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A Sociedade Como Objeto De Estudo E Os Usos E Abusos Da Cultura

Trabalho Universitário: A Sociedade Como Objeto De Estudo E Os Usos E Abusos Da Cultura. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/9/2014  •  1.096 Palavras (5 Páginas)  •  728 Visualizações

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Título

A sociedade como objeto de estudo e os usos e abusos da cultura

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

4

Tema

Diversidade cultural e globalização. A emergência do multiculturalismo.

Objetivos

Entender a diversidade cultural como marca das sociedades humanas.

?Analisar o processo de globalização e suas consequências.

Entender a importância do multiculturalismo no mundo contemporâneo.

Estrutura do Conteúdo

Antes da aula, leia o Capítulo 2 de seu Livro didático de Ciências Sociais da página 44 até a 48.

1- Diversidade cultural e globalização

Conforme estudado no capítulo anterior, em todas as sociedades humana percebemos a existência de diversos hábitos, costumes, linguagem, estilos de vida. Essa multiplicidade de formas de ver, sentir e se inserir no mundo denomina-se diversidade cultural..

Como consequência das grandes transformações verificadas com a expansão do processo de globalização nas últimas décadas, o mundo tornou-se, cada vez mais, marcado pela diversidade cultural e a convivência de diferentes formas de agir, de padrões culturais, de estilos de vida.

Esse processo, definido por Anthony Giddens como “a intensificação de relações sociais mundiais que unem localidades distantes de tal modo que os acontecimentos locais são condicionados

por eventos que acontecem amuitas milhas de distância e vice-versa”, colocou em contato, principalmente através das tecnologias de mídia, povos e culturas distintas.

Contudo, devemos notar que esse processo foi liderado pelos Estados Unidos da América, que impôs seu modelo de vida como o padrão a ser seguido pelos outros países, provocando movimentos contestatórios a esse domínio, denominados movimentos antiglobalização. Esses movimentos que buscam não apenas combater o domínio econômico e cultural norte-americano, mas também propor novas formas de organização do mundo, com base na valorização das diferenças étnicas e culturais entre os povos do planeta.

1- Multiculturalismo

É no quadro acima descrito que se impõe a ideia de multiculturalismo, que preconiza a interação entre as diferentes culturas, sem hierarquização de saberes e modos de vida. Desta forma, o multiculturalismo pressupõe uma visão positiva da diversidade cultural, privilegiando o reconhecimento, valorização e incorporação de identidades múltiplas nas formulações de políticas públicas e nas práticas cotidianas.

Como apontado no capítulo 2 do livro didático (ver bibliografia básica), “a despeito dos desafios impostos pelo mundo globalizado, é preciso que reconheçamos a necessidade do convívio em uma sociedade cuja realidade é multicultural. Para tanto, devemos, mais do que respeitar, valorizar as diferenças próprias de cada indivíduo”.

Neste sentido, lembramos as palavras de uma das mais notáveis antropólogas conhecidas, a americana Margaret Mead, que no prefácio de Sexo e Temperamento afirmou: “toda diferença é preciosa e precisa ser tratada com muito carinho”.

Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

A eleição alemã de domingo colocou os primeiros negros, um ator e um químico, e uma muçulmana, no Parlamento do país que, além de ser a capital industrial, também se afirma como o centro cultural da Europa. Eles estão entre os 34 deputados de origem estrangeira eleitos, contra 21 do último pleito. Nascido no Senegal, o químico negro Karamba Diaby reconhece que sua eleição foi um fato histórico. Após ganhar uma bolsa de estudos, ele se mudou para a cidade de Halle, na antiga Alemanha Oriental, em 1986, para estudar química na parte comunista do país. Só em 2001, porém, Diaby recebeu a cidadania alemã. Ele afirma que a prioridade de seu mandato na Câmara dos Deputados será a igualdade de oportunidades de educação no país. - Toda criança nascida na Alemanha deve ter a chance de ser bem-sucedida na escola, independente do contexto cultural ou da renda de seus pais - disse ele, que tem 51 anos.

Seu partido, o Social Democrata, teve 25,7% dos votos e é provável que faça algum tipo de aliança com a União Democrata Cristã de Angela Merkel. Já a muçulmana Cemile Giousouf e o ator negro Charles Huber vêm da legenda da chanceler reeleita.

Filho de um diplomata senegalês com

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