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ATPS ECONOMIA

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Por:   •  28/3/2014  •  2.353 Palavras (10 Páginas)  •  341 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

FABRAI – BELO HORIZONTE

ADMINISTRAÇÃO

2º Período –Turma B

Belo Horizonte

2011

Politica Fiscal:

Política Fiscal é o nome dado às ações do governo destinadas a ajustar seus níveis de gastos, assim monitorando e influenciando a economia de um país. Nos diversos manuais de Economia, a política fiscal está intimamente ligada à política monetária, podendo-se afirmar, em termos bastante simplistas, que as duas políticas econômicas são como irmãs, pois ambas buscam influenciar um aspecto da economia: a política monetária irá modificar o comportamento da moeda, e a política fiscal irá operar frente aos gastos estatais. Todo o governo invariavelmente irá utilizar as duas políticas sob várias combinações e graduações, num esforço para orientar as metas econômicas de um país.

Basicamente, a forma de articular uma política fiscal dá-se através da efetiva arrecadação de impostos, aplicando seus recursos da forma mais racional e eficaz possível. Isso equivale a uma interferência também no setor tributário, modificando as despesas do setor privado. Uma maior arrecadação de impostos irá influenciar diretamente a disponibilidade de moeda no mercado, provocando uma redução de recursos que particulares poderão destinar ao consumo e à poupança. Assim, quanto maior a carga de impostos ditada pela política fiscal do governo haverá menor renda disponível para a população em geral, inibindo o consumo. Esta é uma das armas disponíveis aos governos para controlarem a taxa de inflação, pois tem como objetivo atingir a demanda.

Antes da quebra da bolsa de Nova Iorque ocorrida em 1929, a política econômica dos governos seguia os ensinamentos da Economia Clássica Liberal, que estipulava a importância de deixar o mercado encontrar seu caminho, com o mínimo de intervenção possível no campo econômico.

Gradualmente, a partir da crise de 29, foi sendo reconhecida a necessidade de uma intervenção do governo no âmbito econômico, controlando possíveis excessos danosos às contas do país. Influenciados especialmente pelos estudos de John Maynard Keynes, economista britânico, as nações passam a aceitar que os entes estatais poderiam influenciar os níveis de produtividade macroeconômicos, aumentando ou diminuindo o número de tributos, bem como o gasto público. Tal política, por sua vez controlaria a inflação, aumentaria o emprego, e manteria um valor saudável do dinheiro.

Os governos passam então a regular os níveis de desemprego, inflação, desaceleração na economia, e para exercer esse controle, contando com uma combinação das políticas monetárias e fiscais que serão utilizadas de modo a controlar os fenômenos econômicos. É nesse momento, que além das políticas econômicas e fiscais, iremos presenciar o nascimento do “WelfareState”, um conjunto de políticas econômicas e sociais promovidas pelo governo de modo a garantir não só a normalidade do setor econômico, mas também o bem-estar da população em geral.

Politicas Monetárias:

Quando um governo atua para controlar a quantidade de moeda que circula em seu país, os níveis de crédito, as taxas de juros e a liquidez da economia, estas são ações de uma política monetária em âmbito nacional.

A política monetária visa defender o poder de compra de uma moeda, sendo ela expansionista ou restritiva. Na política restritiva, o dinheiro em circulação é diminuído ou estabilizado para desaquecer a economia e manter os preços de mercado.

Política Monetária. Na política expansionista, o dinheiro em circulação aumenta de quantidade para aquecer a economia, a demanda de mercado e consequentemente o crescimento econômico do país. O aquecimento possui o risco de gerar efeito inflacionário na economia.

Os instrumentos básicos de uma política monetária são a emissão de papel moeda, depósito compulsório, compra e venda de títulos da dívida pública, empréstimo do Banco Central aos bancos comerciais e controle das taxas de juros.

A política monetária tem grande influência na economia de um país, na prática atua e controla o gasto na economia nacional, principalmente na renda familiar e nos empreendimentos. Ela sempre avalia as variáveis da macroeconomia.

No Brasil essas políticas ocorrem a partir do Conselho Monetário Nacional, posteriormente avaliado pelo Banco Central, Copom e Sistema Bancário; daí estabelece-se a oferta monetária no mercado e a taxa de juros.

A taxa de juros, dentro da política monetária, definirá o nível de consumo e demanda. Dentro deste estudo há a demanda agregada, que é a relação entre a quantidade de produtos que possuem demanda e o nível geral de preços.

Politica Cambial:

A política cambial deve ser entendida com um conjunto de medidas de responsabilidade do Estado e de suas entidades competentesem assuntos monetários em prol do equilíbrio e fluidez da moeda frente às operações cambiais. A política cambial é responsável pelas alterações nas taxas de câmbio e das operações cambiais.

Quando a moeda nacional tem sua taxa de câmbio decrescida, ela tende a ficar mais barata no mercado câmbio perante as outras moedas, iniciando um processo de desvalorização; internamente, em tese, isso pode propiciar as exportações, pois a moeda nacional mais barata permite que os produtos do país fiquem com um preço mais atrativo no mercado internacional.

Enquanto ocorrer um aquecimento nas exportações e na competitividade de venda de produtos, por outro lado há grandes perdas sobre as importações, pois, a partir do momento que a moeda de seu país fica mais barata, a estrangeira passar a representar um valor mais alto na sua aquisição e, consequentemente, na aquisição de insumos, produtos e serviços de outros países.

Quando a importação desses produtos é insubstituível, ocorre elevação do preço final no mercado interno e externo. Quando o Estado é completamente dependente das importações para a manutenção de sua produção e de seu mercado consumidor interno, esse cenário pode gerar inflação.

As taxas cambiais não podem ser utilizadas de maneira artificial como instrumento de controle de erros nos gastos públicos e perdas mercadológicas. Entre as entidades internacionais, o FMI é responsável por fiscalizar o funcionamento e uso das taxas cambiais.

Por outro lado, quando a moeda de um país se valoriza consideravelmente, as exportações perdem a competitividade no mercado internacional, havendo queda no custo das importações. Esse quadro em excesso pode gerar baixa nas receitas internas e desemprego.

No Brasil, entre os anos 1940 e 1980, a política cambial seguia as taxas oficiais fixadas pelo governo sob restrições de conversão de moedas. Até os anos 1950, as divisas cambiais eram distribuídas por meios de lotes e leilões. Até o ano de 1989, o Brasil se planejava a partir de uma política cambial baseada na variação da paridade do poder de compra e do enfoque das mudanças de preços entre o mercado interno e externo.

A política do câmbio flutuante iniciaria a partir dos anos 1990, durante o governo Collor, num sistema que determinava o valor do câmbio a partir da decisão de bancos e corretoras sobre a compra e venda do dólar. Em 1994, no fim do governo Itamar Franco, o Plano Real instituiu a paridade do real com o dólar como meio de estabilizar a moeda. A paridade foi destituída no segundo mandado do governo FHC, quando a moeda brasileira passou a depender da fluidez do mercado – tal política cambial foi mantida por ações do governo durante os dois mandatos do governo Lula.

Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Política_cambial

http://ecen.com/eee15/cambio.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Política_monetária

http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n9/03_politica_monetaria.pdf

http://ANHANGUERA EDUCACIONAL

FABRAI – BELO HORIZONTE

ADMINISTRAÇÃO

2º Período –Turma B

Belo Horizonte

2011

Politica Fiscal:

Política Fiscal é o nome dado às ações do governo destinadas a ajustar seus níveis de gastos, assim monitorando e influenciando a economia de um país. Nos diversos manuais de Economia, a política fiscal está intimamente ligada à política monetária, podendo-se afirmar, em termos bastante simplistas, que as duas políticas econômicas são como irmãs, pois ambas buscam influenciar um aspecto da economia: a política monetária irá modificar o comportamento da moeda, e a política fiscal irá operar frente aos gastos estatais. Todo o governo invariavelmente irá utilizar as duas políticas sob várias combinações e graduações, num esforço para orientar as metas econômicas de um país.

Basicamente, a forma de articular uma política fiscal dá-se através da efetiva arrecadação de impostos, aplicando seus recursos da forma mais racional e eficaz possível. Isso equivale a uma interferência também no setor tributário, modificando as despesas do setor privado. Uma maior arrecadação de impostos irá influenciar diretamente a disponibilidade de moeda no mercado, provocando uma redução de recursos que particulares poderão destinar ao consumo e à poupança. Assim, quanto maior a carga de impostos ditada pela política fiscal do governo haverá menor renda disponível para a população em geral, inibindo o consumo. Esta é uma das armas disponíveis aos governos para controlarem a taxa de inflação, pois tem como objetivo atingir a demanda.

Antes da quebra da bolsa de Nova Iorque ocorrida em 1929, a política econômica dos governos seguia os ensinamentos da Economia Clássica Liberal, que estipulava a importância de deixar o mercado encontrar seu caminho, com o mínimo de intervenção possível no campo econômico.

Gradualmente, a partir da crise de 29, foi sendo reconhecida a necessidade de uma intervenção do governo no âmbito econômico, controlando possíveis excessos danosos às contas do país. Influenciados especialmente pelos estudos de John Maynard Keynes, economista britânico, as nações passam a aceitar que os entes estatais poderiam influenciar os níveis de produtividade macroeconômicos, aumentando ou diminuindo o número de tributos, bem como o gasto público. Tal política, por sua vez controlaria a inflação, aumentaria o emprego, e manteria um valor saudável do dinheiro.

Os governos passam então a regular os níveis de desemprego, inflação, desaceleração na economia, e para exercer esse controle, contando com uma combinação das políticas monetárias e fiscais que serão utilizadas de modo a controlar os fenômenos econômicos. É nesse momento, que além das políticas econômicas e fiscais, iremos presenciar o nascimento do “WelfareState”, um conjunto de políticas econômicas e sociais promovidas pelo governo de modo a garantir não só a normalidade do setor econômico, mas também o bem-estar da população em geral.

Politicas Monetárias:

Quando um governo atua para controlar a quantidade de moeda que circula em seu país, os níveis de crédito, as taxas de juros e a liquidez da economia, estas são ações de uma política monetária em âmbito nacional.

A política monetária visa defender o poder de compra de uma moeda, sendo ela expansionista ou restritiva. Na política restritiva, o dinheiro em circulação é diminuído ou estabilizado para desaquecer a economia e manter os preços de mercado.

Política Monetária. Na política expansionista, o dinheiro em circulação aumenta de quantidade para aquecer a economia, a demanda de mercado e consequentemente o crescimento econômico do país. O aquecimento possui o risco de gerar efeito inflacionário na economia.

Os instrumentos básicos de uma política monetária são a emissão de papel moeda, depósito compulsório, compra e venda de títulos da dívida pública, empréstimo do Banco Central aos bancos comerciais e controle das taxas de juros.

A política monetária tem grande influência na economia de um país, na prática atua e controla o gasto na economia nacional, principalmente na renda familiar e nos empreendimentos. Ela sempre avalia as variáveis da macroeconomia.

No Brasil essas políticas ocorrem a partir do Conselho Monetário Nacional, posteriormente avaliado pelo Banco Central, Copom e Sistema Bancário; daí estabelece-se a oferta monetária no mercado e a taxa de juros.

A taxa de juros, dentro da política monetária, definirá o nível de consumo e demanda. Dentro deste estudo há a demanda agregada, que é a relação entre a quantidade de produtos que possuem demanda e o nível geral de preços.

Politica Cambial:

A política cambial deve ser entendida com um conjunto de medidas de responsabilidade do Estado e de suas entidades competentesem assuntos monetários em prol do equilíbrio e fluidez da moeda frente às operações cambiais. A política cambial é responsável pelas alterações nas taxas de câmbio e das operações cambiais.

Quando a moeda nacional tem sua taxa de câmbio decrescida, ela tende a ficar mais barata no mercado câmbio perante as outras moedas, iniciando um processo de desvalorização; internamente, em tese, isso pode propiciar as exportações, pois a moeda nacional mais barata permite que os produtos do país fiquem com um preço mais atrativo no mercado internacional.

Enquanto ocorrer um aquecimento nas exportações e na competitividade de venda de produtos, por outro lado há grandes perdas sobre as importações, pois, a partir do momento que a moeda de seu país fica mais barata, a estrangeira passar a representar um valor mais alto na sua aquisição e, consequentemente, na aquisição de insumos, produtos e serviços de outros países.

Quando a importação desses produtos é insubstituível, ocorre elevação do preço final no mercado interno e externo. Quando o Estado é completamente dependente das importações para a manutenção de sua produção e de seu mercado consumidor interno, esse cenário pode gerar inflação.

As taxas cambiais não podem ser utilizadas de maneira artificial como instrumento de controle de erros nos gastos públicos e perdas mercadológicas. Entre as entidades internacionais, o FMI é responsável por fiscalizar o funcionamento e uso das taxas cambiais.

Por outro lado, quando a moeda de um país se valoriza consideravelmente, as exportações perdem a competitividade no mercado internacional, havendo queda no custo das importações. Esse quadro em excesso pode gerar baixa nas receitas internas e desemprego.

No Brasil, entre os anos 1940 e 1980, a política cambial seguia as taxas oficiais fixadas pelo governo sob restrições de conversão de moedas. Até os anos 1950, as divisas cambiais eram distribuídas por meios de lotes e leilões. Até o ano de 1989, o Brasil se planejava a partir de uma política cambial baseada na variação da paridade do poder de compra e do enfoque das mudanças de preços entre o mercado interno e externo.

A política do câmbio flutuante iniciaria a partir dos anos 1990, durante o governo Collor, num sistema que determinava o valor do câmbio a partir da decisão de bancos e corretoras sobre a compra e venda do dólar. Em 1994, no fim do governo Itamar Franco, o Plano Real instituiu a paridade do real com o dólar como meio de estabilizar a moeda. A paridade foi destituída no segundo mandado do governo FHC, quando a moeda brasileira passou a depender da fluidez do mercado – tal política cambial foi mantida por ações do governo durante os dois mandatos do governo Lula.

Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Política_cambial

http://ecen.com/eee15/cambio.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Política_monetária

http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n9/03_politica_monetaria.pdf

http://www.acib.org.br/template.htm?pagina=cafeo11.htm

ESCÓSSIA, Carlos. O que é Política Fiscal? Disponível em http://www.carlosescossia.com/2009/09/carlos-escossia-entende-se-por-politica.html . Acesso em 22/05/2011.

HEAKAL, Reem. O que é Política Fiscal? Disponível em http://consciencia-nan.blogspot.com/2009/02/o-que-e-politica-fiscal.html . Acesso em 22/05/2011.

www.acib.org.br/template.htm?pagina=cafeo11.htm

ESCÓSSIA, Carlos. O que é Política Fiscal? Disponível em http://www.carlosescossia.com/2009/09/carlos-escossia-entende-se-por-politica.html . Acesso em 22/05/2011.

HEAKAL, Reem. O que é Política Fiscal? Disponível em http://consciencia-nan.blogspot.com/2009/02/o-que-e-politica-fiscal.html . Acesso em 22/05/2011.

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