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A Ética e Pós-modernidade: Desafios a Uma Educação Para a Sustentabilidade

Por:   •  21/12/2018  •  Resenha  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  459 Visualizações

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Resenha: Ética e pós-modernidade: desafios a uma educação para a sustentabilidade

Em Ética e pós-modernidade: desafios a uma educação para sustentabilidade, de Paulo Eduardo de Oliveira, analisa-se os desafios encontrados na pós-modernidade para uma educação voltada para a sustentabilidade. Durante os séculos XV e XIX, os pareceres do saber humano passaram a ser voltadas para a razão humana, visto pela ótica da ciência e da matemática, estudiosos como Galileu, Newton e Copérnico passaram até grande influência. A obra trata das inúmeras questões recorrentes da sociedade moderna, tais como: distância entre as classes sociais, a degradação do meio ambiente, a concentração de renda, o inchaço do meio urbano, entre outras questões, além da maneira como elas influenciam na compreensão das pessoas acerca de questões importantes como, a sustentabilidade devido ao fato de que no decorrer desse período os princípios morais e de valores estavam relacionados apenas ao princípio da lógica e raciocínio, objetividade estrita, precisão matemática, rigor metodológico, certezas teóricas e definições conceituais absolutas. Diante disto, a pós-modernidade ajustou as relações humanas com a sociedade e meio ambiente de uma nova maneira, essas questões passaram a ser analisadas de acordo com seu respectivo valor, não se limitando apenas as questões quantificáveis da razão e da lógica.

A fase pós-moderna marcou a ruptura com a rigidez de alguns ideais, o surgimento de novos âmbitos da compreensão do conhecimento, alterando assim a visão de universo, substituindo uma visão linear por uma complexa, passando a reconhecer os limites da razão e admitir que não se pode explicar tudo, o que resultou em um certo mal-estar, pois não há mais padrões bem definidos o que gera muita incerteza de ideias e inseguranças além de uma crise moral, desse modo as reflexões éticas não poderiam ser totalizantes, nesse processo não há princípios previamente estabelecidos. Essa revolução não se limitou apenas ao meio cientifico, mas também permeou a cultura social, levando assim esse novo modelo para as artes, literatura, o campo das ideias e da filosofia.

Por esse motivo, Ética e pós-modernidade: desafios a uma educação para sustentabilidade, relata a dificuldade em construir uma moralidade universal, consciência coletiva, de modo que nascem moralidades fragmentadas e subjetivas, dessa forma, não concernem com referenciais gerais, que se aplicam a tudo e a todos, devido a ruptura com os preceitos lógicos antes utilizados, dessa maneira o formalismo dá lugar a transparência e a flexibilidade, trata-se da ideia de construir atitudes, a partir de traços que definem as condições individuais, deste modo não há um homem abstrato para qual regras e conceitos universais são previamente pensados e estabelecidos, mas um ser para a tangibilidade do aqui e agora, refere-se a compreensão de que não se podem estabelecer sentidos totalizantes, pois o ser humano é individual, peculiar e plural, cada indivíduo carrega consigo características próprias, nesse sentido apenas sentidos intersubjetivamente compartilhados são estabelecidos, nesse processo não há certezas definidas, regras absolutas e padrões gerais.

Em razão disso, a pós-modernidade traz alguns desafios para a educação, em particular a voltada a sustentabilidade, pela

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