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As Origens do conceito de sustentabilidade

Por:   •  28/4/2018  •  Resenha  •  1.643 Palavras (7 Páginas)  •  133 Visualizações

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  Escola politécnica de Pernambuco[pic 1]

   Bacharelado em engenharia civil

   Trabalho de encerramento de disciplina

   Sociologia e meio ambiente - HT

 

           

As origens do conceito de sustentabilidade

Referência bibliográfica:

Capitulo II, BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é, o que não é. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

RECIFE-PE

2017

SUMÁRIO

1: Biografia do autor;

2: Conteúdo da resenha (resumo do capitulo)

3: Comentário crítico de ordem pessoal sobre o capítulo lido;

4: Biblioteca;

5:  perguntas do texto: Ética do Meio Ambiente.

Biografia Leonardo Boff:

Leonardo Boff (1938), pseudônimo de Leonardo Genésio Darci Boff, nasceu na cidade de Concórdia, em Santa Catarina, no dia 14 de dezembro de 1938, descendente de imigrantes italianos de Veneto, que desembarcaram no Rio Grande do Sul em fins do século XIX.

Seus estudos primários e secundários foram realizados no município catarinense de Concórdia; em Rio Negro, no Paraná; e no povoado paulista de Agudos. Ele se graduou em Filosofia em Curitiba, e em Teologia na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Em 1970 torna-se Doutor em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique, na Alemanha.

Leonardo Boff recebeu diversos títulos, entre eles, Dr. Honoris causa em política pela Universidade de Turim, Dr. Honoris causa em Teologia pela Universidade de Lund. Suécia e Dr. Honoris causa em Teologia, ecumenismo, direitos humanos, ecologia e entendimento entre os povos, pelas Faculdades EST de São Leopoldo e Dr. Honoris causa pela Cátedra Del Água da Universidade de Rosário, na Argentina. Recebeu o título de Professor Honorário pela Universidade de São Carlos, na Guatemala e pela Universidade de Cuenca, no Equador.

Para Boff a ecologia se divide em diversas áreas, Ecologia ambiental, Ecologia social, Ecologia mental e Ecologia integral. Tratando disso em diversos livros, tais como Ecologia: grito da Terra, grito dos pobres, Ecologia Ciência Espiritualidade, Libertação e ecologia e Nova era: A civilização planetária.

A maioria de suas obras foram publicadas no exterior. Atualmente, viaja pelo Brasil dando palestras sobre os temas abordados em seus livros e também em encontros da Agenda 21. Vive em Petrópolis (RJ) com a educadora popular Márcia Miranda. 

RESENHA (RESUMO DO CAPÍTULO):

O capítulo começa declarando o conceito de sustentabilidade como sendo algo surgido há mais de 400 anos e contendo dois significados um passivo e um ativo. O passivo como algo de sustentação, suporte, e ou que impeça a queda. Em termos da ecologia, “tudo o que fizermos para evitar que um ecossistema não decaia e se arruíne”. O ativo, ou positivo, trata da conservação, do mantimento, de proteger, nutrir, alimentar e conservar sempre a mesma altura. Sendo isso ecologicamente o mantimento do bioma vivo, bem conservado e com expectativa de crescimento e evolução. Isso tudo é cotado em se tratando de conservação. Seja do planeta terra ou de ecossistemas e comunidades. Devem-se manter em equilíbrio e em expansão.

O texto aborda em primeiro momento a pré-história do conceito de sustentabilidade trazendo a silvicultura como o habitat aonde essa nasceu. Traz ainda a Alemanha de 1560 como o primeiro país a se preocupar com a dita sustentabilidade. Onde surgiu uma grande preocupação pelo uso racional das florestas. Somente em 1713 a sustentabilidade ganhou maior peso.com o capitão Hans Carl Von Carlowits que escreveu um tratado sobre uma ampla sustentabilidade em latim dizendo que “devemos tratar a madeira com cuidado”. Por conta dos fornos de mineração que haviam sido criados e demandavam muito carvão vegetal. Com o medo do fim dos negócios e do lucro por consequência. Os poderes locais passaram a incentivar o replantio.

Em 1795, Carl Georg Ludwig Hartig escreve outro livro. Nesse, trata com uma ética mais pungente ao se retratar a sustentabilidade como algo necessário para as futuras gerações tivessem as mesmas vantagens que a sua. Junto a isso, surge uma grande preocupação com essa sustentabilidade. Surge então a silvicultura.

Ademais. O texto trata também do conceito recente de sustentabilidade. E de desenvolvimento sustentável. Retrata com certa importância duas conferencias ocorridas no século passado, a “Primeira conferência mundial sobre o homem e o meio ambiente”.  Em 1972 que criou o PNUMA. E a outra foi ocorrida em 1984 e deu origem à comissão mundial sobre o meio ambiente e desenvolvimento. O lema dessa era “uma agenda global para a mudança”. Daí surge uma expressão muito conhecida. “Desenvolvimento sustentável” e o autor mostra que esse é nada mais do que aquilo que supri as necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras.

Em 1992 a cúpula da terra foi formada. Produzindo-se vários documentos, sendo os principais deles a “Agenda 21: programa de ação global” e a “Carta do rio de janeiro”. Na carta do rio de janeiro, é tratado como requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável cooperar em erradicar a pobreza. Estabeleceram também um critério ético político no sentido de que os estados devem cooperar criando um espírito de parceria global                        

Acarretou então que todos os países se dispusessem a comprometer-se em qualificar seu desenvolvimento para que a sustentabilidade fosse garantida. Então para os analistas ficava mais claro a cada vez que uma contradição existia essa se dava pelo capitalismo que sempre procurava aumentar os lucros às custas do que fosse preciso criando injustiças sociais

O que se pode conferir desse saldo positivo das conferências da ONU foi um crescimento gigantesco de humanidade na humanidade, não obstante persista ainda ceticismo de um bom número de pessoas e essas passaram a não ter mais esse. A expressão desenvolvimento sustentável passou a ser usado em todos os documentos oficiais do Governo, da diplomacia e o desenvolvimento sustentável é proposto como um ideal a ser atingido.

Comentário crítico de ordem pessoal:

Ao se remeter a sustentabilidade, atingimos diretamente a ética do ser humano. esse influi na vida de outro. E ambos fazem do futuro um tempo em que tudo pode acontecer. Resta a nós, decidirmos maneiras de sermos mais ecológicos para que próximas gerações possam desfrutar de um planeta no qual. Ainda resta um equilíbrio entre os ecossistemas. O mundo, em relação à ecologia e sustentabilidade passou por diversas transformações ao decorrer dos séculos, e hoje, com toda tecnologia existente e tanto acesso a informação, precisamos mais do que nunca nos preocuparmos com um mundo mais verde. Deve-se não só olhar para suas próprias necessidades. Mas para um futuro melhor. Como Gandhi citava numa de suas mais célebres frases: “a natureza pode suprir todas as necessidades do homem menos a sua ganância”. a sustentabilidade pode salvar a terra.

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