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A SOCIOLOGIA

Por:   •  25/11/2018  •  Seminário  •  1.007 Palavras (5 Páginas)  •  118 Visualizações

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Texto-resumo de apoio aos estudos

Matriz Extracelular

A matriz extracelular é uma rede estrutural complexa não celular, que rodeia e suporta as células dos tecidos. Para, além disso, a matriz extracelular possui características mecânicas e bioquímicas específicas do tecido no qual está presente. Os tecidos, os órgãos e sistemas são resultados de associações de diferentes tipos de células e matrizes extracelulares. A proporção entre número de células e quantidade de matriz extracelular é um dos critérios utilizados na classificação dos tecidos. Por exemplo: nos tecidos conjuntivos, há um número pequeno de células, que se encontram dispersas em abundante matriz extracelular; já nos epitélios de revestimento existe uma delgada matriz extracelular, e um abundante número de células.

 As funções mais importantes da matriz extracelular são:

- Fornecer suporte mecânico e estrutural

- Oferecer resistência aos tecidos

- Funcionar como uma barreira química

- Constituir o meio por onde chegam os nutrientes e são eliminados os detritos celulares

- Servir como ancoragem para as células

- Regular as funções metabólicas das células que se encontram rodeadas pela própria matriz

- Possuir capacidade de ligar e reter fatores de crescimento, que por sua vez modulam o crescimento celular

- Fornecer vias para a reparação celular (por exemplo, na reparação de uma ferida)

- Transmitir informação por meio de sinais intercelulares

- Permitir, por ser fluida, a migração das células, quando essa ação é necessária.

    A matriz extracelular é formada por elementos fluidos e fibrosos. Os fluidos compõem o que é chamada de substância fundamental. Os fibrosos são formados a partir de proteínas estruturais.

Substância fundamental

A substância fundamental é a parte da matriz extracelular que ocupa o espaço entre as células e as fibras do tecido conjuntivo. É uma substância viscosa, incolor, com alto teor em água. Não é visível ao microscópio ótico quando corada com hematoxilina e eosina (H&E). Devido à sua viscosidade, atua como lubrificante e como barreira contra a penetração de microrganismos invasores. A substância fundamental é constituída essencialmente por três grupos de moléculas:

Proteoglicanos – São compostos por um eixo proteico associado a glicosaminoglicanos. Encontram-se presentes em grânulos citoplasmáticos, na membrana celular ou na matriz extracelular.

Glicoproteínas multiadesivas – São compostas por proteínas ligadas a cadeias de glícidos.

Glicosaminoglicanos – São polímeros lineares compostos por unidades repetidas de dissacarídeos.

Componente fibrilar

O componente fibrilar é a parte da matriz extracelular que compreende as fibras de colágeno, as fibras reticulares e as fibras elásticas.  Cada tipo de fibra é composto por longas cadeias polipeptídicas produzidas pelos fibroblastos. As diferentes fibras estão presentes em quantidades variáveis dependendo das necessidades funcionais e estruturais do tecido / órgão em questão. As fibras de colágeno e as fibras reticulares são formadas pela proteína colágeno e as fibras elásticas são formadas principalmente pela proteína elastina.

Fibras de colágeno

As fibras de colágeno são o tipo mais abundante de fibras no tecido conjuntivo. Possuem flexibilidade e alta resistência à tração. As fibras ou feixes de colágeno, a fresco têm cor branca e em lâminas coradas com H&E coram de rosa. Já foram descritas pelo menos 28 tipos de colágeno. Por exemplo, as fibras de colágeno de tipo I são as fibras mais numerosas do tecido conjuntivo. Os diferentes tipos de colágeno, produzidos por diferentes tipos de células, distinguem-se entre si pela composição química, propriedades físicas, morfologia, distribuição nos tecidos e funções.

Fibras reticulares

As fibras reticulares fornecem uma rede de suporte para os constituintes celulares dos vários órgãos e tecidos. São particularmente abundantes no músculo liso, em órgãos hematopoiéticos como o baço, gânglio linfático, rim e medula óssea vermelha. Constituem uma delicada rede ao redor de células de órgãos parenquimatosos como as glândulas endócrinas e criam uma rede flexível em órgãos que são sujeitos a mudanças fisiológicas de forma ou volume, como artérias, baço, fígado, útero e camadas musculares do intestino. As fibras reticulares são formadas predominantemente por colágeno de tipo III associado a um elevado teor de glicoproteínas e proteoglicanos.

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