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A PESQUISA QUALITATIVA EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: EVOLUÇÃO E DESAFIOS

Trabalho Escolar: A PESQUISA QUALITATIVA EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS: EVOLUÇÃO E DESAFIOS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/9/2013  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  5.057 Visualizações

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A PESQUISA QUALITATIVA EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS:

EVOLUÇÃO E DESAFIOS

Antonio Chizzotti

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - Brasil

RESENHA CRÍTICA

Pela leitura do artigo, “A pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais: evolução e desafios” do autor Antonio Chizzotti (2003) pode observar que este texto procura discutir a viabilidade desta forma de pesquisa qualitativa onde este reflete sobre a importância deste tipo de pesquisa na área das ciências humanas e sociais.

Inicialmente, o autor aborda que a pesquisa qualitativa aborda um campo transdisciplinar que envolve as ciências humanas e sociais, onde discuti que esta assume tradições e multiparadigmas de análise, derivadas do positivismo, da fenomenologia, da hermenêutica, do marxismo, da teoria crítica e do construtivismo, e adotando multimétodos de investigação para o estudo de um fenômeno situado no local em que ocorre e procura tanto encontrar o sentido desse fenômeno quanto interpretar os significados que as pessoas dão a eles.

Nas palavras do autor verifica-se que o termo qualitativo implica uma partilha densa com pessoas, fatos e locais que constituem objetos de pesquisa onde procura tirar desse convívio significados visíveis e latentes que somente são observados com atenção sensível, onde o pesquisador interpreta os significados de sua pesquisa.

Segundo o autor, a evolução da pesquisa qualitativa delimita em cinco marcos, ainda que seus limites tenham muito de arbitrário e não possam estar confinados em datas precisas, eles podem ser: marco inicial voltado ao romantismo e ao idealismo, e às querelas metodológicas do final do século XIX, o segundo marco ocupa a segunda metade do século XX quando, impulsionada pelos estudos sócio-culturais, a antropologia constitui-se em disciplina distinta da história e procura estabelecer meios de estudar como vivem os grupos humanos, partilhando de suas vidas, no local onde vivem e como dão sentido às suas práticas e coesão ao seu grupo; o terceiro marco demarcado após a II Guerra até os anos 70, é a fase áurea da pesquisa qualitativa que se consolida como um modelo de pesquisa, a partir de cânones estabelecidos nos períodos precedentes. O autor ainda aponta que são reelaborados os conceitos de objetividade, validade e fidedignidade, procurando definir a formalização e a análise rigorosa dos estudos qualitativos ainda inspirados no discurso positivista, revestido de argumentos pós-positivistas. No quarto marco na década de 70 a 80, ampliaram-se os investimentos públicos e privados; com a expansão dos recursos e o desenvolvimento da pesquisa, das equipes de pesquisadores e centros de pesquisa universitários e institucionais surgem novas orientações e novos paradigmas, refletindo uma mudança de visão sobre a natureza da pesquisa e sua contribuição para a política e prática, gerando uma profusão de iniciativas, métodos e técnicas de pesquisa em todas as áreas do conhecimento. Por fim, segundo o autor, o quinto marco na década de 90 em diante está demarcado pelo desaparecimento do único sistema concorrencial ao capitalismo liberal, o comunismo soviético, abrindo caminho para a globalização

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