ao grupo como seus pais, familiares e comunidade contam sobre os acontecimentos que os levaram até́ onde estão hoje, mas devido ao curto tempo não foi possível o feitio de entrevistas com o número de indígenas desejados.

A timidez dos indígenas acabou dificultando as conversas e gerando questões espontâneas relacionadas ao rumo que suas respostas tomavam afim de conseguir maior clareza nas respostas dadas aos entrevistadores. Para deixá-los mais à vontade, em cada entrevista o grupo se separava em um entrevistador e alguém para gravar, agindo com cautela e evitando ao máximo a invasão da privacidade e do espaço dos entrevistados afim do conforto dos mesmos e uma fluência maior das respostas. O grupo optou por ocultar a identidade dos entrevistados para manter a padronização uma vez que alguns não quiseram revelar seus nomes e foi sentido um desconforto por parte dos indígenas.

As perguntas a serem realizadas em um primeiro momento eram:

Para pessoas acima de 50 anos.

1. Como vocês se identificam?

2. Em suas antigas terras, como a comunidade se dividia?

3. Como a comunidade e seus integrantes supriam suas necessidades básicas como moradia,

educação e alimentação?

4. De que formas aqueles que os tiraram de suas terras entraram no meio da comunidade e

como agiram?

5. Quanto tempo demorou para que a comunidade pudesse se erguer e como os líderes

trabalharam para os manterem unidos?

6. Em sua opinião, aquelas terras eram suas por direito? É justo viver aqui com a terra que foi

lhes entregue?

Para jovens abaixo de 20 anos.

1. O que seus pais e membros mais velhos da comunidade contam sobre o passado e problemas enfrentados para chegarem onde estão agora?

2. O governo não oferece oportunidade para educação de jovens indígenas. Como vocês lidam com isso?

3. Como é seu convívio com jovens de fora de aldeia?

  1. RESULTADOS

O grupo dividiu os membros para que pudesse deixar os entrevistados mais à vontade para responder a questões já que se mostravam muito tímidos e com certa dificuldade para entender ou falar em português.

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