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ASSISTENTE SOCIAL - MEDIADOR CONTEMPORÂNEO

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Por:   •  1/6/2014  •  Artigo  •  526 Palavras (3 Páginas)  •  270 Visualizações

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ASSITENTE SOCIAL: O MEDIADOR CONTEMPORÂNEO

O movimento capitalista dos últimos tempos tem mudado e muito a postura dos profissionais de assistência social. Quase que obrigatoriamente o profissional desta área tem que se adequar a nova realidade da sociedade que apresenta mudanças a cada dia em sua vida política, em sociedade, economicamente, profissionalmente, em tudo que esta a sua volta.

Mas existem algumas coisas que não mudaram com tempo, que são pétreas, como alguns de nossos direitos humanos. E também a dificuldade de concretização desses direitos humanos, isso também parece ser imutável.

Perante essa situação o profissional de Serviço Social se torna peça fundamental frente a essa enorme dificuldade de efetivação dos direitos garantidos pela Constituinte. Na maioria das vezes se torna mediador da situação porque os interesses do Estado impedem que seja efetivado o direito do usuário/cidadão.

O profissional é obrigado a tentar por outros caminhos, como inserir o usuário em algum programa, ou conseguir uma quantidade de medicamentos razoável até que se possa chegar a verba para que a Secretária de Saúde possa garantir essa medicação de uso contínuo por exemplo ao usuário que se encontra em situação de pobreza.

Mas o profissional ainda tem que ter o mesmo procedimento com aquele usuário que tem uma renda de alto nível e também procurou o serviço social para obter o mesmo remédio de uso contínuo que o usuário de baixa renda, ou seja, terá que encaminhar o pedido mesmo sabendo que este usuário tem condições de comprá-lo porque não há nada na lei dizendo que haja algum critério baseado em renda para que proíba esse usuário de alto nível de ser atendido o seu pedido de medicamento. Ao contrário, o que diz nossa lei no Art. II dos Direitos humanos é que “Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de cor, sexo, língua, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição”.

O mediador tem que aprender a tentar alcançar seus

Objetivos que são a efetivação dos direitos mesmo que o Estado naquele momento se posicione contra, pois o profissional que trabalha na área da saúde por exemplo depende também da aceitação do Estado para que possa dar continuidade a seu trabalho e concretizar seu objetivo. Se o profissional não tiver por exemplo um veículo fornecido para visita ele não poderá realizá-la e terá que dar continuidade ao caso de uma outra forma, um contato telefônico talvez ou pedir a uma outra equipe que realize a visita emergencial e em outro momento quando estiver com um veículo a disposição ele efetuará a visita mas momentaneamente o usuário não ficará sem atendimento com a visita da outra equipe. Esta situação é apenas uma pequena amostra das várias intercorrências que pode haver no dia-a-dia do profissional mediador.

Mas o importante é o discernimento e o amor a profissão que todos nós devemos ter seja qual for a área em que atuarmos, tendo isso, todas as dificuldades que surgirem e ou qualquer que seja a questão social terá um leque maior de oportunidade de serem superadas com sucesso.

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