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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO APOIO E PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

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Por:   •  20/9/2014  •  4.963 Palavras (20 Páginas)  •  613 Visualizações

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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO APOIO E PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

Maria de Lourdes Silva de Oliveira

RESUMO

Promover e apoiar a amamentação com eficiência requer do profissional de saúde, saber acolher e ajudar a mulher a tomar decisões de forma empática, saber ouvir e aprender, desenvolver a confiança e dar apoio. Tem-se como objetivo deste artigo: investigar sobre a atuação dos enfermeiros na promoção ao aleitamento materno. Trata-se de pesquisa bibliográfica utilizou-se como fonte de coleta de dados. Conclui-se que a atuação do enfermeiro na promoção do aleitamento materno tem importante papel nos programas de educação em saúde, durante o pré-natal, podendo preparar a gestante para o aleitamento, para que, no pós-parto, o processo de adaptação da puérpera ao aleitamento seja facilitado e tranquilo, evitando assim, dúvidas, dificuldades e possíveis complicações. As vantagens do aleitamento incluem defesa ao organismo do bebê, proteção contra: diarréia, pneumonias, infecção de ouvido, alergias e outras doenças. As vantagens para a mãe, o pai e a família incluem aumento dos laços afetivos, diminui o sangramento da mãe após o parto.

Palavras-chave: aleitamento materno; Programa Saúde da Família; Enfermagem.

1 INTRODUÇÃO

A prevalência do Aleitamento Materno tem oscilado ao longo dos anos, sendo influenciado por vários fatores como a moda, revolução industrial e a publicidade de leites artificiais (SARAIVA, 2010).

Ainda segundo Saraiva (2010) após a industrialização, principalmente após a Guerra Mundial, o aleitamento materno sofreu um decréscimo, atingindo em 1970 o nível mais baixo, relacionado com fatores de ordem socioeconômica, cultural e comportamental.

O aleitamento Materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição, constituindo em um momento único entre mãe e filho. É recomendado como único alimento nos seis primeiros meses de vida com introdução de alimentos complementares e continuação da amamentação a partir de então e até os dois anos de idade (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).

A amamentação é um processo natural. Durante a gravidez a mama é preparada para a amamentação sob ações de diversos hormônios, principalmente pelo estrogênio e progestogênio (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2009).

O leite materno oferece inúmeros benefícios para a saúde da criança, pois contem todos os subsídios apropriados para o organismo do bebê, contendo substâncias nutritivas, defesa de doenças infecciosas, diarréia, infecções respiratórias e otites. Proteção contra alergias e favorecimento no crescimento e desenvolvimento intelectual, entre outros (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).

De acordo com Ruocco, 1992 apud Macedo (2011) a alta solubilidade do leite materno promove o crescimento de lactobacilos no intestino do recém-nascido promovendo o equilíbrio do Ph tornando o ambiente impróprio para o desenvolvimento de bactérias enteropatogênicas.

Quase todas as nutrizes conseguem amamentar com sucesso. Entretanto, é comum deparar-se com mães em dificuldades durante esse processo, o que pode desencadear o desmame precoce. Giugliani (2004) acrescenta ainda que muitas mulheres tornam-se mães com pouca habilidade em relação à amamentação, o que as deixa vulneráveis a dificuldades ao longo desse período.

Outros fatores também estão relacionados com a dificuldade da mãe amamentar e o desmame precoce. Segundo Parada et al( 2005) no estudo entre mães residentes na zona urbana do município de Conchas verificou as dificuldades das genitoras amamentar devido ingurgitamento mamário, traumas mamilares, mastites e entre outros.

Vale salientar a importância do aleitamento materno para mãe na redução do risco de câncer de mama. Segundo o Ministério da Saúde (2009) estima-se que o risco de contrair a doença diminua 4,3% a cada 12 meses de duração da amamentação.

Segundo Áliva (2008) apud ADMS (2010) estudos demonstram que no Brasil, apesar das taxas de aleitamento materno exclusivo terem aumentado nos últimos anos, a média não ultrapassa 23 dias, constituindo um grande problema de saúde pública, principalmente na classe de baixa renda. Acrescenta ainda, que a desnutrição tem sido responsável direta ou indiretamente por 60% dos quase 11 milhões de morte anuais entre crianças abaixo de cinco anos, sendo destes 13% poderiam ser evitadas com a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida.

De acordo com Unicef (2009) as mães que não possuem confiança ou apresentam algum problema relacionado à amamentação precisam do estímulo e do apoio prático do pai da criança, bem como da família e autoridades públicas.

Diante do contexto surge-se o questionamento deste artigo sobre a importância da promoção do aleitamento materno no Programa Saúde da Família (PSF). Portanto, este estudo tem como objetivos investigar sobre a atuação dos enfermeiros na promoção e apoio ao aleitamento materno; analisar a Importância do apoio familiar e institucional, e refletir na atuação dos enfermeiros na promoção ao aleitamento materno e a importância de educar para amamentar. Justifica-se essa temática em saber sobre a atuação do enfermeiro na promoção ao aleitamento e os benefícios para o binômio mãe-filho.

2 METODOLOGIA

Trata-se de pesquisa bibliográfica utilizou-se como fonte de coleta de dados, contemplando autores diversos para analisar sobre a atuação do enfermeiro durante o processo de amamentação, promoção e apoio ao aleitamento. Buscou-se artigos relevantes ao tema, publicados nas bases de dados do portal de Periódicos Scientific Eletronic Libray online (SciELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados como critérios de inclusão: texto completo e em português; publicados entre 1986 a 2014, que continham como descritores: aleitamento materno; Programa Saúde da Família; Enfermagem. Justifica-se essa temática em saber sobre a atuação do enfermeiro na promoção ao aleitamento e os benefícios para o binômio mãe-filho.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 ATUAÇÕES DO ENFERMEIRO NA PROMOCÃO AO ALEITAMENTO MATERNO

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