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Botando Grilos na Cabeça

Por:   •  18/7/2017  •  Resenha  •  357 Palavras (2 Páginas)  •  146 Visualizações

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Um pensamento sobre “Botando Grilos na Cabeça” de Antônio Jorge Soares

Não acredito que essa seja exatamente uma interpretação, não escreverei aqui sobre o que o autor quis de fato nos passar, mas no que ele me levou a refletir a partir de sua leitura, de como percebi minha situação atual a partir de “Botando Grilos na Cabeça”.

Quando Antônio Jorge menciona um corpo cansado, fadigado fisicamente, mentalmente, aparentemente de um dia de esforço, de trabalho, que pede de modo incessante um descanso. Eu pensei nessa fadiga em uma perspectiva emotiva, um corpo que, diante de frustrações rotineiras, adquire certa insensibilidade.

Em outro momento menciona que “parece haver um complô entre o cansaço e a reversão das prioridades biológicas”, ou seja, na minha perspectiva, o corpo cansado emocionalmente passa a considerar benéfico abdicar dessas emoções para o mantimento de seu bem-estar.

No quarto parágrafo, o narrador-personagem, acata sua consideração vai à cama, e acredita, ao descanso, porém um grilo não lhe permite atingir seu objetivo, pensei no grilo, aqui, como alguém altamente sentimental sobre qual manifesto uma afeição considerável. Sua primeira reação é ignorar, naquele momento ele está certo de que descansar é a melhor alternativa, independente de qualquer fator.

Seu plano é falho, e o som do grilo se torna irritante, não lhe permite o descanso e parte para a segunda reação por fim a grilo, golpeando-o com seu chinelo. Voltando a minha visão, da figura que o grito representa, nesta cena, imagino-me, tomado de decisão sobre o descanso de emoção, tentando impor minha decisão a essa pessoa pela qual tenho apreço, ciente de que essa é a melhor alternativa a qualquer pessoa, hábil e determinada ela não irá se convencer de minhas ideias.

E aqui é o ponto que não preciso recontar a história sob minha análise “Ele (Ela) parecia sorrir cada vez que a golpeava (o autor ao grilo com chinelo, eu a ela com minhas ideias). Ele (Ela) se divertia com meu ato infantil.”. Por fim me rendo, me livro do meu desespero e minha irritação, com aquela pessoa coberta de sentir, e vou dormir ao seu lado, ciente de que fui um tolo.  

 

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