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A Sociologia

Por:   •  15/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.313 Palavras (6 Páginas)  •  137 Visualizações

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A sociologia sempre foi algo a mais que uma mera tentativa de reflexão sobre a sociedade moderna. Seu surgimento ocorreu no século XIX, como consequência da necessidade das pessoas de compreenderem os problemas sóciais que estavam acontecendo, dentre os quais poderíamos destacar os últimos momentos da degradação da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista. Tendo seu inicio na Inglaterra, a revolução indústria integralizou um conjunto de “ Revoluções Burguesas” do século XVIII, responsáveis pela crise do antigo regime, primeiro através da passagem do capitalismo comercial para o industrial. Outros dois movimentos, foram, a independência do s Estados Unido e a revolução francesa. Esta ultima sofreu forte influencia dos princípios iluministas, assinalando a transição da Idade Moderna para a Contemporânea.

A revolução industrial também significou a substituição da ferramenta pela maquina, e contribuiu para consolidar o capitalismo como modo de produção dominante. Com a mudança da força humana para a motriz que foi o ponto culminante de uma revolução tecnológica, social e econômica.

Uma de suas principais consequências foi a alteração na condição de vida do trabalhador braçal, que, com o intenso deslocamento de pessoas saindo do campo para as cidades, ocasionou enorme concentrações urbanas. A classe operaria, passou a viver em condições precárias nas cidades, morando em cortiços recebendo salários insignificantes, e submetendo-se a longas jornadas de trabalho sem nenhum amparo de leis trabalhistas. A gravidade dos problemas sócio econômicos como o desemprego e a fome, desencadeou outros problemas, como o alcoolismo e a prostituição. A Revolução indústrial e as ciências naturais transformaram radicalmente a vida da sociedade europeia, gerando estruturas sócias mais complexas diferentes da realidade rural, a qual possuía relações sociais que apresentavam pouca complexibilidade, os estudos existentes naquela época eram insuficientes para explicar os fenômenos sociais que estavam acontecendo. Dessa forma, abriu-se espaço para o inicio de estudos voltados para as ciências sociais.

Um dos principais estudiosos foi Karl Marx, nascido no dia 05 de maio de 1818, em Trier província alemã; economista, filosofo, historiador, sociólogo e socialista, faleceu em 14 de março de 1883, ele foi o mais odiado e caluniado de todo seu tempo... morreu amado e venerado por milhões de operários revolucionários, seu nome e sua obra pássaro a posteridade. Passava os dia devorando obras de economia e filosofia na sala de leitura do museu Britânico, onde escreveu seu trabalho mais influente, O Capital.

Embora não tenha vivido para ver a aplicação de suas ideias na prática, seu trabalho teve grande influencia na formação dos regimes comunistas no inicio do século XX. Marx era discreto quanto a ideia de que a Sociologia pudesse englobar leis gerais e externas como aquelas das ciências naturais, ao seu ponto de vista o funcionamento da sociedade humana deve ser entendido por sua base econômica, é importante destacar alguns dos pensamentos marxista;

Materialismo Histórico: diz respeito ao estudo da vida econômica e social do homem e da influencia do estilo real da vida do homem em seus pensamentos e sentimentos.  Segundo Marx o trabalho é o elemento básico da sociedade humana, elemento cujo desenvolvimento determina todo o desenvolvimento da sociedade.

Método dialético: é o modo de compreender a realidade como contraditória e em permanente transformação. Onde o homem deve libertar-se de sua consciência alienada.

Modo de produção: é a maneira como a sociedade organiza a produção de bens necessários a sua sobrevivência, composto das forças produtivas, e das relações de produção. “a totalidade dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade [...] o modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, politica e intelectual. (MARX, 1859,p52).”  

Outro pertinente pensador foi Èmile Durkheim, o primeiro grande sociólogo francês, nascido em 15 de agosto de 1858, na cidade Epinal, no noroeste da França, formou-se em Direito e Economia, porem sua obra inteira é dedicada a Sociologia, onde na segunda metade do século XIX, passa a existir, com objeto, método e objetivos claros e definidos. Durkheim dizia que a compreensão da sociedade de ser feita como sendo um conjunto de ideias, continuamente alimentadas pelos homens que fazem parte dela, para ele a sociedade é superior ao indivíduo,a explicação da vida social é determinada na sociedade, não no individuo a sociedade age sobre o individuo, impondo a ele um conjunto de normas de conduta social. A sociologia sendo nessa concepção  uma espécie de medicina social, Durkheim criou o objeto que lhe permitisse explicar os códigos de funcionamento da sociedade: os fatos sociais, podendo ser dividido em três características fundamentais.

Sendo a primeira delas a coerção social, ou seja, a força que os fatos exercem sobre os indivíduos, levando-os a conformarem-se as regras da sociedade em que vivem, independente de suas vontades e escolhas. A segunda característica desses fatos         sociais é que eles existem e atuam  sobre indivíduos independentemente de sua vontade ou de sua adesão consciente, em, outras palavras eles são exteriores ao individuo. Por fim, a terceira característica é a sua generalidade, sendo social todo fato que é geral, que se repete em todos os indivíduos, ou na maioria deles, como a forma de habitação, de comunicação e a moral.

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