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Análise da auditoria externa e seu objetivo

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Por:   •  7/12/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.192 Palavras (5 Páginas)  •  322 Visualizações

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Uma análise sobre auditoria externa e sua finalidade

Com o passar dos tempos houve uma ampliação dos negócios, as empresas começaram a se expandir e a evoluir, sendo necessário o auxilio de uma pessoa que ficasse responsável pela averiguação dos registros e analise das demonstrações feitas por seus contadores. Surgindo então a necessidade de um auditor contábil especificamente a atividade de um auditor independente. Conforme Danielle Nunes (2009) afirma:

O desenvolvimento da atividade de auditoria no Brasil sofreu várias influências ao longo do tempo, destacando: o crescimento das empresas brasileiras e a consequente necessidade de descentralização e diversificação de suas atividades econômicas, a evolução dos mercados de capital [...].

Segundo Danielle Nunes (2009 apud SANTOS e GRATERON, 2003) afirma que “o desenvolvimento da auditoria se baseou na crescente demanda dos usuários por informações examinadas por profissional independente, haja vista a agregação de credibilidade e fidúcia aos dados oferecidos pela entidade auditada”.

A auditoria contábil tem por função a contribuição com a verificação, organização e controle das informações dos registros contábeis com o intuito de emitir um relatório sobre a veracidade dos fatos que interessam a grupos de pessoas distintas. Com a necessidade de aumentar a credibilidade das demonstrações contábeis as pessoas que tinham interesses nesses registros requeriam uma análise da veracidade dos fatos feitas por alguém externo a entidade, que não possuíssem nenhum vinculo com a empresa, surgindo então a dependência de um auditor externo. Os auditores externos trabalham de forma independente sem nenhum vinculo empregatício com a entidade que irá fazer a vistoria, buscam verificar se as demonstrações contábeis foram elaboradas conforme as práticas contábeis brasileiras, que compreendem a legislação societária, Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as Normas Brasileiras de Contabilidade (CFC).

Essa atividade contábil se inicia com mais importância no ano de 1965 com a regulamentação da lei de nº 4.728/65, porém ganha maior força com a implementação da lei de nº 6.404/76 conhecida como a lei das sociedades anônimas, era exigida dessas sociedades uma elaboração e publicação de demonstrações contábeis. Segundo a lei nº 6.404/76 Art. 177 § 3o As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).

Os auditores independentes, como também são conhecidos, durante sua análise dos fatos e dados contábeis obtém em suas mãos informações que devem ser guardadas em sigilos, e em muitos casos ao analisar as demonstrações terminam encontrando roubos e fraudes mesmo que essas não sejam os seus objetivos prioritários. Como assegura Almeida (1996, p.32):

O auditor externo deve examinar as demonstrações contábeis de acordo com as normas de Auditoria geralmente aceitas; portanto, não é seu objetivo principal detectar irregularidades (roubos, erros propositais, etc.); conquanto essas possam vir a seu conhecimento durante a execução do serviço de Auditoria.

Os auditores têm por sua finalidade maior a elaboração de um parecer. O alvo do parecer de auditoria é emitir a opinião do auditor de forma clara e objetiva a respeito da fidedignidade das operações feitas pelo controle interno, e pode ser separados em pareceres com ressalvas, pareceres sem ressalvas, parecer com abstenção de opinião e parecer adverso que devem ser datado e assinado pelo contador responsável pelos trabalhos. O parecer com ressalva é emitido quando existem limitações na extensão do trabalho do auditor. O parecer sem ressalva é emitido quando as empresas estão de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. A emissão do parecer adverso ocorre quando existem demonstrações incompletas e/ou incorretas. E por fim o parecer com abstenção de opinião é elaborado quando há incertezas sobre itens das demonstrações. “Os auditores têm que examinar evidências suficientes tiradas dos registros contábeis e financeiros do cliente, e os dados que as fundamentam, para justificarem a emissão do parecer” (GREPALDI, 2010.). Segundo Grepaldi os registros devem ser analisados com prudência e cautela para reduzir os riscos e informações incompletas que neles se encontram.

Esses riscos podem está associados pela emissão de uma avaliação tecnicamente inadequada sobre as demonstrações contábeis, podem ser classificados em: risco inerente que significada à possibilidade de ocorrência de erros materiais; risco de controle que quanto mais forte o controle interno, menor o grau de risco e por fim risco de detecção que é o resultado da execução de procedimentos de auditoria que induz

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