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Aprendendo a pensar com a sociologia Capitulo 10

Por:   •  1/5/2017  •  Resenha  •  804 Palavras (4 Páginas)  •  4.122 Visualizações

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Aprendendo a pensar com a sociologia Capitulo 10

Zygmunt Bauman Traduzido por Alexandre Werneck. Jorge Zahar Editor 1990.

        No capitulo 10, Bauman nos leva a percepção do pensamento sociológico através de exemplos, citações e pontos de vista simples e descomplicados, que nos levam a questionamentos primordiais.

        Logo na primeira página o autor faz a seguinte afirmação a respeito do olhar sociológico:

“ Trata-se de uma forma de entendimento via um Relacionismo que situa as pessoas pela maneira como suas vidas estão ligadas às outras.” neste contexto ele nos chama atenção para uma atitude questionadora e provar que entender o outro é entender a nós mesmos com o auxílio e exemplo do outro. 

        Ainda no princípio do capítulo ele classifica a sociologia como um olhar disciplinado que analisa “como” procedemos em nossa vida cotidiana e aloca os detalhes oriundos dessa análise em um “mapa” que se estende para além de nossas experiências imediatas.

        O objetivo do texto gira em torno da máxima de que o pensamento sociológico é uma forma disciplinada de pensar, e dar forma aos processos de busca para soluções mais duradouras para problemas rotineiros e/ou cotidianos.

        Em dado momento Bauman cita a marca dos tempos modernos, como se espera que a sociologia forneça informações sobre como as coisas precisam ser arrumadas provocando nas pessoas o tipo adequado de comportamento, explorando as esperanças, anseios, desejos e motivações que dão forma as ações humanas.

        Como exemplo disto ele faz uso de situações cotidianas no âmbito profissional:

“os administradores de call centers e fábricas podem contratar sociólogos a fim de obter maior produtividade de seus empregados; os líderes militares, solicitar-lhes a aplicação de pesquisas de coletas de dados1 e estudos de observação que potencializem maior disciplina nas fileiras ou revelem informações relativas a alvos inimigos; as forças policiais, encomendar propostas de como dispersar multidões de modo eficaz e implantar métodos de fiscalização; supermercados, encaminhar seus agentes de segurança a cursos projetados para detectar e reduzir o roubo em lojas; as empresas, buscar expertise na sedução de clientes para a compra de seus produtos; e os profissionais de relações públicas, os melhores métodos para tornar os políticos mais populares e elegíveis, fazendo-os parecer estar “em contato” com o povo.”

        

Explica ele que todas essas demandas significam a tarefa do sociólogo sobre a maneira de combater situações pré denominadas problemas por grupos específicos que ignoram ou consideram “irrelevantes” as explicações e soluções alternativas. Podendo ter como resultado a esse exemplo e outros mais implantar para neutralizar o antagonismo e prevenir conflitos em fábricas e minas; facilitar a adaptação de jovens soldados em unidades há muito tempo em guerra; promover novos produtos comerciais; reabilitar antigos criminosos e aumentar a eficácia do provimento de assistência social. Usando ainda como exemplo a fórmula do filósofo Francis Bacon: “dominar a natureza por submissão”.

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