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Analise Do Filme Bmw Vermelho

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Por:   •  8/4/2013  •  3.698 Palavras (15 Páginas)  •  3.769 Visualizações

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RESUMO

O Avanço da criminalidade e as complexas relações entre as drogas e violência, principalmente o crack, tem imposto desafios cada vez maiores, exigindo respostas eficazes do governo e da sociedade, a partir da unificação dos esforços dos mais diferentes segmentos na construção de alternativas na busca de soluções concretas, capazes de reverter os desafios e efeitos perversos que os problemas associado. Não se sabe exatamente quantos são os usuários de crack no país. Estima-se que no Brasil haja centenas de milhares de usuários, principalmente adolescentes e adultos jovens. A maioria é das classes C e D e começa a usar por volta dos 14 anos. Entre os estudantes do ensino médio nas maiores cidades do Brasil, cerca de 0,5% já usou crack ao menos uma vez. Pesquisas em andamento deverão, a curto prazo, indicar com maior precisão quantos e quais são os usuários de crack, bem como as condições de uso e de vida . Os Municípios brasileiros devem participar da Política Nacional de Enfrentamentoao Crack e outras drogas, identificando suas demandas e necessidades, elaborando o plano municipal integrado de ações e serviços de prevenção e enfrentamento ao crack e outras drogas, promovendo tratamento adequado e a reinserção social e profissional dos usuários de drogas.

Existem diversas abordagens para quem deseja se recuperar da dependência do crack. Não há um tratamento único, que seja apropriado para todos os casos. Técnicas e sistemas podem ser combinados sempre que necessário, de acordo com tipo de ambiente, intervenção e serviço mais adequado para cada problema ou necessidade do paciente. Buscar a modalidade que melhor se encaixa em cada caso contribui para o sucesso na recuperação e para o retorno a uma vida produtiva na família, no trabalho e na sociedade.

Faz-se imprescindível que o Governo Federal ofereça mais recursos para políticas preventivas no combate ao crack, tendo em vista que as condições de tratamento tornam-se muito difíceis quando o usuário atinge a dependência. Essas dificuldades relacionam-se com um grande número de variáveis sociais e familiares e pelas especificidades que o processo de dependência do crack apresenta, além das co-morbidades às quais esta droga está associada. A dependencia química é uma questão de saúde pública.

1 INTRODUÇÃO

A proposta deste trabalho é compreender que o enfrentamento do problema do crack é um dos grandes desafios das políticas institucionais no âmbito da saúde pública, dentre esses as graves conseqüências do uso abusivo dessa substância para as relações sociais.Não pretendemos causar espanto que essas substâncias causam, mais fazer a quem ler esse trabalho, ver no usuário de crack um problema de saúde pública e não de polícia. Hoje a dependência é tratada como doença ,porém no passado, o usuário era somente excluído e discriminado sem ter o tratamento correto com profissionais capacitados na área.

É preciso ver, nesse dependente ,não a contradição de um capitalismo excluídor do sujeito, mas uma realidade completamente outra, resultante da mais completa cisão entre seu potencial como indivíduo e as necessidades do mercado.

O uso dessa substância foi por muito tempo trabalhado por meio de ações punitivas ao invés de preventivas e terapêuticas, sendo a dependência química considerada como falha moral ou falta de força de vontade.Porém hoje, a dependência passou a ser compreendida como sério problema de saúde, que afeta o cérebro e o comportamento.

Os usuários de entorpecentes, nesse caso, mais especificamente - o crack, não são coisas e nem massa de manobra em época de eleições políticas, precisamos de políticas públicas bem estruturadas que devem ser usadas para estimular o desenvolvimento de políticas que resgatem esse indivíduo.

Somente com ajuda especializada, poderemos ajudar os dependentes a enfrentar o problema e essa ajuda deverá vim de políticas públicas bem estruturadas.

Esses procedimentos se darão através de internação indicada para dependentes que necessitam de uma intervenção mais intensiva para que abandonem totalmente a dependência do Crack ou qualquer outro tipo de drogas. Tratamento estes que terão de ser oferecidos com eficácia. Alguns destes tratamentos são: tratamento ambulatorial, indicado para dependentes que conseguem ficar abstinentes ou diminuir o consumo sem necessitar de internação. Tratamento psicoterápico, ajudando o dependente a repensar sua relação com a droga e seu projeto de vida. Tratamento medicamentoso, indicado para a redução de sintomas de abstinência além de quadros de intoxicação, ajuda na depreção. Tratamento de auto-ajuda, não só para os dependentes, mas também para os familiares, motivando os usuários a refletir e dividir sua experiência.

Enfim, o crack é um sintoma a partir de vários problemas sociais que surgiram entre as populações de todos os níveis econômicos e sociais, e o estágio em que se encontra atualmente já se caracterizou numa Epidemia de crack, pois é uma epidemia mostrada por números de afetados que deve ser combatida com políticas públicas.

É preciso que políticas publicas neste campo recebam investimentos e considerem os vários aspectos que envolvem o narcodependência, como a realidade socioeconômica do pais, a conscientização da população, em especial, das famílias o drama pessoal vivido pelos usuários e aqueles que o cercam, as dificuldades de bem vigiar todas as fronteiras por onde passam drogas e/ou seus componentes, as características das entidades assistenciais de saúde, a necessidade de recursos para os aparatos policiais, a urgência das melhorias nos sistemas prisionais e agilização da justiça, dentre outros fatores igualmente importantes. (CLAUDIO LAMACHA).

2 DESENVOLVIMENTO

Vemos diariamente em todo noticiário nacional que o problema das drogas é alarmante e está presente em todos os lugares e cidades de nosso território representando dificuldades para todos os grupos sociais e, principalmente, para o poder público, que precisa tomar iniciativas de enfrentamento a esta, e propor políticas integradas a todas as esferas para evitar ao máximo que a droga alcance ainda mais a nossa população. Em nosso Estado do Espírito Santo, uma pesquisa realizada pela CNM nos revela que: O Estado é composto por 78 Municípios, dos quais 54 responderam à pesquisa realizada pela CNM, o que representa 69,2% de participação. Destes, 6 (11,1%)

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