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A IRISINA COMO UM POSSÍVEL TRATAMENTO PARA DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Por:   •  19/10/2022  •  Artigo  •  328 Palavras (2 Páginas)  •  52 Visualizações

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A IRISINA COMO UM POSSÍVEL TRATAMENTO PARA DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Priscila de Jesus Brito1 Kleiton Luis de Oliveira Souza¹

1Universidade Federal da Bahia

Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é a patologia neurodegenerativa mais frequente associada à idade, aumentando gradativamente manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas. Assim, a doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos, e 40% acima de 80 anos. O sintoma inicial é caracterizado pela perda progressiva da memória recente. Na evolução da doença, outras alterações acontecem na memória e na cognição. Esses sintomas são com frequência acompanhados por distúrbios comportamentais, dentre eles agressividade, depressão e alucinações. Uma nova esperança no tratamento é o estudo do hormônio irisina, uma miocina, i.e. Peptídeo-hormônio produzido principalmente em células musculares, derivado da clivagem da FNDC5 – fibronectina tipo III, localizada nas membranas celulares destas. No momento da prática de exercícios, está fibronectina é clivada, gerando, como subproduto, a irisina.

Objetivos: O objetivo deste resumo foi analisar, na literatura médica, como a irisina pode ser um possível novo tratamento para a doença de Alzheimer.

Metodologia: Foi feita revisão da literatura por meio dos repositórios PUBMED e SCIELO e dos descritores: Doença de Alzheimer, Irisina, tratamento, idosos.

Revisão: A irisina é um importante mediador dos efeitos benéficos do exercício, capaz de se opor à falha sináptica e ao comprometimento da memória na DA, visto que impedem toxinas responsáveis pelas alterações neurodegenerativas que levam ao desenvolvimento da doença se liguem aos neurônios. Outrossim, ela promove alterações químicas nos neurônios, resultando na melhora da memória. Assim, é necessário aprofundar estudos sobre como a irisina atua para impedir que os neurônios sejam atacados pelas placas de β amiloide que são características da doença.

Conclusões: A irisina é um importante fator na prevenção e melhora cognitiva em indivíduos suscetíveis à DA, podendo promover efeitos benéficos mesmo naqueles doentes. Por isso, há uma grande probabilidade de haver benefício em suplementar este hormônio em pacientes com DA.

Palavras-Chave: Irisina, Doença de Alzheimer, Tratamento, Hormônio

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