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A Influencia Do Contexto Socio Territorial Na Educaçao Escolar Das Crianças

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Por:   •  27/12/2013  •  4.111 Palavras (17 Páginas)  •  359 Visualizações

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Índice

Resumo 2

Introdução 3

Avaliação Diagnóstica segundo Cristina de Robertis 4

Definição dos termos 4

Caracterização da avaliação diagnóstica 4

A avaliação diagnóstica está centrada nas dificuldades a resolver 4

A avaliação diagnóstica é um processo contínuo e dinâmico, é sempre provisória 5

A avaliação diagnóstica é um procedimento subjectivo do trabalho social 5

A avaliação diagnóstica é um procedimento ético 6

A avaliação diagnóstica é partilhada com as pessoas 6

Diferentes tipos de avaliação diagnóstica 6

Classificação consoante o conteúdo 6

Classificação segundo o desenvolvimento no tempo 7

O conteúdo da avaliação diagnóstica 8

Referências para construir uma grelha de avaliação diagnóstica 9

Caso Prático 13

Avaliação Diagnóstica do caso apresentado segundo Cristina De Robertis 13

Conclusão 16

Bibliografia 17

Resumo

Entende-se a avaliação diagnóstica como um processo contínuo e dinâmico, isto é, uma prática realizada pelo Assistente Social, em que se pretende avaliar a situação e a pessoa, de forma a compreendê-la o melhor possível, para que seja possível intervir de forma eficaz.

A avaliação diagnóstica centra-se nas dificuldades a resolver e deve ser partilhada com os utentes. É um processo ético e subjectivo do assistente social e pode ser classificada consoante o conteúdo ou segundo o desenvolvimento no tempo.

Após o surgimento do pedido, é construída uma grelha de avaliação, onde se procura introduzir dados relativos ao problema, esta serve de instrumento de orientação para o trabalho do assistente social.

Palavras-chave: Assistente Social; Avaliação Diagnóstica; Utente; Pedido; Problema.

Introdução

Ao longo de todo o processo de diagnóstico social, o trabalho do Assistente Social é tentar conhecer o problema/situação, compreendê-lo e agir em função do mesmo. Este procura avaliar da maneira mais exacta, a situação social da pessoa e a sua personalidade.

Entende-se que não é possível conhecer, compreender e agir sobre um dado problema sem o avaliar ao mesmo tempo, pois quando o Assistente Social está a fazer o diagnóstico de uma dada situação, está a avaliar essa mesma situação, está a fazer uma apreciação enquanto perito.

A escolha da autora, prende-se com o facto de esta também relacionar a fase da avaliação com a fase do diagnóstico social.

Ao longo deste trabalho serão apresentadas as características, os diferentes tipos e o conteúdo da avaliação diagnóstica, segundo a autora escolhida, a saber, Cristina de Robertis.

I - Avaliação Diagnóstica segundo Cristina de Robertis

Definição dos termos

Em Serviço Social, muitos dos autores dividem a avaliação diagnóstica em dois procedimentos: “compreender de quê e de quem se trata e enunciar hipóteses de trabalho que designam diagnóstico psicossocial ou balanço psicossocial” e “medir o caminho percorrido na acção, as mudanças produzidas e o grau de resolução dos problemas, que designam avaliação dos resultados ou avaliação periódica ou ainda dos problemas.” (Robertis, 2011:107)

O conceito de diagnóstico, em Serviço Social, refere-se ao conhecimento sobre uma determinada situação que é investigada com o objectivo de a conhecer para mais tarde poder delinear uma intervenção.

Para Robertis (2011:108) “avaliar significa (…) apreciar de forma aproximada, dar uma opinião sobre alguma coisa” (...).

Avaliação Diagnóstica refere-se a uma prática realizada pelo Assistente Social, esta avalia a situação e a pessoa de forma a compreende-a o melhor possível, para poder intervir da melhor forma para ser eficaz, ou seja, “é necessário conhecer e compreender para agir” (...). (Robertis, 2011:108)

No entanto, antes de chegar à fase da avaliação diagnóstica é necessário realizar uma análise do conjunto da situação, tendo como base os factores internos, externos, subjectivos e objectivos da mesma. Esta análise, pretende relacionar todos estes factores e em destacar, também, situações “constantes” (problemas enraizados por falta de respostas para os solucionar) e “variáveis (os pontos fortes, positivos para o sujeito; os pontos fracos, negativos fontes de insucessos ou de sentimentos de insucesso; os recursos da envolvente)”. (Robertis, 2011:109).

Caracterização da avaliação diagnóstica

A avaliação diagnóstica está centrada nas dificuldades a resolver

Conforme o autor, a avaliação diagnóstica advém de um projecto de intervenção. É um instrumento que permite melhorar o trabalho. A avaliação diagnóstica deve estar focada nas dificuldades a resolver num primeiro momento de contacto com o indivíduo.

Se a avaliação não estiver delineada desta maneira, há a possibilidade de se perder muito tempo à procura de dados da situação: uma investigação de todas as formas do problema e dos indivíduos em causa fornece-nos um conhecimento importante, por vezes muito vasto, mas não necessariamente útil, pois poderemos perder do nosso campo de visão o indivíduo interveniente.

“Esta coleta dos dados deve ser tratada de forma a desembocar numa formulação dos problemas. No caso contrário, é grande o risco de resultar numa acumulação de informações com as quais não se saberá o que fazer, de seguida, para passar ao estádio das decisões.” (Robertis,2011:109)

A avaliação diagnóstica é um processo contínuo e dinâmico, é sempre provisória

Conforme o autor, a vida de um indivíduo é uma constante mudança. Tal

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