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A CONCISE HISTORY OF WORLD POPULATION

Por:   •  13/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.583 Palavras (15 Páginas)  •  277 Visualizações

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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS

GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

RESENHA LIVRO “A CONCISE HISTORY OF WORLD POPULATION”

RIO DE JANEIRO

SETEMBRO / 2016

O espaço e a estratégia do crescimento demográfico

O primeiro assunto que o livro busca levantar, é a respeito das diferenciações de categorias de reprodução, onde é feita a distinção em duas categorias: “r strategy” e “k strategy”. Sendo a “r” representada por insetos, peixes e pequenos mamíferos que vivem em ambientes instáveis e tiram vantagem de períodos favoráveis para se proliferarem e se reproduzem em larga escala, tendo a taxa de mortalidade, seguindo a de fertilidade, pois como esses seres vivem em ambientes de grandes instabilidades, é necessário que haja uma rápida reposição da espécie. Já a “k” se apresenta de forma bem diferente, sendo composta por mamíferos maiores e humanos, que por sua vez tem um ciclo de reprodução mais demorado e em menor quantidade, porém por viverem em ambientes mais estáveis possuem uma expectativa de vida mais longa.

A partir da análise do gráfico presente no capítulo, é possível observar através da curva da estratégia “r”, que a sua população varia de forma mais drástica, pois ao mesmo tempo em que a reprodução é acelerada havendo uma alta taxa de natalidade, a expectativa de vida desses seres é baixa. Já na curva “k”, constata-se que embora o crescimento populacional ocorra de forma mais lenta, com longos ciclos de decrescimento e crescimento, a expectativa de vida é muito maior.

Após avaliadas as estratégias, o autor volta sua atenção para o crescimento populacional, destacando que para haver crescimento é necessário “repor no mundo”/”pagar dívida”. Assim quando uma pessoa tiver mais de um filho, é quando se dá o início do crescimento.

O potencial crescimento da população pode ser expresso por duas questões: a frequência de nascimentos e o período de reprodução.

 Para a análise da frequência de nascimentos, foi divido o período de gestação em quatro partes. Primeiro, o período de infertilidade depois do nascimento, o qual dura poucos meses e é seguido por um período de alimentação estimado de três a vinte e quatro meses. Após, tem o período de espera, no qual consiste no tempo entre regularização da ovulação e o reestabelecimento do período fértil da mulher que dura de cinco a dez meses. O terceiro período seria o tempo de gravidez, que dura nove meses. E por fim, o último período que é a mortalidade do feto. De acordo com estudos, de uma a cada cinco mulheres sofrem de aborto espontâneo. Logo, conclui-se que o intervalo de tempo entre gestações é entre dezoito e quarenta e cinco meses.

Agora, levando em consideração uma análise tendo como objeto de estudo a reprodução, o crescimento populacional só irá ocorrer caso às mulheres sobrevivam ao ciclo de reprodução.

Posteriormente, o autor destaca também que com um aumento da expectativa de vida, a quantidade de filhos diminui, e faz seus estudos baseados na relação entre as taxas de mortalidade e natalidade de cada época. No período Paleolítico há um baixo nível de mortalidade sendo explicado pela baixa densidade de pessoas, o que previne que doenças se espalhem. No período Neolítico, com a estabilização da população em um local (sedentarismo) e a formação de populações agrícolas, tanto as taxas de natalidade e mortalidade foram mais altas, resultando numa alta densidade e uma diminuição da mobilidade.

No final do primeiro capítulo, o autor ressalta que embora o espaço de crescimento fosse grande, apenas uma pequena parte poderia ser ocupada pela população devido às restrições ambientais. Logo, as condições climáticas afetam o crescimento populacional, pois são encarados como obstáculos para crescimento.  

Crescimento demográfico: entre escolha e limitação

Neste segundo capítulo, após serem analisados os três grandes ciclos da população: dos primeiros humanos até a era Neolítica, da era Neolítica até a Revolução Industrial e desta revolução até os dias de hoje. Percebeu-se então, que estas fases de transição implicaram na fragilidade dos equilíbrios entre população e recursos naturais. Então, o autor concebeu uma nova ótica ao crescimento demográfico, dividindo em dois grandes sistemas de força: as forças de limitação (clima, doença, terra, energia) e as forças de escolha. Assim, as populações tiveram que se adaptar para viver com essas forças, principalmente por não poderem ter influência sobre as forças de limitação, uma vez que eram forças da natureza que ultrapassavam o poder de alcance do ser humano.

Como dito no capítulo, existem populações que foram extintas por desentendimentos entre população e meio ambiente, não havendo um equilíbrio. Sendo assim, a mudança de comportamento para se adaptar, ocorreu de três maneiras distintas: automaticamente, determinadas pela sociedade inserida e/ou pelas escolhas feitas. Portanto, chega-se a seguinte conclusão: as mudanças ambientais interferem no modo de viver da população, então, o homem para responder ao efeito causado pelo meio ambiente, busca a melhor forma de se adaptar a fim de retornar o ambiente novamente ao equilíbrio, concluindo-se um ciclo.

Seguindo a história humana, com a transformação da economia humana da agricultura para a pecuária, as pessoas que antes eram nômades, agora, passavam a se estabilizar em um lugar, dando início ao sedentarismo, o qual provocou um aumento em ambas as taxas. O aumento na taxa de natalidade é explicado pela facilidade em se ter filhos, uma vez que as comunidades estavam instaladas em certo local, isso acabava gerando um maior tempo de ócio, o que acabou explicando um aumento na quantidade de filhos, sendo esses utilizados para ajudar nas tarefas diárias. Já o aumento na taxa de mortalidade fora explicado através do aumento da densidade, o que acaba facilitando o a transmissão de doenças.

A seguir, o autor busca compreender como o crescimento ou o declínio demográfico se deu ao longo do tempo e como aconteceu em cada parte do mundo, mediante as situações encontradas na época.

Europa

Por volta dos anos 1000, a população europeia passaria por uma fase mais lenta em relação ao seu crescimento demográfico, pois alguns problemas contribuíram para tal impacto, sendo eles: multiplicou-se o número de assentamentos, nova cidades criadas, perda da fertilidade das terras, pausa do progresso tecnológico e péssimas condições climáticas.

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