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A Humilhação Social

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Por:   •  16/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.854 Palavras (8 Páginas)  •  200 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação à Distância – CEAD

Psicologia Social

Acadêmicos:

Maria Elizete Dos Santos Moraes- RA: 386454

Marta Rosangela Medeiros - RA: 351651

Renata Daiana Farias de Moraes - RA: 351450

Solange Aparecida de Almeida - RA: 394900

Tania Borges de Albemaz - RA 351465

Teoria do Serviço Social

Professores EAD: Prof. Lindolfo A. Martelli.

Professor/Tutor Presencial: Deise Puntel

Pólo IACS Taquara - RS

3º Semestre - Serviço Social

Introdução

Neste trabalho da Humilhação Social vamos abordar a situações de inferioridade, humilhação de invisibilidade de pessoas que trazem de herança a falta de estimulo e ajuda para buscarem uma vida um pouco mais digna, e que o capitalismo sempre falou mais alto e mesmo que se busquem formas de reverter esse tipo de vida serviçal e tirando o direito de uma educação, de uma remuneração justa, de direitos básicos.

A Humilhação Social

A Humilhação social é um problema político, a psicologia social e os seus temas incidem sobre problemas intermediários, difíceis de considerar apenas pelo lado do indivíduo, ou apenas pelo lado da sociedade. Podemos então dizer que este é o caso para o problema da humilhação social, que sem dúvida se trata de um fenômeno histórico.

A humilhação social é sofrida por uma sociedade com grandes desigualdades políticas, que indica a exclusão de uma classe social. Ela conhece determinações econômicas e trata-se de um fenômeno ao mesmo tempo psicológico e político.

Hoje em dia no mundo em que vivemos se olharmos ao nosso redor veremos a pobreza cada vez mais aumentando em todos os países de uma forma geral. Então o que se dizer de uma sociedade onde poucos têm muito e muitos tem pouco, é partir daí que a sociedade de baixa renda tende-se a submeter-se a vários tipos de humilhação. Isso geralmente acontece em grandes cidades onde pessoas migram à procura de emprego, e de uma vida melhor, mas que na sua maioria é uma grande ilusão social.

A nossa realidade é tão desigual onde uns têm a possibilidade do acesso a todos os bens culturais, que oferecem o desenvolvimento e a possibilidade de uma valorização maior perante a elite dominante, enquanto isso outros ficam tentando transformar sua realidade, que é carregada de desvalor.

Invisibilidade

A invisibilidade tem sua origem principal o antagonismo das classes com suas enormes diferenças sociais. As desigualdades ocorreram e ocorre durante toda a formação da sociedade, ela acontece quando a distribuição de renda é feita de forma que a maior parte fica nas mãos de poucos e a invisibilidade está presente em todo esse processo, e principalmente nos trabalhos mais precários, em profissões onde os trabalhadores oferecem apenas o corpo como ferramenta de trabalho.

Segundo dados da ONU o Brasil é o quarto país mais desigual da América Latina em distribuição de renda. A ONU aponta como principais causas da desigualdade a falta de acesso à educação, uma política fiscal injusta, os baixos salários e a dificuldade de dispor de serviços básicos, tais como saúde, saneamento e transporte. Para Marx “o poder de dominação é o que dá origem ás desigualdades”.

Para COSTA as “relações trabalhistas influem a deixar de enxergar os sujeitos como seres transformadores e pensantes, tornando os homens-ferramenta”. Costa para compreender o seu objeto de estudo ele não apenas acompanha e observa seu objeto, ele se torna um deles, acompanhou durante um longo tempo (+ou- 8 anos) a rotina dos garis da USP e pode caracterizar e vivenciar sentindo na pele as dificuldades enfrentadas diariamente por essa classe tão desprezada socialmente. Durante o processo da sua pesquisa também sofreu com a invisibilidade, chegando a não ser reconhecido por seus colegas.

No intervalo entre as aulas no Instituto de Psicologia, foi preciso que passasse por dentro do prédio daquela faculdade. Imaginei, então, que vestindo aquele uniforme ali incomum [...] fosse chamar a atenção de toda a gente [...] Não fui reconhecido [...] Nenhuma saudação corriqueira, um olhar, sequer um aceno de cabeça. Foi surpreendente. Eu era um uniforme que perambulava: estava invisível [...] (COSTA, 2004, p. 58).

O termo invisibilidade social foi criado pela sociologia para definir pessoas ou grupo a margem da sociedade, os problemas e a existência deles deixam de ser vistos pelas outras pessoas, tornando dessa forma invisíveis, fazem parte do nosso cotidiano, mas muitas vezes não os vimos. Impulsionados pela correria do dia a dia, que a invisibilidade ocorre, na maioria das vezes nem mesmo o ser invisível se dá conta da sua degradante situação, isso precisa mudar, seja com um olhar, um sorriso se dirigir as pessoas como parceiras desse processo que estamos vivendo que é de construir um mundo melhor.

É necessário intensificar as políticas públicas para resolver a questão da invisibilidade social, buscar garantir a inclusão desses excluídos.

Humilhação Social

Em pleno século XXI convivemos com um auto índice de pessoas que passam ou já passaram por alguma humilhação social; sendo que o ambiente de trabalho é um dos locais em que mais ocorre esta maldade.

Este fato é percebido na pesquisa realizada por Fernando Braga da Costa quando estudante da disciplina de Psicologia ll, na Universidade de São Paulo, em que ele exerceu a função de gari e vivenciando sua rotina que é resumida em varrer ruas e calçadas, limpar lixeiras, capinar e recolher lixos.

Conforme Fernando Braga da Costa relata, nesse trabalho sem qualificação e totalmente subalterno, os garis se tornam pessoas invisíveis diante das várias pessoas que cruzam com eles diariamente, sem ser percebido e se sentindo humilhado,

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