TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A ATUAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NO CREAS

Por:   •  21/8/2019  •  Artigo  •  4.621 Palavras (19 Páginas)  •  313 Visualizações

Página 1 de 19

UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

QUESIA CRISTINA SOARES ROSA ALVES

ATUAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NO CREAS

VILHENA - RO

2018

UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

QUESIA CRISTINA SOARES ROSA ALVES

ATUAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NO CREAS

Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Políticas Públicas, Gestão e Serviços Sociais.

VILHENA - RO

2018

ATUAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NO CREAS

Quesia Cristina Soares Rosa Alves[1]

RESUMO

Este ensaio é resultado da reflexão a partir das revisões de literatura em que foi possível aprofundar o conhecimento sobre o desempenho dos profissionais do serviço social e nas suas extensões teórico-metodológicas, ético-políticas e principalmente técnico-operativas no cenário de seu ambiente de trabalho, neste caso, um recorte para a forma de atuar desses profissionais que atuam no CREAS. Para tanto, definiu-se como tema do trabalho: Atuação do Assistente Social no CREAS. Apresentando como objeto de estudo: a atuação dos Assistentes Sociais, tendo em cenário os limites e probabilidades quanto à realização de direitos sociais adquiridos nessa área.  Somado a isso, a proposta deste projeto monográfico visou à análise da ação desses trabalhadores que atuam na linha de frente de acolhimento de quem realmente necessita, considerando a precarização do mundo do trabalho na contemporaneidade e seus reflexos nesse espaço sócio ocupacional. Na mesma lógica, a seção seguinte além de explicitar os procedimentos metodológicos utilizados para a execução desse ensaio, abordou-se o serviço social como requisito de elevada seriedade para a edificação de forma mais igualitária da sociedade, em que busca proteger o indivíduo que por uma ou outra razão está na condição de vulnerabilidade. E por último, ao finalizar este Artigo, ou seja, nas considerações finais, propõe-se o resgate da profissão dos Assistentes Sociais, oferecendo reflexões acerca das principais contribuições e limites dessa pesquisa.    

Palavras-Chave: Aparatos legais; CREAS; Atuação; Prática do Assistente social.

Introdução

Este ensaio é resultado da reflexão a partir das revisões de literatura em que foi possível aprofundar o conhecimento sobre o desempenho dos profissionais do serviço social e nas suas extensões teórico-metodológicas, ético-políticas e principalmente técnico-operativas no cenário de seu ambiente de trabalho, neste caso, um recorte para a forma de atuar desses profissionais que atuam no CREAS.

Para tanto, definiu-se como tema do trabalho: Atuação do Assistente Social no CREAS. Apresentando como objeto de estudo: a atuação dos Assistentes Sociais, tendo em cenário os limites e probabilidades quanto à realização de direitos sociais adquiridos nessa área.  Somado a isso, a proposta deste projeto monográfico visa à análise da ação desses trabalhadores que atuam na linha de frente de acolhimento de quem realmente necessita, considerando a precarização do mundo do trabalho na contemporaneidade e seus reflexos nesse espaço sócio ocupacional.

Para elaboração e delimitação deste ensaio, foi preciso recorrer à pesquisa bibliográfica que abordasse o assunto que trata das transformações no mundo do trabalho, perpassando por um resgaste histórico da trajetória desse processo assistencial no Brasil. Para Marconi & Lakatos (1996) investigações bibliográficas são fundamentais à compreensão do que será posteriormente analisado, facultando ao pesquisador teorias e bases sobre o assunto.

O fato é que os profissionais acima citados, em particular os lotados nos Centros de Referências, objeto desse estudo, utilizam-se de material teórico, legislação que dê suporte às práticas e embasamento para aumentar e tornar célere, destacando toda a legislação que envolve a categoria. Inicialmente, a primeira seção discorreu numa breve contextualização da história da chegada da Assistência Social no Brasil, com vistas às práticas iniciais de ajuda, que, até então eram realizadas por freiras ou damas da caridade, perpassando pela Constituição de 1988, criação e aprovação da legislação específica.  

Na mesma lógica, a seção seguinte além de explicitar os procedimentos metodológicos utilizados para a execução desse ensaio, abordou-se o serviço social como requisito de elevada seriedade para a edificação de forma mais igualitária da sociedade, em que busca proteger o indivíduo que por uma ou outra razão está na condição de vulnerabilidade. E por último, ao finalizar este Artigo, ou seja, nas considerações finais, propõe-se o resgate da profissão dos Assistentes Sociais, oferecendo reflexões acerca das principais contribuições e limites dessa pesquisa.    

Desenvolvimento

BREVE TRAJETÓRIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

Abordar-se-á a seguir uma breve narrativa da história da Assistência Social, a partir de seu surgimento por volta da década de 1930 quando se vê as primeiras formas de implementação do que se conhecia como assistencialismo. Torna-se indispensável neste caso que se destaque pontos relevantes no processo de surgimento e sua institucionalização na referida década. Da mesma forma, torna-se indispensável nesse momento também destacar pontos considerados relevantes sobre as diversas trajetórias da “assistência”, uma prática antiga pautada na solidariedade destinada principalmente aos pobres, doentes e àqueles considerados incapazes. Tal “ajuda” pautava-se, pois, na errônea convicção de que entre os humanos sempre existirão os mais necessitados, que estes serão eternos dependentes e precisarão sempre de ajuda e apoio do Estado. Com base nessa rasa concepção, não é difícil entender porque mesmo em tempos modernos a assistência social quanto política de direito ainda é vista como caridade, assistencialismo, bondade e ou troca de favores.      

Percebe-se que até a década de 1930 no Brasil a demanda social era interpretada como práticas assistencialistas. A partir de então, o Estado incorpora ações de proteção ao trabalhador por causa da ampliação da produção. Naquele período, o poder público operava como apoiador apenas, e as pessoas com necessidades especiais à época eram encaminhadas para a internação dos indivíduos avaliados como frágeis e enfermos, demonstrando o caráter de ligação entre a assistência e a saúde. Com o decorrer dos anos, o Estado começa a compreender que é responsável pela questão da demanda social de formas politizadas (IAMAMOTO e CARVALHO 2011).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (32.8 Kb)   pdf (204.6 Kb)   docx (26.4 Kb)  
Continuar por mais 18 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com