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A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Por:   •  26/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.719 Palavras (7 Páginas)  •  337 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A inclusão escolar, enquanto paradigma educacional tem como objetivo a construção de uma escola acolhedora onde não existem critérios ou exigências de natureza alguma, nem mecanismos de seleção ou discriminação para o acesso e a permanência com sucesso de todos os alunos.

Prioritariamente o professor da escola inclusiva precisa acreditar na potencialidade da criança portadora de necessidades especiais, reconhecendo a como um ser global, que tem potencialidades a serem desenvolvidas e que tem direitos iguais a todas as outras pessoas.

O professor da escola inclusiva precisa estar ciente de que dependerá de sua atitude positiva o desenvolvimento de seu aluno. Precisa exercer uma postura responsável diante do aluno na medida em que terá de empenhar-se na execução de uma prática pedagógica comprometida com a construção de seu conhecimento, procurando assim adequá-las ás necessidades de seus alunos.

A formação continuada do professor neste sentido apresenta-se como um elemento imprescindível na busca de uma melhor prática docente. não basta apenas o professor assumir uma atividade positiva frente á educação inclusiva, há necessidade também que se estabeleça entre essas equipes um clima de cooperação entre ambas que possibilitem a todos a interação necessária á troca de experiências que enriqueça a ação de cada um e promova uma melhor atuação de todos em seus respectivos espaços. Assim a escola se transforma em um lugar de diálogo, e compromisso.

As práticas pedagógicas da escola inclusiva precisam ser perpassadas pelo compromisso de garantir, a todos os seus alunos um ensino de qualidade, por isso precisam ser adequadas ás necessidades assim como:

↳ realizar periodicamente, atividades de grupo, sem abandonar o trabalho individual;

↳ Permitir que o aluno faça sozinho o que já for capaz de fazê-lo Não subestime suas possibilidades;

↳ Discutir com o grupo, questões sociais, preconceitos, valores, etc.;

↳Lembrar-se que todas as pessoas-crianças, jovens e adultos constroem seu conhecimento. Construir quer dizer, dar um cunho pessoal, individual, quando elaboramos um conhecimento sobre um objeto ou um conteúdo. Esta construção é influenciada, portanto, pela emoção de cada um pela sua história, sua cultura, seus valores e preconceitos.

↳ A adequação das práticas pedagógicas, compromisso, trabalho e envolvimento com o sucesso do aluno. Deverá ser rica em recursos, e em metodologias.

↳Planejar diariamente as aulas, deixando um tempo que ficará á escolha de cada aluno. Eles farão, neste momento, o desejarem fazer desafios aos alunos. Eles precisam pensar para se desenvolverem permitir que os alunos sigam caminhos diferentes para a solução de um mesmo problema.

Sassaki em 2002 salienta que “todas as adaptações feitas na escola regular, devem ser realizadas objetivando um melhor atendimento aos alunos e que se deve procurar fazê-las com bastante naturalidade e sutileza”.

A seguir serão apresentadas algumas adaptações possíveis de serem feitas pelo professor nas salas de aulas regulares que promoverão um melhor desenvolvimento do aluno especial. Para os alunos com problema auditivos, o professor deve: posicionar-se na frente da sala, Usar recursos visuais, falar claramente, se o estudante usa língua de sinais, aprender os sinais e estimular os outros estudantes a aprendê-la.

Para alunos com distúrbios de comportamento o professor deve: Aplicar técnica de modificação de comportamento, Designar responsabilidades especiais, Identificar os pontos fortes deles, Ignorar comportamentos inadequados, quando possível Focalizar os pontos bons e elogiá-los.

Para alunos com dificuldades de aprendizagem, o professor deve: Usar gravador de áudio, Dar exames orais, Oferecer adaptações que o estudante usa na escola: caneta lumicolor para acompanhar leitura em livro, tarefas simplificadas, recursos visuais etc.

2 DESENVOLVIMENTO

Fato histórico ocorridos no Brasil de 1854 aos dias atuais veja alguns mais importantes:

O atendimento às pessoas com deficiência no Brasil iniciou-se ainda na época do Império: • 1854 – Criação do Imperial Instituto dos meninos Cegos, atual Instituto Benjamim Constant – IBC, no Rio de janeiro • 1857 – Criação do Instituto dos Surdos Mudos, atual INES, também no Rio de Janeiro.

Início do século XX é fundado: • Em 1926, o Instituto Pestalozzi, especializado No atendimento às pessoas com deficiência mental; • Em 1954, é fundada a primeira Associação de pais e amigos dos excepcionais – APAE;

• Em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com super dotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff.

• Em 1961, o Atendimento às pessoas com deficiência é fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Lei nº 4.024/61, que aponta o direito dos excepcionais à educação dentro das unidades Regulares de ensino;• Em 1973, o MEC cria o Centro Nacional de Educação Especial – CENESP, responsável pela gerência da educação especial no Brasil, que impulsionou ações educacionais voltadas às pessoas com deficiências e ás pessoa com super dotação.

• A Constituição Federal de 1998, garante a educação como um direito de todos, e assim em seus artigos, estabelece igualdade e condições de acesso e permanência na escola, como também garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino;

• O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei 8.069/90, reforça a constituição e determina que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos na rede regular de ensino”.

• Em 1990 é criada a Declaração Mundial de Educação para todos, que influencia na criação de políticas públicas da educação especial;

• Em 1994, é criada e aprovada a Declaração de Salamanca, também de fundamental importância para formulação de políticas públicas para educação especial;

• Em 1994, é publicada a Política Nacional de Educação Especial, orientando o processo de “integração instrucional” às classes comuns do ensino regular, os alunos especiais que tenha condições de acompanhar o ritmo dos alunos ditos normais. Essa política não provoca reformulações nas práticas educacionais, não valorizando osdiferentes potenciais de aprendizagem no ensino comum;

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