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A Importância da filosofia na formação do pensamento de Marx

Por:   •  4/6/2018  •  Resenha  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  216 Visualizações

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  1. Explique a importância da filosofia na formação do pensamento de Marx.

Para entendermos a importância da filosofia no desenvolvimento da ideologia Marxista precisamos entender o conceito base de filosofia. Dentre as explicações presentes nos dias atuais, encontramos a seguinte definição: “Filosofia é o estudo das questões gerais e fundamentais relacionadas com a natureza da existência humana; do conhecimento; da verdade; dos valores morais e estéticos; da mente; da linguagem, bem como o universo em sua totalidade.” Desse modo, perceber a filosofia como forma de compreendermos os pensamentos, atitudes e comportamentos sociais ou individuais é a porta que precisamos atravessar para relacionar as causas aos fatores. Logo, o pensamento de Marx se mostra absorto na filosofia em todos campos, citando assim: o pensamento econômico o pensamento político e a filosofia hegeliana (muito influente em Marx). Levando em consideração o saber, a consciência, a ciência como forma de libertação da superficialidade. Processos esses que se dão pela Dialética, que mormente é “a experiência que a consciência tem de si mesma”.

Em consideração, a interação social depende das compreensões de linguagem, empatia e aceitação de cada um como uma existência independente. Assim sendo, as organizações de diferentes grupos de uma comunidade podem ser compreendidas ao analisarmos sua maneira de coexistirem entre si e o modo como agem de acordo com seus interesses. Em termos banais, para compreendermos os movimentos multifacetados dos cidadãos precisamos entender a forma de pensar daquele grupo. A luta de classes, ponto importante nas obras Marxistas, se resume em: necessidades de muitos, contra privilégios de poucos. Marx apresenta um entendimento de que a injustiça se faz presente onde os donos dos meios de produção usurpam os proletariados, dessa forma, as iniciativas de movimentos coletivos são necessárias para que essa desigualdade seja combatida.

Marx busca fontes ou bases para seus estudos na chamada vertente de pensamentos hegelianos. Que por sua vez, é extremamente pluralizada em áreas filosóficas. Segue adiante um trecho retirado da obra “Marx a Filosofia e a Economia Política” de PAULA, João Antonio. A leitura da História da Filosofia de Hegel por Marcuse nos apresenta o essencial destas apropriações hegelianas: 1) com Parmênides ele descobre o ser; 2) com Platão o universal; 3) com Aristóteles o conceito; 4) com os epicureos e os céticos o sujeito; 5) com os Neoplat6nicos a Idéia Concreta; 6) com o pensamento moderno Descartes, Spinoza e Leibnitz a Idéia como Espírito; 7) com Kant e Fichte a Subjetividade Infinita; Hegel é a descoberta do absoluto conteúdo idêntico à absoluta forma.”

Destarte, a filosofia teve forte influência na formação no pensamento  de Marx compondo Práxis e Alienação, que são linhagens centrais da estrutura filosófica de Karl Marx.

Explicar melhor a dialética – a noção de materialismo

Dialética – noção de apropriação, desconstrução e superação

Dialética x materialismo

  1. Explique a relação entre modo de produção e formação econômico social em Marx.

Ao modo de produção capitalista corresponde essencialmente uma relação social “entre duas classes”. Destas, uma [a burguesia], por ter o “monopólio dos meios de produção e do dinheiro”, explora a outra [a classe trabalhadora], que não é proprietária de nada exceto a sua “força de trabalho” que se vê forçada a vender este ‘’produto’’ humano. O “objetivo da produção é aqui o objetivo da burguesia: a criação de mais-valia para a acumulação privada de capital, não a satisfação das necessidades da maioria dos membros da sociedade, na produção social da sua vida, os homens entram em determinadas relações, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a uma determinada etapa de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais.” As relações sociais são influenciadas pelo modo de produção devido aos comportamentos ou dependências gerados por essa separação entre mais favorecidos ou menos favorecidos. As classes chamadas por Marx de classe dominante (donos dos meios de produção) e a classe que se vê obrigada a vender sua força de trabalho para sobreviver (proletariado ou sem posses dos meios de produção) criam entre si um elo mesmo que involuntário de dependência e posteriormente uma possível submissão, onde Marx a nomeia de alienação. O trabalhador ao se ver refém do sistema econômico capitalista, torna-se subordinado aos que possuem os meios de produção e passa então a existir diferenças de patamares sociais.

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