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A Natureza à Margem Da Lei

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Por:   •  19/4/2014  •  330 Palavras (2 Páginas)  •  463 Visualizações

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CONCLUSÕES:

A sorte do planeta e da humanidade são indissociáveis. Antroposfera e biosfera são solidárias, de forma que a injustiça das relações sociais gera a injustiça das relações da natureza.

O primeiro índice de mau desenvolvimento, sinal de miséria e causa de pressão sobre o ambiente, é a explosão demográfica. Este afluxo de população nova, em busca de trabalho ou simplesmente de meios de subsistência, traduz-se pela conquista maciça de zonas ecologicamente mais frágeis. Desencadeia-se, assim, um círculo cada vez mais vicioso, gerando a degradação dos recursos naturais, uma miséria acrescida que, por seu turno, gera uma pressão cada vez amis destrutiva sobre os meios já fragilizados.

As fontes tensão se multiplicam, a rarefacção dos recursos naturais e a degradação de meios de vida investidos por populações cada vez mais numerosas, geram riscos sérios de um novo gênero, os conflitos verdes, cujos sinais percursores são anunciados por essas cortes de pessoas, errando à procura de um lugar onde estabelecer-se: os refúgios ecológicos.

De um lado, uma cultura tradicional, respeitadora do ambiente e fonte de subsistência para populações locais, do outro, a intrusão de poderosos interesses econômicos, traduzindo-se pela destruição de centenas de milhares de hectares de florestas. O que equivale dizer que o meio injusto não é fruto do acaso ou da fatalidade; ele resulta, pelo contrário, de desequilíbrios econômicos e sociais perfeitamente identificáveis.

As medidas protecionistas adotadas pelos países ricos, bem como o subvencionamento exagerado da agricultura ocidental, contribuem, bem entendido, para este empobrecimento dos países do sul.

Uma vez que o meio é uma realidade global, será necessário reconhecer, igualmente, que o consumo excessivo praticado no hemisfério norte não apenas implicará consequências negativas no hemisfério sul como tornará simplesmente impossível o acesso de todos aum modo de vida equiparável.

Um coisa é certa: a responsabilização em relação às gerações futuras e a elaboração de um patrimônio natural comum, começam aqui e agora. Eles não têm outro advogado de defesa que não o cidadão, o utilizador e o consumidor que nós somos.

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