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Andre Hagett

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Por:   •  20/11/2014  •  Tese  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  238 Visualizações

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André Haguette, Professor Titular em Sociologia do Departamento de Ciências Sociais da Universidade do Ceará transcorre com muita propriedade no texto “Educação: bico, vocação ou profissão?”, provocando o leitor a refletir sobre o papel do trabalho na educação e sua implicação nas problemáticas do sistema educacional no Brasil.

Inicialmente Haguette procura uma definição para o trabalho na educação, e se depara com a primeira realidade, o “bico”, tal expressão é definida pelo autor como “...trabalho realizado em tempo parcial com o objetivo de obter uma recompensa monetária, por menor que seja.” O trabalho neste caso é para o profissional da educação algo provisório, o mesmo ocupa a vaga na escola pois não consegue algo melhor. O profissional que faz bico é inseguro, desmotivado, não possui tempo para se reciclar, o qual não quer se envolver com a atividade em sala de aula, com os alunos, está ali apenas para receber os trocados oferecidos por cada hora em que está presente.

Logo depois o autor trata da questão da vocação, muitos professores realizam a função com o pensamento de conformidade pelo fato de simplesmente serem vocacionados. É interessante notar que a expressão vocação tem sua referência religiosa, Deus chama algumas pessoas para tais funções e por conta disto devem exercer o seu trabalho com carisma e gratidão. Alguns são chamados para serem professores e assim precisam suportar as dificuldades que lhe são impostas.

O Profissionalismo é o último a ser explanado, isso pelo fato de ter uma diferença significativa entre vocação ou mesmo fazer um bico. O profissionalismo na educação baseasse em Profissionais especializados, que se reciclam, e que como qualquer outra profissão são cobrados por seus resultados, segundo o autor o profissionalismo exige racionalidade, especificidade de função e universalismo.

A educação Brasileira é fruto de um processo histórico cultural complexo. O Brasil é um país miscigenado, com dimensões grandes, que sofreu inúmeras transformações políticas. Antes era dependente de Portugal e depois tornou-se livre para tomar seus próprios rumos. A educação era dada no princípio somente a uma pequena porção da população, passado o tempo a democracia trouxe o “para todos”.

“E os choques inevitáveis entre a tradição e as novas exigências educacionais da sociedade foram as características das várias crises por que passou o sistema escolar brasileiro nas últimas décadas. Romanelli,1985 (história da educação no brasil) -pg21

É de estima importância que o Brasil supere as barreiras do passado e recrie uma educação com características onde o professor seja um profissional qualificado, que possua reconhecimento, que ganhe um salário compatível e que assim como André Haguette expos, que a educação do Brasil não se resuma a bicos e comodismo.

“...Com suas escolas de primeiras letras, seus Colégios e Seminários, os jesuítas exerceram amplo trabalho de catequese dos nativos e de educação dos brancos que aqui aportaram ou nasceram, principalmente – mas não exclusivamente – daqueles das classes mais abastadas.” Azanha,1993 (Políticas e Planos) - pag71

É preciso colocar uma pedra no passado, antes os jesuítas eram os que possuíam o chamado

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