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A PROMESSA

Por:   •  22/5/2018  •  Abstract  •  2.658 Palavras (11 Páginas)  •  124 Visualizações

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Capitulo I- A PROMESSA

Pág. 9-11 – O capitulo se inicia com uma breve introdução de como a vida particular do homem é afetada e moldada a partir dos fatores externos e como isso gera insegurança e muitas vezes, foge do controle individual.

“...os homens sentem, frequentemente, suas vidas privadas· como uma série de armadilhas.

Percebem que dentro dos mundos cotidianos, não podem superar suas preocupações, e quase sempre têm razão nesse sentimento: tudo aquilo de que os homens comuns têm consciência direta e tudo o que tentam fazer está limitado pelas órbitas privadas em que vivem.”

O fato de tais fatores muitas vezes fugir do controle individual não é surpresa, pois nunca na historia humana, o homem esteve tão exposto a mudanças tão radicais e rápidas como hoje.

“...A própria evolução da história ultrapassa, hoje, a capacidade que têm os homens de se orientarem de acordo com valores que amam.”

Após, o autor expõe que o excesso de informações devido a rapidez da transformação confunde o ser humano, que passa a precisar de recursos mais avançados para se situar.

“E essa qualidade, afirmo, que jornalista e professores, artistas e público, cientista e editores estão começando a esperar daquilo que podemos chamar de imaginação sociológica.”

Pág. 11-12 - É apresentado a definição de Imaginação Sociológica. “A imaginação sociológica capacita seu possuidor a compreender o cenário histórico mais amplo, em termos de seu significado para vida íntima e para carreira exterior de numerosos indivíduos. Permite-lhe levar em conta como os indivíduos, na agitação de sua experiência diária, adquirem frequentemente uma consciência falsa de suas posições sociais. Dentro dessa agitação, busca-se a estrutura da sociedade moderna, e dentro dessa estrutura são formuladas as psicologias de diferentes homens e mulheres.”

[ Fica muito bem colocado no texto que imaginação sociológica pode trazer resultados tanto muito bons, como muito ruins, pois não é possível medir ou entender a magnitude da imaginação humana]

Lição da imaginação humana: “...a ideia de que o indivíduo só pode compreender sua própria experiência e avaliar seu próprio destino localizando-se dentro de seu período; só pode conhecer suas possibilidades na vida tomando-se cônscio das possibilidades de todas as pessoas, nas mesmas circunstâncias em que ele.”

Pág. 12-13 - Finalidade e sentido da imaginação sociológica “A imaginação sociológica nos permite compreender a história e a biografia e as relações entre ambas, dentro da sociedade.”

“Nenhum estudo social que não volte ao problema da biografia, da história e de suas interligações dentro de uma sociedade completou a sua jornada intelectual.”

Em seguida o autor apresenta uma série de três perguntas que analistas sociais formularam, e que são o centro dos estudos do homem na sociedade.

Pág. 14 – “...por meio da imaginação sociológica os homens esperam, hoje, perceber o que está acontecendo no mundo, e compreender o que está acontecendo com eles, como 'minúsculos pontos de cruzamento da biografia e da história, dentro da sociedade. “

[Nesse momento o autor deixa explicado, de forma sucinta, o que os homens esperam com o uso da imaginação sociológica]

Pág. 14 – 15 - O autor apresenta a distinção entre o que é uma questão social e uma questão estrutural. “Talvez a distinção mais proveitosa usada pela imaginação sociológica seja a entre "as perturbações pessoais originadas no meio mais próximo" e "as questões públicas da estrutura social". Essa distinção é um instrumento essencial da imaginação sociológica e uma característica de todo trabalho clássico na ciência social.”

Pág. 15 - 17 – Nesse momento o autor da alguns exemplos se perturbações individuais, e mostra como essas perturbações se transformam no âmbito externo e social. Os exemplos utilizados foram: desemprego, guerras, divórcio e metrópole.

[Os exemplos materializam, de certa forma, o que é a imaginação sociológica, mostrando situações reais e que nem sempre são analisadas por nos como algo mais do que simplesmente privado, mas sim um fato social.]

“Ter consciência da ideia da estrutura social e utilizá-la com sensibilidade é ser capaz de identificar as ligações entre uma grande variedade de ambientes de pequena escala Ser capaz de usar isso é possuir a imaginação sociológica”

Pág. 17- Aqui são apresentadas as características da nossa época, nossas preocupações e valores. “Quais as principais questões públicas para a coletividade e as preocupações-chaves dos indivíduos em nossa época? Para formular as questões e as preocupações, devemos indagar quais os valores aceitos e que estão ameaçados, e quais os valores aceitos e mantidos pelas tendências características de nosso período.”

Pág. 18 – 20 – O autor fala sobre os valores humanos nos tempos atuais, como esses valores afetam nossa vida interna e externa, e chega a conclusão de que nossa atual “condição de

inquietação e indiferença é que constitui a característica marcante do nosso período.” E essa condição atual é o material de estudo da imaginação sociológica e dos pensadores atuais.

[nessa parte do texto é muito bem retratada nossa atual situação, onde as grandes evoluções e transformações ocorrem de forma tão rápida que perturba os seres humanos, tornando-os muitas vezes indiferentes aos semelhantes, graças as grandes conturbações e agitações atuais, que cegam os seres humanos perante coisas tão importantes.]

Pág. 20 - 22 – ”Em toda idade intelectual, um estilo de reflexão tende a tornar-se o denominador da vida cultural.”

É comum surgirem algumas modas intelectuais, que logo são substituídas por outras. Essas ‘modas’ podem acrescentar, durante um tempo, á cultura, porém, quando são substituídas deixam pouquíssimo ou nenhum traço intelectual, entretanto, esse não parece ser o caso da imaginação sociológica.

“A imaginação sociológica se está tornando, creio o principal denominador da nossa vida cultural, e sua característica marcante. Essa qualidade da mente se encontra nas Ciências Sociais e Psicológicas, mas vai muito além desses estudos, tal como conhecemos.”

“Embora a moda

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