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OBJETIVO

O objetivo deste trabalho acadêmico é de entender e compreender como funciona o aparelho de eletrocardiograma e suas funcionalidades, saber ler e interpretar corretamente o exame eletrocardiográfico, pois ele é capaz de diagnosticar muitos distúrbios e doenças do coração.

INTRODUÇÃO

Para entender e compreender as funções do ECG é necessário entender como funciona o coração. Uma boa e conclusiva leitura da fita do ECG pode salvar vidas. O eletrocardiograma (ECG) é o registro dos fenômenos elétricos que se originam durante a atividade cardíaca por meio de um aparelho denominado eletrocardiógrafo. O eletrocardiógrafo é um galvanômetro (aparelho que mede a diferença de potencial entre dois pontos) que mede pequenas intensidades de corrente que recolhe a partir de dois eletrodos (pequenas placas de metal conectadas a um fio condutor) dispostos em determinados pontos do corpo humano. Ele serve como um auxiliar valioso no diagnóstico de grande número de cardiopatias e outras condições como, por exemplo, os distúrbios hidroeletrolíticos.

O papel de registro é quadriculado e dividido em quadrados pequenos de 1 mm Cada grupo de cinco quadradinhos na horizontal e na vertical compreende um quadrado maior (linha mais grossa). No eixo horizontal, marca-se o tempo. O registro é realizado em uma velocidade de 25 mm/seg., com cada quadradinho equivalendo a 0,04seg. Portanto, cinco quadradinhos (1 quadrado maior) equivalem a 0,2 seg. No eixo vertical, marca-se a voltagem. Cada quadradinho equivale a 0,1 m Volt, portanto 10 quadradinhos equivalem a 1m Volt.

CONDUÇÃO ELÉTRICA NORMAL

O impulso elétrico que estimula e compassa o musculo cardíaco normalmente se origina no nódulo sinusal (SA), uma área localizada próxima à veia cava superior no átrio direito. Comumente, o impulso elétrico ocorre uma frequência que varia entre 60 e 100 vezes por minuto no adulto. O impulso elétrico viaja rapidamente desde o nódulo sinusal, através dos átrios, ate o nódulo atrioventricular (AV). A estimulação elétrica das células musculares dos átrios faz com que eles se contraiam. A estrutura do nódulo AV lentifica o impulso elétrico, e isso possibilita tempo para que os átrios se contraiam e encham os ventrículos com sangue antes que o impulso elétrico percorra o trajeto com muita rapidez através do feixe de His ate os ramos direito e esquerdo e as fibras de Purkinje, localizados no musculo ventricular. A estimulação elétrica das células musculares dos ventrículos, por sua vez, causa a contração mecânica dos ventrículos (sístole), as células repolarizam-se e os ventrículos, então, relaxam (diástole). O processo a partir da geração do impulso elétrico do nódulo sinusal ate a repolarização ventricular completa o circuito eletromecânico e o ciclo começa novamente.

O ritmo sinusal promove a circulação cardiovascular. O impulso elétrico causa (e, portanto, é seguido por) a contração mecânica do musculo cardíaco. A estimulação elétrica e chamada despolarização; a contração mecânica e chamada de sístole. O relaxamento elétrico e chamado de repolarizaçao, e o relaxamento mecânico de diástole.

FUNÇÃO CARDÍACA

Em cada batimento, quando as cavidades do coração se relaxam, enchem-se de sangue (o período chamado diástole) e, quando se contraem, expelem-no (o período chamado sístole). As duas aurículas relaxam-se e contraem-se simultaneamente, tal como os ventrículos.

A circulação sanguínea no coração faz-se da seguinte forma. Primeiro, o sangue pobre em oxigénio e sobrecarregado de anidrido carbónico proveniente de todo o organismo chega à aurícula direita através das duas maiores veias (as veias cavas superior e inferior). Quando a aurícula direita se enche, impulsiona o sangue para o ventrículo direito; quando este se enche, bombeia o sangue através da válvula pulmonar para as artérias pulmonares para que chegue aos pulmões. Nestes, o sangue flui através de pequenos capilares que rodeiam os sacos de ar, absorvendo oxigénio e libertando anidrido carbónico, que imediatamente é exalado. O sangue já rico em oxigénio circula pelas veias pulmonares até à aurícula esquerda. Este circuito entre o lado direito do coração, os pulmões e a aurícula esquerda denomina-se «circulação pulmonar». Quando a aurícula esquerda se enche, empurra o sangue rico em oxigénio para o interior do ventrículo esquerdo; quando este, por sua vez, se enche, impulsiona o sangue através da válvula aórtica para a aorta, a maior artéria do corpo. Este sangue rico em oxigénio abastece todo o organismo, exceto os pulmões.

IDENTIFICANDO ARRITIMIAS

Local de origem:

Nódulo sinusal (AS)

Átrios

Junção ou nódulo atrioventricular (AV)

Ventrículos

Mecanismo de formação ou condução;

Ritmo normal (idio)

Bradicardia

Taquicardia

Disritmia

Flutter

Fibrilação

Complexos prematuros

Bloqueios

Relação do complexo do eletrocardiograma (ECG), sistema de derivação e impulso elétrico. O coração conduz a atividade elétrica que o ECG mede e mostra. As configurações da atividade elétrica demonstrada no ECG variam, dependendo da derivação (ou visão) do ECG e do ritmo do coração. Portanto, a configuração de um traçado de ritmo normal de uma derivação I ira deferir da configuração de um traçado de ritmo normal a partir da derivação II, a derivação II ira deferir da derivação III e assim por diante. O mesmo e valido para os ritmos anormais e distúrbios cardíacos. Para fazer uma variação exata da atividade elétrica do coração, ou para identificar quais anormalidades ocorre, onde e quando, o ECG precisa ser avaliado a partir de cada derivação, e não apenas a partir da derivação II. Aqui, as diferentes áreas de atividade elétrica são identificadas pela coloração.

INFLUÊNCIAS