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A importância do trabalho social nos dias de hoje

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Por:   •  3/6/2014  •  Tese  •  2.733 Palavras (11 Páginas)  •  328 Visualizações

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Importância do Serviço Social nos dias de hoje.

“(...) um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional pro positivo e não só executivo".

Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos às experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc., o Assistente Social trabalha na intervenção junto aos indivíduos sociais e com grupos. O assistente social não trabalha com as questões sociais, questão social é uma só, o profissional trabalha com as múltiplas expressões da questão social… ou seja, com a fome, com o desemprego, com a violência doméstica, criança em situação de rua, etc., hoje se trata de um profissional habilitado para a realização plena de serviços voltados as pessoas que se encontra em situação de vulnerabilidade social.

Essa vulnerabilidade pode ser temporária ou não e o único profissional que pode atestar sobre isso é um assistente social, também, vale ressalta de que, esta profissão colhe frutos, na maioria das vezes, a médio e longo prazo, se faz necessário ter bem claro que nunca o profissional fará o papel da família das pessoas que atendem e acima de tudo quem tem que desejar sair da situação caótica em que se encontram são as próprias pessoas. A assistência social no Brasil constitui, hoje, um campo em transformação, transitam de um período em que o foco de compreensão da assistência social era dado pela benemerência, à filantropia e o assistencialismo com conotação de clientelismo político para a condição de um direito social inscrito no âmbito da seguridade social. Posto desta maneira até podemos imaginar estar ocorrendo uma verdadeira revolução nesse campo. No entanto, entre o momento da inscrição da assistência social na Constituição Federal (1988), como um direito social, e o uso efetivo do direito pelo cidadão, uma profunda mudança política e comportamental deve ocorrer. O momento atual caracteriza-se pela existência de um esforço de repensar e busca de identidade da assistência social, pelo desenvolvimento do processo de implantação das estruturas públicas que compõem o sistema descentralizado e participativo e pela construção das relações Ester organizacional e entre governamentais que devem operá-lo. A transformação no campo da assistência social não se limita às mudanças políticas e jurídicas. Quis a sociedade, motivada pelo ideário popular e descentralizador, incluir na Constituição Federal, como diretrizes de organização dessa área, a descentralização político-administrativa e a participação da população. Por decorrência dessa lei foram extintas, da noite para o dia, todas as estruturas federais que durante décadas representaram o forte da prestação de serviços assistenciais no Brasil e em seu lugar teve início a implantação do Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social. Outro fato que marca o rompimento com um modelo de gestão conhecido de todos – burocratas do sistema, autoridades políticas dos três níveis de governo, ONGs e usuários – mas muito criticado em seu funcionamento e desgastado pelas constantes denúncias de corrupção, e assinala o início da construção do novo modelo, descentralizado e participativo, inicialmente é interessante observar-nos diferentes discursos à busca do reposicionamento do campo da assistência social e a construção de uma nova forma de compreensão da assistência social. Isto está sendo feito confrontando-se o passado e a prática ainda corrente e muito real entre nós com um novo ideário, ainda também vemos a assistência social como a ação tradicionalmente paternalista e cliente lista do poder público, associada às Primeiras-Damas, com um caráter de "benesse", transformando o usuário na condição de "assistido", "favorecido", e nunca como cidadão, usuário de um serviço a que tem direito. A escuta é de suma importância também na hora de um atendimento nos dias de hoje, portanto, saber ouvir é fundamental, assim como a capacidade crítica de analisar cada caso, o assistente social também trabalha com a linguagem, além de saber ouvir, deve saber falar (expor, orientar, esclarecer, realizar trabalho reflexivo). Assim, o modo de falar e o exercício da paciência e perseverança fazem à diferença, pois a resolução das demandas não depende somente do assistente social e sim de um nível hierárquico maior, por isso, são conhecidos como “insistentes sociais”, pois não desistem de lutar por uma boa causa em qualquer época.

Filantropia significa “Amor à humanidade”. Foi desenvolvida no século passado uma decisão individual de uma pessoa a qual possui bens e recursos financeiros que acredita que ajudar pode fazer a diferença na vida de uma pessoa. Consiste na prática de auxiliar institutos ou indivíduos que elaboram tarefas significativas, de alto teor social, seja com dinheiro ou outros patrimônios financeiros. As pessoas que recorrem ao exercício filantrópico realmente crêem na alternativa de modificar pessoalmente os rumos da sociedade, sem para isso necessitar da ajuda governamental.

Muitas vezes descrentes da atuação do Estado, empresários e profissionais bem sucedidos procuram cooperar com a desejada e imprescindível transformação social, tentando até mesmo retificar atos equivocados da esfera estatal. Aqueles que geralmente assumem essas tarefas são chamados normalmente de filantropos.

A Filantropia no Serviço Social

A filantropia é uma das principais fontes de financiamento para as causas humanitárias, culturais e religiosas.

O povo brasileiro é solidário. São inúmeros os registros de atitudes de apoio desprendido, em momentos de catástrofe pública ou dificuldades coletivas. Essa solidariedade está enraizada na cultura popular, animada pelos valores da tradição religiosa e por uma realidade de exclusão social que leva um grande contingente a uma situação de extrema carência.

No entanto, após tantos anos de filantropia, apesar do desenvolvimento econômico e de toda a colaboração que a sociedade proporciona a seus excluídos na forma de donativos, o Brasil continua

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