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A morte como mercadoria e seu consumo pela sociedade

Por:   •  11/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.056 Palavras (5 Páginas)  •  430 Visualizações

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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO..................................................................................................................3

2- OBJETIVOS........................................................................................................................4

2.1- OBJETIVO GERAL........................................................................................................4

2.1- OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................................................4

3- JUSTIFICATIVA................................................................................................................5

4- REVISÃO TEÓRICA.........................................................................................................6

5- METODOLOGIA...............................................................................................................7

5.1- MÉTODO DE PESQUISA.............................................................................................7

5.2- LOCAIS PARA COLETA DE DADOS.........................................................................7

5.3- ANÁLISE DE DADOS..................................................................................................7

6- CRONOGRAMA................................................................................................................8

7- BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................9

1. INTRODUÇÃO

Assim como a ideia de vida, a de morte também sofre mudanças de acordo com o período histórico e a sociedade observada, refletindo bastante o sistema de dominação vigente. Como o sistema capitalista é, atualmente, a base econômica da sociedade global, a visão da morte é rodeada pelos reflexos das relações de tal sistema. Para o capitalismo, tudo é passível de lucro, até mesmo a morte, verificando-se uma verdadeira mercantilização desse fenômeno por meio das mídias de massa.

É de se destacar que todo e qualquer indivíduo, de alguma forma – direta ou indireta –, contribui para o consumo desse produto. Se não vai até ele, ele chega até o mesmo. A morte tornou-se algo banal em jornais televisivos e na internet ou rádio; grande parte do tempo dos noticiários se destina a relatos de assassinatos e acidentes fatais, e o que confirma a existência desse processo é o alto índice de audiência de tais programas. Ademais, o mercado funerário é um segmento que cresce muito, tanto nos aspectos estéticos, quanto na ênfase na personalização e no luxo.

2. OBJETIVOS

Mensurar, a partir de dados coletados em entrevistas voluntárias, de que modo – ativo, passivo – e em que nível – frequentemente, casualmente, raramente – os cidadãos se consideram consumidores da morte propagada pela mídia como objeto de angariação de audiência.

2.1 Objetivo Geral

Obetiva-se, com o presente trabalho, analisar o consumo da morte: de que forma cada indivíduo o faz, assim como o grau de contribuição. Também visa fomentar a reflexão dos cidadãos entrevistados e o debate em torno do assunto abordado.

2.2 Objetivos Específicos

Espalhar pontos de coleta de dados em diferentes bairros e meios sociais na cidade de Teresina-PI, solicitando aos voluntários que respondam às seguintes perguntas:

• Você se considera um consumidor da morte propagada nos meios de comunicação? Se sim, ativa ou passivamente?

• Com que freqüência você é atingido pela morte ao longo do seu dia-a-dia: (A) frequentemente, (B) casualmente ou (C) raramente?

• Se você tem filhos ou crianças em casa, eles também são atingidos por esse “produto”?

3. JUSTIFICATIVA

Essa pesquisa parte do fato de que a morte atinge os cidadãos de forma direta ou indireta com tal frequência que se tornou algo banal. O presente projeto faz-se necessário para que seja instigado em cada indivíduo um espírito questionador e que seja rebatida a imagem de naturalidade da mercantilização da morte, que muitas vezes passa despercebida devido a um “efeito anestésico”.

É preciso reativar a mentalidade crítica da população como um todo, de forma a tornar a sociedade atual mais seletiva com relação às informações que absorve, torná-la capaz de filtrar o conteúdo que não acrescenta o indivíduo em muito e atenuar, com isso, o que se chama de indigestão informacional. Busca-se, ainda, que essa criticidade possa contribuir para uma diminuição do consumo da morte como produto do capitalismo, corroborando para o gradual abandono dessa imagem.

A presente pesquisa faz-se necessária também para chamar a atenção dos possíveis recentes pais que se voluntariem a respondê-la, de modo que as perguntas ao final tenham seu foco redirecionado às crianças, que, como se sabe, são mais vulneráveis às informações que recebem e tendem a imitar naturalmente processos observados.

4. REVISÃO TEÓRICA

Sobre o tema da pesquisa já discorreram alguns pensadores

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