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A IMPORTÂNCIA DO ENSINO PRÁTICO DE CIÊNCIAS NO FUNDAMENTAL II

Por:   •  17/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  7.201 Palavras (29 Páginas)  •  365 Visualizações

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INSTITUTO DE ESTUDOS E PESQUISAS VALE DO ACARAÚ- IVA[pic 1]

CURSO DE LICENCIATURA ESPECÍFICA EM BIOLOGIA

MARIA DE FÁTIMA MOURA SOUZA

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO PRÁTICO DE CIÊNCIAS NO FUNDAMENTAL II

ORIENTADORA: PROF (a) RAQUEL DE SOUSA CARVALHO

ITAPIPOCA/CE

2010

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MARIA DE FÁTIMA MOURA SOUZA

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO PRÁTICO DE CIÊNCIAS NO FUNDAMENTAL II

Artigo apresentado ao Curso de Graduação em Licenciatura Específica em Biologia como parte dos requisitos para a obtenção de Título de Licenciatura em Biologia da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, sob a orientação da Profª. Raquel de Sousa Carvalho.

ITAPIPOCA/CE

2010

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO PRÁTICO DE CIÊNCIAS NO FUNDAMENTAL II

Orientada – Maria de Fátima Moura Souza - Aluna do Curso de Licenciatura Específica em Biologia – E-mail: mm_ad2009@hotmail.com

Orientadora – Profª. Raquel de Sousa Carvalho - E-mail: raquellcarvalho@yahoo.com.br

RESUMO: O ensino de ciências nas séries finais do Ensino Fundamental da E.E.B. Antônio Tabosa Braga, possui algumas dificuldades em relação às atividades práticas. Algumas são atribuídas à falta de local apropriado como laboratórios específicos e a falta de material. Outra diz respeito ao fato de contar com uma professora polivalente, graduada em pedagogia e também responsável pelo ensino de outras árias do conhecimento. O presente trabalho teve como objetivo saber por parte dos educandos, que importância os mesmo atribuem ao Ensino Prático de ciências e verificar quais os empecilhos que impede de haver aulas práticas, por qual razão o professor não ministra aulas experimentais no ensino fundamental. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevista e aplicação de questionários a alunos do 9º ano do fundamental da E.E.B. Antônio Tabosa Braga. A entrevista foi informal com a professora que não valeu como amostra, porem, confirma a percepção dos alunos. Os resultados foram prudentes e categórico ao constatar que, apesar das dificuldades existenciais por parte do ambiente físico da escola, falta disponibilidade da professora em requerer meios de encontrar atividades que limitam a demonstrar aos alunos, fatos e fenômenos com a finalidade de motiva-los e ilustrar sua exposição e buscar alternativas para desenvolver as habilidades e competências de cada um.

PALAVRAS – CHAVE: Atividades Práticas. Ensino de Ciência. Ensino Prático.

1 . INTRODUÇÃO

        A falta de ensino prático inibe o aluno de desenvolver habilidades intelectuais, uma vez que, não se proporcionam melhores oportunidades o educando de obter e processar informação, para que seja um ser construtor do próprio conhecimento e tornado-se agente do seu aprendizado. As atividades práticas ainda constituem uma novidade e essa é a realidade de muitas escolas, é o caso da Escola de educação Básica Antônio Tabosa Braga.

        Nas últimas décadas ocorreram muitas mudanças na educação brasileira na busca de desenvolver no aluno competência e prepará-lo para entender e transformar o mundo em que vive. A elaboração, adoção e socialização dos Parâmetros Curriculares de  Nacionais (PCNs),  foi uma grande conquista para a educação brasileira. Houve padronização na indicação dos conteúdos curriculares. Os currículos são sugeridos para todos. Esses documentos mostram as necessidades da sociedade (CHIBLI, 2003).

        Os currículos de ciência estão focalizados nos conteúdos teóricos e não práticos, tendo como referência a lógica própria da ciência. E é importante ensinar algo de prático nas aulas de ciências, sendo essa uma das melhores formas de melhorar a educação (PRAIA et al., 2007).

        Grande parte dos especialistas propõe que haja uma substituição das aulas expositivas e dos livros didáticos por aulas experimentais, pois há uma maior exploração do ambiente e o aluno começa a pensar sobre o assunto ( POSSOBOM et al., 2002).

        Diante disto, justificar-se a importância do ensino prático de ciência como ferramenta auxiliar ao processo ensino – aprendizagem ou como sendo o próprio processo da construção do conhecimento científico, na contribuição positiva no processo de formação do cidadão.

        O presente trabalho teve como objetivo saber por parte dos educandos, que importância os mesmo atribuem ao Ensino Prático de Ciências e verificar quais os empecilhos que impede de haver aulas práticas, por qual razão o professor não ministra aulas experimentais no ensino fundamental II, deve ser norteado pelo fato de possibilitar ao educando o desenvolvimento de uma visão científico crítica do mundo em que vive. Vale destacar, que o entendimento das razões objetivas que justificam e motivam o ensino desta disciplina, poderá ser alcançado abandonando -se aulas tradicionais, baseadas na simples memorização de nomes e fórmulas, tornando-os vinculados ao conhecimento e conceitos do dia-a -dia do aluno.

2.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

        A humanidade vive uma era de transição, a ciência que desde muito tempo é responsável pela forma de informação que necessita de acesso quase instantâneo (BEVILACQUA e SILVA, 2007). A criança e o  jovem não têm tempo nem estímulo de vivenciar essas informações, já que rapidamente são substituídas por outras.

        No Brasil, o ensino de ciências foi estabelecido somente a partir do século XX, mais significativo principalmente na década de 60, ele foi introduzido e desenvolvido sempre sob  o parâmetro de outras disciplinas, onde o professor explana o conteúdo destacando as características positivas, ignorando as negativas, com base em livros estrangeiros (europeus) e experimentos que só confirmavam uma teoria exposta ( DELIZOICO e ANGOTTI, 1991).

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