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A Influência Da Publicidade No Consumo

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Por:   •  19/2/2014  •  704 Palavras (3 Páginas)  •  625 Visualizações

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Outra relevante questão a ser discutida no âmbito social é a influência da Publicidade nas relações de consumo, seu real reflexo na vida do consumidor, ou seja, como isso afeta sua satisfação e sua consagrada busca pela felicidade.

A constante evolução dos meios de comunicação permitiu a mensagem publicitária, percorrer de forma mais ampla e célere na esfera social, alcançando uma nova dimensão e atuando intensamente nos costumes e padrões do seu destinatário, apresentando o produto e sua finalidade.

Portanto, podemos constatar que a Publicidade é o link entre a produção e o consumo, nesse sentido ela age de modo informativo e de maneira persuasiva, criando um paralelo entre a abundância dos bens de consumo com o bem-estar e a auto-realizacao. A promoção dos produtos, agora, se confunde com a divulgação de valores, de culturas e de ideologias. Nessa corrente percebemos que, “o mundo virtual da publicidade interfere no mundo real das pessoas como um vírus que ataca os computadores e faz deletar propostas inteiras de vida e olvidar valores hauridos desde o limiar da existência”.[xii]

Se pensarmos nos países pobres ou aqueles que possuem uma maioria de excluídos, percebemos que essa prática é infinitamente mais prejudicial do que o parâmetro normal, seus efeitos são verdadeiramente devastadores, funcionam como uma bomba de efeito moral, desencadeiam uma perseguição desenfreada ao sonho de consumo e ainda favorecem uma possível conduta criminosa, principalmente nos jovens desiludidos, desempregados e desafortunados, que por fim procuram um meio de compensação para esses desejos não satisfeitos, nesse rol alternativo temos as drogas, as gangues, a rebeldia, a violência, o baixo aproveitamento escolar, dentre outros fatores que oneram o futuro coletivo social.

O Brasil pode facilmente ser enquadrado no exemplo acima citado, não bastasse toda essa complexidade, ainda enfrentamos outros dilemas, como por exemplo modelos diversos do nosso plano cultural e étnico, muito comum percebermos nos veículos de venda tipos físicos extremamente fantasiosos para nosso mercado, muito mais condizente com a realidade do velho continente, como se habitássemos países nórdicos e fossemos todos contemplados com atributos de Apolo, nesse sentido, etnias e crenças são desprezadas e folclorizadas. O que parece ser uma questão banal, ao contrario, torna se um problema de imagem e de identidade, tendo em vista uma sociedade diversificada por raças e etnias. Não menos grave é a exploração da figura da mulher, usada de forma apelativa no intento de vincular a imagem corporal feminina ao produto, em detrimento ao intelecto da modelo, fato que gera novas complicações sociais, como a prostituição, a pedofilia e violência doméstica, afora o preconceito.

Conclui-se que provavelmente o consumismo não existiria sem sua ferramenta principal, a notória Publicidade, e é por seu intermédio que se desenvolvem novos padrões de consumo, surgem novos estilos de vida e conseqüentemente afloram-se novas necessidades, não somente físicas e psicológicas, mas principalmente psicossociais. Com propriedade Nalini afirma que “atuando a serviço da sociedade de consumo a publicidade é a melhor escola do hedonismo”.[xiii]

Há quem diga que o poder da Publicidade já está acima do livre poder de escolha, que o ser humano não tem condições de optar pelo

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