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A História Da Riqueza Do Homem

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Por:   •  9/10/2013  •  588 Palavras (3 Páginas)  •  590 Visualizações

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HISTÓRIA DA RIQUEZA DO HOMEM

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. ed. 21º. Rio de Janeiro: LTC, 1986.

Leo Huberman, em sua obra “História da Riqueza do Homem”, observa que a formação da riqueza ao longo da história ocorreu por diversas influências socioeconômicas. Huberman escreveu este livro com o objetivo de explicar a História pelo estudo da teoria econômica e, ao mesmo tempo, explicar a Economia através do estudo da História. Huberman enlaça estas duas áreas do conhecimento humano, conseguindo tornar mais inteligível a aventura do homem sobre a terra, bem como tornar patente o seu poder de transformar a vida.

Ele descreveu um dos primeiros grandes movimentos de formação da riqueza no Estado nacional: a concentração econômica, o que nos remete ao período colonial, quando todo ouro extraído do nosso país (quando colônia) era encaminhado à metrópole, Portugal. São inúmeros os exemplos de centralização econômica, mas o interessante é percebermos que, ao longo do tempo, o modelo de concentração econômica se transformou, se aperfeiçoou, se modernizou, mas continuou gerando desigualdades crescentes.

As desigualdades sociais e a concentração econômica, estudadas por Hurberman, nos remetem a mais dois desafios: 1) como vamos criar processos de geração de riqueza que sejam menos centralizados e, 2) como evitaremos que esta riqueza gere benefícios acumulados em grande escala para uma parte do planeta, excluindo a outra. O autor fundamenta uma análise histórica e social para ilustrar a transição da riqueza na sociedade através do tempo e dimensionar o comportamento e influências da mesma na economia.

Conhecendo melhor a transição do período feudal para o capitalismo, notamos a grande parcela que o dinheiro, utilizado de forma correta, teve na sociedade. O crescimento social se deve inteiramente ao avanço econômico. O dinheiro centralizado nas mãos de poucos e com pouca informação a seu respeito, de nada adianta; é preciso conhecimento e aplicação deste para então acontecer a evolução que nos trouxe até hoje e que continuará crescendo. O movimento do dinheiro acarretou o surgimento de novas classes sociais, direitos antes inexistentes, busca por poder e revoluções. Porém, foi através desse movimento que aconteceu o equilíbrio social.

O dinheiro gerou influência direta na formação de um povo, através do sentimento de poder que este gera. O capitalismo por sua vez, como sistema no qual estamos mergulhados hoje, apresenta várias faces, principalmente de crueldade, pois o lucro vem do fato de o trabalhador – cuja força de trabalho é comprada pelo capitalista, dono dos meios de produção – receber um salário menor do que o valor da coisa produzida. Entendemos, então, o motivo pelo qual se criou o velho ditado que afirma ser “o dinheiro o causador de todos os males”. Portanto, o dinheiro não é a única forma de capital. Um industrial de hoje pode ter pouco ou nenhum dinheiro, e não obstante ser possuidor de grande volume de capital, o qual

aumenta na medida em que ele compra a força de trabalho. Concluímos, então, que o dinheiro só se torna capital quando usado com o intuito de adquirir mercadorias ou serviços, a fim de vendê-las para obtenção de lucro, sendo ele uma única forma de capital.

Ao término desta obra, podemos

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