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BUROCRACIA

Tese: BUROCRACIA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/5/2014  •  Tese  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  166 Visualizações

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1. Burocracia

Hoje em dia, é muito comum a associação do nome “burocracia” à ineficiência de serviços. O que é um grande equívoco, pois a burocracia, em sua essência, tem por finalidade caracterizar legalmente as normas e regulamentos prevendo todos os comportamentos possíveis dentro da organização e criar parâmetros sobre a maneira de como esta deveria funcionar. Entende-se por burocracia, forma de organização com a finalidade de definir funções, hierarquias e o bom andamento das atividades organizacionais com racionalidade, impessoalidade e eficiência.

A Teoria da Burocracia surgiu em meados de 1940 quando as Teorias Clássicas e das Relações Humanas passaram a se mostrar obsoletas, deixando a desejar no que tangia à estrutura e aos membros da organização, pois não possuíam uma visão global e não levavam em consideração o comportamento humano na organização.

Com a necessidade de um sistema mais eficaz, a sociologia da burocracia mostrou que o pré-estabelecimento de comportamentos e funções geraria uma forma de organização baseada na racionalidade capaz de garantir bons resultados com eficiência.

Agora com normas e regras, as organizações legitimam a capacidade de impor autoridade e disciplina buscando sempre atingir seus os objetivos. Dessa forma, há a demarcação de cargos e funções. Indivíduos pertencem ao cargo e não o cargo pertence ao indivíduo, então a substituição de funcionário não influencia no desempenho de função. Para a administração, esse comportamento ajuda manter o controle e facilita o trabalho das pessoas.

A administração de um cargo se baseia em documentos escritos [...]”. (WEBER, 1982, p. 230). A partir desta afirmação, percebe-se que todas as ações e decisões realizadas na organização são registradas, surgindo o caráter formal nas comunicações, isto é, a necessidade de comprovar os atos através da documentação para que ocorra interpretação única garantindo a eficiência. Esta medida tem por objetivo evitar distorções nas informações que circulam na organização assim como o questionamento do subalterno sobre a veracidade das suas obrigações, ou seja, existe precisão na definição do cargo e na operação, pelo conhecimento exato dos seus deveres.Uma desvantagem dessas delimitações é a criação contínua de regras e normas a cada nova função que surge, podendo gerar a má interpretação das normas e regras. Quando os burocratas não sabem mensurar o nível de documentação exigido, prendendo-se e abusando das regras, podem gerar uma organização informal e repreensiva pelo comportamento conservador, o que gera uma disfunção da burocracia.

Segundo Chiavenato, cada funcionário, no exercício de sua função, é uma peça de uma grande engrenagem. Mas, não podemos deixar de ressaltar que essa característica gera algumas situações um tanto preocupantes, como por exemplo, a superespecialização, pois o funcionário desempenhando apenas uma função torna-se prisioneiro da mesma, não lhe cabendo outro tipo de ação, apenas aquelas pré-estabelecidas pelo seu chefe. Isso pode causar situações de sérios desgastes físicos e mentais além da subestimação da criatividade, algo essencial na atualidade. Também gera a inibição da aprendizagem fazendo com que o funcionário perca a capacidade de resolução de uma dada situação, ou

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