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A Criança e o Consumo - Publicidade e Propaganda

Por:   •  26/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.875 Palavras (16 Páginas)  •  432 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
FACULDADE DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

BRUNA ALENCAR
BRUNA TREVISAN
ISABELLA QUEIROZ
MARIA JÚLIA FERRAIOLO
MICHELLE BONGANHA
PALOMA BRUNI

A CRIANÇA E O CONSUMO

CAMPINAS
2015


BRUNA ALENCAR
BRUNA TREVISAN
ISABELLA QUEIROZ
MARIA JÚLIA FERRAIOLO
MICHELLE BONGANHA
PALOMA BRUNI

A CRIANÇA E O CONSUMO

[pic 1]

CAMPINAS
2015


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        

1 O DESENVOLVIMENTO E A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA        

2 A SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA        

3 A CRIANÇA, A MÍDIA E A PROPAGANDA        

4 A CRIANÇA, AS BRINCADEIRAS E OS BRINQUEDOS        

4.1 JOGOS DE PAPÉIS        

4.2 BRINCADEIRAS EXPLORATÓRIAS        

4.3 CONSUMO NO BRASIL        

5 O PROCESSO DE DECISÃO DA FAMÍLIA        

6 A CRIANÇA E A FAMÍLIA BRASILEIRA        

6.1 O PERFIL DA FAMÍLIA BRASILEIRA        

6.2 CONSUMIDOR PRÉ-ADOLESCENTE AMA TECNOLOGIA        

6.3 INFLUÊNCIA DA TELEVISÃO NA OBESIDADE INFANTIL        

CONCLUSÃO        

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA        


INTRODUÇÃO

1 O DESENVOLVIMENTO E A APRENDIZAGEM DA CRIANÇA


        Com o intuito de explicar o comportamento de consumo da criança, ou seja, como ela escolhe, influência a compra e usa produtos de consumo, pesquisadores concentraram-se em quatro áreas de conhecimento: desenvolvimento e aprendizagem, socialização, decisão de compra da família e influência da propaganda.

         Tendo a psicologia como aliada para o estudo das teorias de desenvolvimento e aprendizagem encontramos os aspectos:

  • físico-motor – fase de crescimento orgânico e maturação neurofisiológica;
  • intelectual – capacidade de pensamento e raciocínio;
  • afetivo-emocional – modo do indivíduo integrar as suas experiências;
  • social – maneira como reage diante de situações que envolvam outras pessoas.

         Atualmente a teoria mais aceita é de que o desenvolvimento se constrói a partir da interação do indivíduo com o ambiente sociocultural, distanciando-se assim do pressuposto tradicional que defende que o indivíduo e o ambiente são separados e não relacionados. A partir dessa perspectiva, concluímos que o ser humano não pode ser considerado como um algo exclusivo destituído de sentimentos e vontades próprias e sim pensado como uma combinação de dois tipos de fatores: os genéticos e os ambientais.

         Dentro das teorias do desenvolvimento humano, o psicólogo suíço Jean Piaget que defende que as crianças não são um adulto em miniatura, por isso as apresenta como pessoas com características próprias de sua idade, divide o crescimento da criança em quatro estágios:

  1. Sensório-motor (0 a 2 anos): estágio em que a criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos físicos que fazem parte de seu meio.
  2. Pré-operatório (3 a 6 anos): fase de desenvolvimento da inteligência simbólica.
  3. Operatório-concreto (7 a 11 anos): momento em que começam a lidar com conceitos abstratos como por exemplo números, relações de tempo, espaço, velocidade, entre outros.
  4. Operatório-formal (12 a 15 anos): período da adolescência, caracterizado por uma série de mudanças corporais e psicológicas.

         Outro teórico que apresentou uma teoria diferente sobre o desenvolvimento humano foi Vigotsky, que defendia que a origem do pensamento e aprendizado está nas interações que os indivíduos desenvolvem com os outros. Essa perspectiva foi então denominada como sociointeracionista, pois é baseada no pressuposto de que as funções psicológicas são formadas com base nas relações sociais. As teorias de Piaget e Vigotsky integram então o conjunto das teorias da aprendizagem que apresentam as teorias cognitiva, behaviorista e a da aprendizagem social.

         

2 A SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA


        
A psicologia social estuda o indivíduo como ser social, a partir disso seus conceitos são utilizados para entender como as relações sociais e familiares influenciam no desenvolvimento da criança.

        A socialização faz com que a criança adquira crenças, valores, normas, conhecimentos e habilidades de modo que se tornem membros ativos da cultura e da sociedade. Essa prática é dada como função da família, escola, e outras instituições sociais.

        O processo de socialização provém de três fatores: os de background (características individuais), os agentes de socialização (familiar, professor, colega), e os mecanismos de aprendizado (possui dois tipos: a modelagem, que é o modo de aprender por meio da observação do comportamento dos outros; e a aprendizagem, que é o modo de aprender por meio da fala, escrita e leitura).

        A família é considerada como base universal das sociedades que cumprem sua função social a partir de suas condições históricas e mudanças sociais. Sua função social é transmitir os valores culturais, e as ideias predominantes na sociedade. A partir disso, ela socializa as novas gerações segundo os padrões hegemônicos de valores de conduta, atuando no desenvolvimento global da criança.

        Além da família, outros agentes socializadores, como instituições educacionais e os meios de comunicação, compartilham da mesma função de atuar no desenvolvimento da criança.

        O ambiente social também influi na infância e adolescência, porém de uma forma variável devido às relações que possuem com ele. O ambiente muda na visão de uma criança, ou adolescente, na medida em que ele começa a viver, ou seja, expandir seus olhares diante do mundo.

        Um processo que está totalmente ligado e simultâneo ao de socialização, é a enculturação, ou seja, é um processo de aprendizagem de uma cultura, ou seja, de novos conhecimentos, linguagens, valores, normas, símbolos, hábitos e comportamentos associados à vida coletiva e interações sociais. A diversidade cultural faz com que a criação da criança seja feita de modos diferentes. A variedade de interações desenvolvidas pela família mostra que o desenvolvimento da pessoa não pode ser isolado do familiar, se dando a partir do meio de comunicação. Muitos comportamentos infantis são copiados do comportamento de seus pais, por meio da observação.

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