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A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER

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Por:   •  7/11/2014  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  513 Visualizações

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Violência doméstica é a violência, literalmente praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre parentes como (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural pai, mãe, filhos, irmãos. Agressão física, abuso sexual, violação e ameaças, falta de respeito, quebra de confiança, isolamento e perseguição. Alguns abusadores oferecem “recompensas” com certas condições para tentarem convencer o parceiro de que o abuso não voltará a acontecer. Por mais persuasivos que pareçam, a violência normalmente piora com o passar do tempo. A violência doméstica pode definir-se como um padrão de comportamento que se dá em qualquer tipo de relacionamento onde o poder e o controlo são usados para submeter uma outra pessoa. Esse padrão de comportamento inclui abuso físico, sexual, emocional, psicológico, ameaças e ações que visam assustar, intimidar, aterrorizar, manipular, ferir, insultar o outro.

A violência doméstica é uma relação abusiva, de poder desigual, logo opressora, abrangendo não só as mulheres, mas também os homens, os idosos, as crianças. Não existem vítimas típicas. A violência doméstica é uma forma de abuso que toca a pessoas de várias idades, etnias, culturas, e de vários estratos sociais.

A violência doméstica raramente acontece uma só vez. Com o passar do tempo, o abuso físico e sexual tem tendência a aumentar em frequência e severidade. O comportamento abusivo e controlador tanto emocional como físico pode ser contínuo. Violência doméstica acontece a pessoas de qualquer grupo ou classe social, idade, raça, capacidade física ou mental, sexualidade ou estilo de vida. O abuso pode acontecer em qualquer altura da relação – no princípio ou depois de muitos anos juntos. Não é fácil aceitar que a pessoa amada possa comportar-se tão agressivamente. Porque as vítimas não podem compreender o comportamento agressivo do parceiro, e assim muitas delas assumem que são as culpadas. Mas não são. Ninguém merece ser agredido, abusado, ou humilhado, muito menos por um parceiro numa relação supostamente carinhosa. É o comportamento agressivo do parceiro que deve mudar.

A profissão do Serviço Social na America Latina e no Brasil tem uma trajetória histórica e dinâmica, o exemplo disso, é que a atuação profissional reestruturou-se conforme o amadurecimento da profissão e sua compreensão da realidade social em que estava inserida. A ruptura com os ditames da classe dominante, e o firmamento de um compromisso com a classe que vive do trabalho, possibilitou à profissão a elaboração de um Código de Ética pautado nos valores de liberdade, democracia, justiça social, respeito e defesa das minorias.

Essa opção pela ética e por uma postura política comprometida com o combate à desigualdade construiu uma identidade profissional respeitada, requisitada e necessária às diversas políticas públicas sociais implementadas pelos governos em todas as áreas e esferas governamentais.

Esse fato abriu uma possibilidade de leques de atuação para essa profissão, inclusive no combate à violência contra a mulher. Por ser um problema social, antigo, grave, delicado e perverso, essa intervenção exige do profissional uma orientação ética que eleja: a democracia, a defesa das minorias, a luta por uma igualdade na orientação dos sexos, o respeito pelas mulheres, a explicitação da questão de gênero etc.

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