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A Construção Do Objeto - Pierre Bordieu (resenha)

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Por:   •  13/11/2014  •  791 Palavras (4 Páginas)  •  643 Visualizações

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1. Construção do objeto não é possível sem abandonar a busca (1) pelos objetos pré-construídos, (2) pelos fatos sociais separados, percebidos e nomeados pela sociologia espontânea, e (3) problemas sociais. Na nota 5, o autor distingue “realidade social” de “realidade sociológica”. Na nota 6, destaca a permeabilidade de estudos dos meios modernos de comunicação às problemáticas/esquemas da sociologia espontânea à OBJETO CIENTÍFICO: novo sentido – designações específicas – novos objetos à novas relações entre os aspectos das “coisas” (primeiro grau da ruptura epistemológica).

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2. OBJETO DE PESQUISA à problemática teórica: submete a uma interrogação sistemática os aspectos da realidade colocados em relação entre si pela questão que lhe é formulada (p. 48).

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3. Noção de vigilância epistemológica: explicitação metódica das problemáticas e princípios de construção do objeto à sem isso, riscos (p. 51).

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4. Hipóteses e pressupostos são construídos com base em teoria. Isso implica em uma metodologia, ou seja, mais do que preceitos tecnológicos, trata-se de escolher entre técnicas em referência à significação epistemológica do tratamento a que será submetido, pelas técnicas escolhidas, o objeto e a significação teórica das questões que se pretende formular ao objeto ao qual são aplicadas (p. 53) à Exemplo da estatística: o que ela diz? O que pode dizer? Dentro de quais limites e sob quais condições?

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5. As técnicas de pesquisa são técnicas de sociabilidade: o que significa ser epistemologicamente neutro (diferente de axiologicamente neutro)? Não há perguntas neutras, logo submeter suas próprias interrogações à interrogação sociológica à falsa neutralidade das técnicas, objeto construído: sempre que o sociólogo for inconsciente em relação à problemática implicada em suas perguntas passará pela privação de compreender a problemática que os sujeitos implicam em suas respostas (p. 56-7) à escolhas epistemológicas tem relação com uma teoria do objeto: toda taxonomia implica uma teoria (p. 60-1).

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6. Para se libertar das pré-construções da linguagem: instaurar uma dialética que leva às construções adequadas pelo confronto metódico de 2 sistemas de pré-construções à MEIO DE CONTROLE CONTÍNUO (do sentido das perguntas formuladas, das categorias de análise e interpretação das respostas, NOTA 23).

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7. Restituir à observação metódica e sistemática seu primado epistemológico (p. 58).

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8. Uso da analogia: modelo “como se”, recurso aos modelos como vigilância constante (exemplo de Weber: tipo ideal não é modelo, mas elemento de um grupo de transformações, constituindo um caso privilegiado à paralelo com Elias) à na sociologia: constitui objeto por comparação: (1) multiplicar hipóteses de analogias possíveis, para construir a família de casos que justifique o caso considerado; (2) servir-se da hipótese de analogias de estrutura entre fenômenos sociais e já formalizados por outras ciências à forma legítima

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