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Atps Desenvolvimento Economico

Artigo: Atps Desenvolvimento Economico. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/3/2015  •  3.768 Palavras (16 Páginas)  •  190 Visualizações

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DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

RESUMO

O presente artigo vem destacar e buscar compreender e descrever o desenvolvimento econômico na atualidade, tomando como base o desenvolvimento dos países pertencentes ao BRICS, bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia e África do Sul.

Palavras chave: Desenvolvimento econômico, BRICS.

ABSTRACT

This article is to highlight and try to understand and describe the economic development today, based on the development of the countries belonging to the BRICS economic bloc comprising Brazil, Russia, India and South Africa.

Keywords: Economic development, BRICS.

1. INTRODUÇAO

Para que uma sociedade possa atingir um melhor padrão de bem-estar, é necessário que, além de outras condições, ocorra diminuição da taxa de desemprego, aumento da renda, que implica também aumento de consumo e de arrecadação tributária. Um dos fatores que desempenham papel relevante na elevação da taxa de crescimento econômico é o desenvolvimento do sistema financeiro, por ser capaz de mobilizar e direcionar recursos a projetos produtivos, viabilizando tanto o investimento quanto o aumento de produtividade.

O desenvolvimento econômico de uma nação pode ser relacionado quase que diretamente à sua capacidade de geração de inovações tecnológicas. O surgimento e o desenvolvimento da internet é um exemplo atual deste processo. Seu advento provocou mudanças profundas em toda a economia. Nas comunicações, no comércio, na forma de organização da produção, na geração e transmissão do conhecimento as mudanças são substanciais.

O Brasil já ocupa, um papel relevante na produção científica mundial ou pelo menos uma posição adequada à sua parcela no produto mundial. Hoje, cerca de 2% da produção científica mundial são derivados dos esforços de pesquisadores brasileiros. Porém, quando olhamos o quanto destes artigos científicos transformam-se efetivamente em inovações e dão direito ao requerimento de patentes, os números são desalentadores, demonstrando a falta de vínculo entre a produção científica nacional e o desenvolvimento das atividades produtivas.

A importância do desenvolvimento do sistema financeiro torna-se ainda mais acentuada pela integração mundial, que faz com que capitais do mundo inteiro possam, com baixos custos de transação, buscar globalmente as melhores alternativas de investimento e os melhores retornos. Essa integração gera grandes oportunidades para o país desde que sejam oferecidos retornos, condições e custos de transação similares aos de seus competidores no resto do mundo.

Para facilitar essas transações dentre vários outros fatores, existem os blocos econômicos, que são associações de países que estabelecem relações comerciais privilegiados entre si e atuam de forma conjunta no mercado internacional. Um dos aspectos mais importantes na formação dos blocos econômicos é a redução ou eliminação das alíquotas de importação, com vistas á criação de zonas livres de comercio. Os blocos aumentam a interdependência das economias dos países membros.

O presente artigo dará foco ao BRICS, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, seu desenvolvimento econômico e social está assentado, cada vez mais, em ciência, tecnologia e inovação como elementos estratégicos para um crescimento sustentável. Inovação refere-se ao desenvolvimento de um novo produto ou processo, bem como à funcionalidade inédita de um produto já existente, que atende a uma demanda específica do público consumidor ou que gera espaços previamente inexistentes de mercado. Desta forma, assim compreendida, inovação está profundamente conectada à aplicação de novos conhecimentos associados ao desenvolvimento de ciência e tecnologia, sendo hoje o principal elemento propulsor da economia mundial e diferenciador competitivo essencial entre regiões e países. Os cinco países dos BRICS têm cada qual sua especificidade, mas em geral se pode afirmar que eles têm se caracterizado pelas dificuldades históricas de produzir e transferir conhecimentos de ponta, ainda que tal realidade tenha se alterado recentemente de maneira diferenciada em cada um desses países.

2. DEFINIÇÕES ECONÔMICAS

2.1 PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)

O Produto Interno Bruto (PIB) é o principal medidor do crescimento econômico de uma região, seja ela uma cidade, um estado ou um país. Ele representa a soma das riquezas geradas pelo conjunto dos mais diversos setores no país, mede a diferença entre o custo de se produzir e o que se obtém como fruto dessa produção, o chamado valor agregado. O indicador é composto por itens como consumo das famílias e despesas do governo, informações sobre as exportações e importações, além dos investimentos (formação fixa de capital bruto).

De uma forma simples, podemos dizer que o PIB é a soma de tudo o que a economia de um país produz em todos os seus setores e por todos os agentes econômicos, por um determinado tempo.

Quanto maior o PIB, maior é o desenvolvimento do local, e podem ser classificados entre países pobres, ricos ou em desenvolvimento. A fórmula para o cálculo é a seguinte: PIB = consumo privado + investimentos totais feitos na região + gastos do governo + exportações importações.

São medidas as produções na indústria, na agropecuária, no setor de serviços, o consumo das famílias, o gasto do governo, o investimento das empresas e a balança comercial. Entra no cálculo o desempenho de 56 atividades econômicas e a produção de 110 mercadorias e serviços. A medição foi aplicada no mundo e, conseqüentemente, no Brasil em 1948, ficando em seguida sob responsabilidade do Fundo Monetário Internacional (FMI) – que tratou de espalhar seus conceitos às nações. No Brasil, a responsabilidade pelo cálculo já esteve a cargo da Faculdade Getúlio Vargas até 1990. Em seguida, o IBGE passou a fazer a medição.

O método moderno de aferição do desempenho dos diversos setores da economia foi estabelecido pelo economista britânico Richard Stone (1913-1991). Ele formulou os princípios do cálculo na década de 1940.

2.2 ÍNDICE DE GINI

Índice ou coeficiente de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade. É comumente utilizada para calcular a desigualdade da distribuição de renda. Ele parte de um coeficiente entre

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