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Atps Economia

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Por:   •  24/3/2015  •  1.817 Palavras (8 Páginas)  •  144 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – POLO CRICIÚMA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ECONOMIA

ATPS ECONOMIA

CRICIÚMA / SC

Setembro / 2013

Introdução

Este trabalho tem por objeto demonstrar uma analise econômica sobre o comércio de gasolina comum.

Abordaremos aspectos em âmbito macroeconômico e microeconômico, situação de mercado regional, nacional e internacional.

Nesse relatório teremos a demonstração do comportamento de mercado, levando em consideração os estabelecimentos visitados.

Abordaremos também assuntos como custos e despesas, impostos, formação do preço de venda, além das diferenças entre os estabelecimentos.

Regulamentação e atuação do governo federal diretamente nesse mercado através da ANP- Agencia Nacional do Petróleo.

Analise do comércio varejista de combustíveis

Após analisar varias possibilidades de ramo de negócios, decidimos abordar o comercio de combustíveis derivados do petróleo.

Elegemos para assunto desta ATPS a Gasolina Comum.

Visitamos alguns estabelecimentos comerciais e entrevistamos os administradores, obtendo informações que segue.

A quantidade comprada varia muito em relação às chamadas quotas impostas pelas bandeiras e de livre comercio nas chamas bandeiras branca.

Visitamos dois estabelecimentos: um com bandeira denominamos CB e outro sem bandeira, denominado SB.

No estabelecimento SB foram comprados no ano de 2013 454.000 litros e vendidos 452.914 litros.

Já no estabelecimento CB as compras foram de 630.000 litros e vendidos 638.500 litros, no mesmo período.

A demanda aumenta na medida em que novos veículos automotores entram em circulação.

Nos estabelecimentos visitados, pode-se observar que, embora mais caro o preço de venda no estabelecimento CB, gera maior confiança aos consumidores em virtude de estar associado a uma marca como: Shell, Ipiranga, Petrobras.

Observamos que mesmo com um preço de venda inferior o SB conseguiu obter uma margem de R$ 0,5268 por litro de gasolina vendida, enquanto que o CB obteve R$ 0,4792 x litro, isso parece não influenciar em nada, mas em um volume de 638.500 litros vendidos no primeiro semestre, o CB deixou de colocar no seu caixa R$ 305.969,20, cerca de R$ 51 mil reais por mês.

Por se tratar de um produtor regulado pelo governo federal através da ANP - Agencia Nacional do Petróleo, a gasolina passa a ser um influenciador da economia.

Podemos observar em nossas pesquisas que o giro do estoque ocorre em aproximadamente 03 dias, e que o volume de compras e vendas apresenta uma média relativamente constante para o mercado local. Observamos também, que existe uma oscilação na margem de lucro bruto por litro vendido, principalmente na situação do SB.

Nesse caso o que podemos observar em relação ao preço de compras foi que no CB, fidelizado a uma compania distribuidora através de contrato de fornecimento de combustivel, onde a compania garante uma quota do produto e o estabelecimento por sua vez garante a retirada dessa quota, com preço se mantendo estável.

Porém, esse estabelecimento tem uma margem limitada devido não ter opção de comprar de outros fornecedores, alem de ter ainda que competir com os SB.

Os SB por sua vez, empurram o preço de venda para baixo, pelo de fato de não estar fidelizado a nenhuma distribuidora, tendo a opção de barganhar o preço na hora da compra em todas as distribuidoras, obtendo um preço de compra inferior e podendo regular assim manipular seu preço de venda.

Nesse caso, parece haver uma vantagem aos SB, e de certa forma existem sim, porém essa vantagem, mais tarde, pode tornar-se uma preoculpaçao.

As distribuidoras como Shell, Ipiranga e Petrobras precisam manter o equilibrio do mercador consumidor, alem de cumprir seus contratos de distribuição, os quais regem severas multas. Para conseguirem tal feito e equilibrar as contas, é preciso que os CB cumpram as quotas acordadas, e os SB sejam ferramentas para controle de oferta e demanda.

Os SB por sua vez, ficam com as sobras das quotas, ou ainda, com aquela parte que não foi cumprida do acordo comercial por outro estabelecimento bandeirado e acabou não por não retirar a gasolina. Uma outra forma de compra SB é o aumento de demanda nas refinarias em realação as distribuidoras, onde os CB não conseguem vender e acabam por repassar aos SB.

Isso siguinifica que quanto maior for a demanda desse produto, mais sobras irão acontecer e mais produtos os SB poderão absorver.

Logo, se um estabelecimento SB começar a obter uma oferta para compra maior, conseguindo aproveitar-se disso, pode obter um lucro maior mesmo vendendo mais barato ou oferecer um preço de venda muito menor ao que o bandeirado pode concorrer.

Quando isso ocorre, as companias interferem no mercado e limitam a oferta para esses estabelecimento, fazendo com que aumente o risco de ficar sem o produto, forçando os SB a comprar mais caro a gasolina e com isso venha aumentar os preços na venda e equilibrando mais uma vez o mercado com os CB.

Os custos e despesas relacionados abaixo apresentam uma média de mercado apurado em nossa pesquisa de campo, avaliando qual o custo/mês para atividade de revenda da gasolina comum:

A seguir demonstrativo de outras despesas:

TABELA 1 - Demonstrativo Estabelecimento

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