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A Tragetória do Serviço Social

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Por:   •  3/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.593 Palavras (7 Páginas)  •  189 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

A TRAGETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL

Santaluz - Ba

2013

A TRAGETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Gestão Social, Serviço Social e Terceito Setor e Pesquisa Social.

Prof. Maria Angela Santino, Paulo Sérgio Aragão e Rodrigo Eduardo Zambon.

Santaluz - Ba

2013

introndução

O Serviço Social é uma profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da “questão social”, isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho. Além disso, nos proporciona uma abordagem sobre o processo de institucionalização do Serviço Social.

A Tragetória do Serviço Social

A profissão surge no final do século XIX, na cidade de Nova York nos Estados Unidos. Com a ascensão da sociedade burguesa com o aparecimento de classe sociais, a burguesia (classe social dominante) necessitava de um profissional que cuidasse da área social assistindo a classe proletária. Dessa forma, a classe dominante exerceria certo controle sobre os proletários. Para amenizar a situação diante da classe trabalhadora que estava se manifestando devido à exploração do novo sistema o Capitalismo, a burguesia, a Igreja e Estado agruparam-se em um compacto e reacionário bloco político, para impedir as reivindicações dos proletários, reprimindo sua expressão política e social.

O Serviço Social foi regulamentado como profissão a partir da lei 3252, em 1957 tendo objetivo de controlar as insatisfações populares e frear qualquer possibilidade de avanço do comunismo no país. Sendo reconhecida a profissão sustentou um viés conservador, de controle da classe trabalhadora, desde seu surgimento até a década de 1970. Com as lutas contra a ditadura e pelo acesso a melhores condições de vida da classe trabalhadora, no final dos anos 1970 e ao longo dos anos de 1980, o Serviço Social também experimentou novas influências: a partir de então, a profissão vem negando seu histórico de conservadorismo e afirma um projeto profissional comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos (cf., dentre outros, Iamamoto e Carvalho, 1995; Netto, 1996; Pereira, 2008).

A implantação do Serviço Social no Brasil sucede nessa circunstância de fomentação do capitalismo e da questão social, o qual aconteceu através da iniciativa particular de vários grupos da classe dominante, e da Igreja Católica que era sua porta-voz. Como também por influência dos pensamentos da assistente social norte-americana Mary Richmond, foi considerada pioneira no serviço social trouxe para a profissão o método de atuação do Serviço Social de casos Individuais, por sistematizar sua construção na prática, a mesma obteve forte influencia na criação da escola para o ensino de Filantropia aplicada, elegendo o inquérito como instrumento principal para a realização do diagnóstico social e tratamento, procurou também caracterizar o problema social, definindo pessoa e mundo, avaliando que o indivíduo só pode ser pessoa se participa do meio social.

A emergência da profissão encontra-se relacionada também à articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial, Igreja Católica e Estado Varguista) à época, com o objetivo de controlar as insatisfações e pauperismo populares, advindos da relação capital x trabalho. Com o passar do tempo à profissão foi se estruturando, chegando hoje a uma profissão com teorias, metodologias. Atualmente o serviço social se tornou uma profissão interventiva que busca diminuir as disparidades sociais. O serviço social surge da emergência da questão social do conjunto das expressões da desigualdade social, econômica como também cultural, ou seja, problemas da sociedade capitalista madura, do antagonismo entre o capital e o trabalho.

Foram criados mecanismos assistenciais e educativos que visavam o atendimento das necessidades sociais do operariado, bem como sua qualificação e aperfeiçoamento técnico-profissional. E como frutos dessa estratégia de humanização das relações capitalistas, foram criados instituições. Em 1942 surgiu a Legião Brasileira de Assistência (LBA), que serviria como órgão de colaboração junto ao Estado, para cuidar dos Serviços de Assistência Social. Ainda em 1942, foi instituído o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Em 1943, foi promulgada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), cujo objetivo era propiciar benefícios indiretos aos trabalhadores produtivos, ao mesmo tempo em que visavam atender àqueles que se encontravam fora do mercado de trabalho (aposentados, acidentados e etc). Porém essas instituições assistenciais assumiam posições de controle político da classe operária e de contenção de suas lutas, neutralizando e, muitas vezes, substituindo a ação dos sindicatos. No decorrer da década de 40 as tendências positivistas e sociais ganharam cada vez mais força, mas a partir de 1955, o social vai passar a ser mínimo, e o capital máximo, e a busca de uma expansão econômica se engendra a ideologia desenvolvimentista, que tem como proposta um crescimento econômico

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