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Bmw Vermelho

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Por:   •  2/5/2013  •  1.319 Palavras (6 Páginas)  •  815 Visualizações

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2 Desenvolvimento

A família é importante tanto no nível social quanto ao nível emocional dos seus membros é na família que aprendemos a perceber o mundo e a nos situarmos nele, estudos conclui que é na família que formamos nossa primeira identidade social, é nela que aprendemos a nos referir no primeiro “nós”. A família assume uma estrutura de característica “uma forma de organização ou disposição de um número de componentes”, Segundo a antropologia, existem três tipos básicos de família: tradicional, nuclear e pós-moderna, conceituar família não é simples, pois existem muitas transformações que esta instituição social vem sofrendo através da historia, na família tradicional temos geralmente aquela família numerosa, centrada na autoridade do pai, todos eram considerados familiares não estavam só os pais e filhos mais avós, tios, primos, etc., as relações eram baseadas no comportamento moral e autoritários o pai como chefe da família e também responsável pelo sustento, a mãe tinha seu papel definido no cuidar dos filhos e da casa, não trabalhava fora de casa, e o casamento era regido de acordo com as regras ou orientações católicas, estes são as principais características da família tradicional,

Já a família nuclear é aquela surgida a partir da metade do século XX, composta basicamente em pai, mãe e poucos filhos, a relação não é mais tão autoritária. Na família pós-moderna é a que surgiu mais atualmente na nossa sociedade, aquela em que não existem regras básicas de parentesco. Filhos morando com só um dos pais (devido ao divórcio), casais sem filhos, uniões homossexuais, etc. Para alguns, não é um estilo de família, mas justamente a falta de um "estilo" pré-determinado. Hoje em dia, podemos identificar esses três tipos básicos de família coexistindo, cada família da sua maneira.

A chamada família contemporânea nasceu de profundas mudanças da dilatada lacuna entre a família tradicional e a família moderna. Antes a família era patriarcal, com predomínio do homem, chefe da família. Colocada estava a supremacia do homem na relação conjugal. Na antiga família, os laços de sangue eram mais importantes e o interesse econômico prevalecia sobre os vínculos do amor. Sendo que muitos casamentos sobreviviam ausentes de afeto, sua coesão era vinculada à propriedade e à estirpe. Com as constantes transformações da sociedade, a família moderna adquiriu uma nova forma, acolhido por sua nova identidade, cujos valores se modificaram. A realidade das famílias modernas esboçou uma revolução em sua organização, enfraqueceu o poder do pai ao mesmo tempo em que a mãe deixou de cuidar mais do lar para concorrer com os homens no mercado de trabalho. Com isso, a sociedade transformou-se novamente, posto que a mulher com sua habilidade influenciassem positivamente o mercado de trabalho, a política, a educação e o próprio homem. Porém, com essa mudança na família, vieram crises de valores culturais e éticos. Cabe lembrar que a partir das enormes mudanças oriundas do capitalismo avançado, entre elas o consumismo e comunicação de massa; questionamento da autoridade paterna e do Estado; individualismo e narcisismo; Psicologismo; avanço técnico-científico com as fertilizações, barrigas de aluguel, células-tronco, globalização; entre outros fatores, o sujeito se viu envolvido em fortes transformações que atingem sua forma de estar no mundo, na nova família moderna surgem também novas patologias como as bulimias, anorexias, obesidade, compulsões, drogas, suicídios e a violência mostram que o sujeito contemporâneo está muito mais para o “borderline” do que o neurótico descrito por Freud. Isso não só denota uma alteração na estruturação do sujeito, como também nos faz mirar de forma diferente a família pós-moderna, com transformações. Vivemos numa era em que o tempo é escasso, o níveis de afetividade no seio da família sofrem diversos constrangimentos (divórcios, famílias ampliadas, redução do número de filhos), a tríplice jornada da mulher e do homem reduz enormemente sua disponibilidade para cuidar dos filhos, resultando em uma família em que as relações de parentesco se tornaram bastante complexas. Esse novo conceito muda também a relação do indivíduo com o mundo. Mães e pais sentem-se cada vez mais pressionados pela pós-modernidade e refletem esse anseio para a vida em grupo, no seio familiar. É cada vez mais comum filho acumularem atividades extra-escolares (cursos de inglês, futebol, balé, escoteiro) enquanto os pais acumulam horas de trabalho. A falta de contato, de diálogo, de interação é preocupante. O jantar com a família é constantemente adiado e a falta de tempo (ícone dos tempos modernos) deixa

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