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A Fotografia nas Sociologia

Por:   •  25/5/2018  •  Resenha  •  447 Palavras (2 Páginas)  •  153 Visualizações

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RESUMO DE APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIO

DISCIPLINA DE MÉTODOS QUALITATIVOS DE PESQUISA

PROFESSORA TEREZA QUEIROZ

ALUNO ARISTIDES ARIEL BERNARDO

Para o uso da Fotografia nas Sociologia

        Realizei, juntamente com dois outros alunos, no dia 17 de maio de 2018 uma apresentação dos textos “A fotografia e a vida cotidiana: ocultações e revelações” e “A imagem incomum: a fotografia dos atos de fé no Brasil” do escritor e sociólogo José de Souza Martins.

        Em ambos os textos o autor propõe-se fazer uma discussão sobre os usos do documento visual e as possibilidades desse instrumento como um recurso sociológico extremamente rico para auxiliar na leitura e compreensão dos fenômenos e dos processos de interações sociais.

        Para o autor a fotografia pode auxiliar na leitura e compreensão da realidade, mas não deve ser utilizada por si só, ela seria um complemento, um recurso auxiliar. Nesse sentido também caberia aos sociólogos refletirem sobre suas limitações como forma de documentação e demarcar com segurança o seu lugar na sociologia. Como dito, portanto, a fotografia para o autor, pode acrescentar as indagações sociológicas já que a câmera e a lente permitiriam ver o que, por outros meios, não pode ser visto.

        Para Martins, ao utilizarmos a fotografia como recurso metodológico temos que ter em mente que ela não é um recurso documental totalmente realista e objetivo. A fotografia seria, também, carregada de subjetividades do fotografo no ato de fotografar, já que na imagem capturada o fotografo dispõem de escolhas de posição, ângulo, iluminação, foco e desfoque, e principalmente a escolha do que fotografar. O fotografo seria detentor de um poder simbólico muito grande, já que ele seria aquele que determina o que seria válido ser ou não fotografado, o que merece ser visto, ele cria uma seletividade de focos, hierarquiza o que é visto, o que valeria a pena, e o que deve ou não ser registrado (MARTINS, 2008).

        Mas a subjetividade embutida na fotografia vai além do fotógrafo. Podemos pensar também que a fotografia carrega a subjetividade daqueles que são fotografados, quando se trata de pessoas, e principalmente, daquele que está observando a fotografia. A percepção do observador sobre o objeto fotografado pode ser dos mais diversos.

        Ter essas sensibilidades no uso da fotografia é fundamental, portanto, para perceber até onde podemos utiliza-la, e as formas como ela reconstrói o imaginário social, pensando a vinculação entre objeto fotografado e objetivo do fotografo.

MARTINS, José de Souza. Sociologia da Fotografia e da Imagem. São Paulo: Contexto, 2008.

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