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ATPS Economia Anhanguera

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Por:   •  4/10/2013  •  3.387 Palavras (14 Páginas)  •  707 Visualizações

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Significado de Inflação

No sentido literal, o termo inflação significa o efeito de inflar ou inchar. Em Economia, é um conceito que designa o aumento continuado e generalizado dos preços dos bens e serviços, isto é, o aumento de preços é verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Há uma acentuada diminuição do poder de compra devido a vários fatores, como por exemplo, o rendimento salarial que não sofre alteração.

Uma das causas da inflação é o aumento da emissão de papel-moeda pelo Governo para cobrir os gastos do Estado. Quando isso acontece, há um maior volume de dinheiro em circulação no mercado mas não houve criação de riqueza ou aumento de produção. Nestes casos, é exigida maior quantidade de dinheiro para adquirir a mesma quantidade de produto, resultando em inflação.

Outras causas da inflação estão relacionadas com o aumento exagerado do preço de um bem básico, como por exemplo, energia elétrica ou petróleo, ou ainda, pelo aumento ou excesso de consumo, aumentando a procura do produto e, consequentemente, o seu preço.

Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Inflação é o oposto de deflação. Índices de preços dentro de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação chamada de estabilidade de preços. Inflação "zero" não é o que se deseja, pois pode estar denunciando a ocorrência de uma estagnação da economia, momento em que a renda e, consequentemente, a demanda, estão muito baixas, significando alto desemprego e crise.

A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola austríaca) preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos Estados Unidos referem-se a inflação, ainda que os preços não estivessem aumentando naquele período. Mas de um modo geral, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisam-se os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços.

Um exemplo clássico de inflação foi o aumento de preços no Império Romano, causado pela desvalorização dos denários que, antes confeccionados em ouro puro, passaram a ser fabricados com todo tipo de impurezas. O imperador Diocleciano, em vez de perceber essa causa, já que a ciência econômica ainda não existia, culpou a avareza dos mercadores pela alta dos preços, promulgando em 301 o Edito Máximo, que punia com a morte qualquer um que praticasse preços acima dos fixados.

A inflação pode ser contrastada com a reflação, que é ou um aumento de preços de um estado deflacionado, ou alternativamente, uma redução na taxa de deflação (ou seja, situações em que o nível geral de preços está caindo em uma taxa decrescente). Um termo relacionado é desinflação, que é uma redução na taxa de inflação, mas não o suficiente para causar deflação.

Idade Média

A Europa com o período da Alta Idade Média, viveu um extenso tempo desde o século XIII até 1290 com uma certa estabilidade de preços, pois na época a Europa Ocidental era rica em minérios e a agricultura apresentava as condições certas para uma produção suficiente para alimentação da região, observando que apesar da produção da época ser considerada elevada, a distrubuição para a população camponesa e artesã era desigual para os membros da Igreja e além disso, as alterações climáticas prejudicavam ou ajudam na produção agrícola.

Porém, durante o mandato de Eduardo II entre 1309 até 1329, houve a elevação inflacionária entre 6% á 7% ao mês até 1329, quando Eduardo II morreu, descendendo Eduardo III, em que iniciou a Guerra dos Cem Anos (1336-1450). Entre 1336 até 1350, a inflação anual era de 96% a 104% , até a epidemia de Peste bubônica quando a inflação disparou para 300% ao ano, pela escassez alimentar e de mão-de-obra.

Histórico do Quadro Inflacionário no Brasil

Os índices de inflação no Brasil são medidos de diversas maneiras. Duas formas de medir a inflação ao consumir são o INPC, aplicado a famílias de baixa renda (aquelas que tenham renda de um a seis salários mínimos)e o IPCA, aplicado para famílias que recebem um montante de até quarenta salários mínimos.

Até 1994 a economia brasileira sofreu com inflação alta, entrando num processo de hiperinflação na década de 80. Esse processo só foi interrompido em 1994, com a criação do Plano Real e a mudança da moeda para o real (R$), atual moeda do país. Atualmente a inflação é controlada pelo Banco Central através da política monetária que segue o regime de metas de inflação.

A moeda nacional do Brasil mudou de nome várias vezes, principalmente nos períodos de altos índices de inflação. Na maioria das renomeações monetárias, foram cortados três dígitos de zero, estratégia esta que impediu que um quilo de carne custasse cerca de quatro milhões de unidades da moeda vigente, por exemplo.

Até 1942: Real (Réis)

De 1942 a 1967: cruzeiro

De 1967 a 1970: cruzeiro novo

De 1970 a 1986: cruzeiro

De 1986 a 1989: cruzado

De 1989 a 1990: cruzado novo

De 1990 a 1993: cruzeiro

De 1993 a 1994: cruzeiro real e Unidade Real de Valor (URV)

De 1994 até hoje: Real

Processos inflacionários

Os processos inflacionários podem ser classificados, segundo algumas características como:

Inflação prematura - processo inflacionário gerado pelo aumento dos preços sem que o pleno emprego seja atendido.

Inflação reprimida - processo inflacionário gerado pelo congelamento dos preços por parte do governo.

Inflação de custo - processo inflacionário gerado pelo aumento dos custos de produção.

Por causa de uma redução na oferta de fatores

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