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CONSERVAÇÃO DA ONÇA-PINTADA NA REGIÃO DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE TAIAMÃ, PANTANAL NORTE, BRASIL.

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Por:   •  29/5/2014  •  813 Palavras (4 Páginas)  •  391 Visualizações

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ONÇA PINTADA: PREDADOR OU PRESA - O constante ataque das onças na região pantaneira.

RESUMO

A Estação Ecológica de Taiamã, localizada no Pantanal Matogrossense, há aproximadamente 130 km de Cáceres, tem sido alvo de pesquisas sobre as constantes ataques de onças-pintadas na região. Para descobrir as causas desses ataques, pesquisadores realizaram estudos visando minimizar conflitos já existentes, e uma das hipóteses levantadas foi a presença cada vez maior do homem em seu habitat natural e o uso indevido das cevas, alimentando-os como restos de animais mortos, atraindo turistas brasileiros e estrangeiros com o objetivo de observar e fotografar os animais. Os últimos levantamentos indicam também a falta de ordenamento do turismo de Cáceres, causando certa irritação desse animal que é considerado como o “Maior Felino das Américas”, visto que, devido ao uso das cevas por visitantes e donos de pousadas, elas acabam associando o homem à comida, ocasionando os ataques às pessoas, algumas com vítimas fatais.

Palavras-Chaves: Pantanal Matogrossense, onça-pintada, habitat natural.

INTRODUÇÃO

Este trabalho traz informações sobre o ataque de onças- pintadas na Estação Ecologia do Taiamã, no município de Cáceres, há aproximadamente 230 km da capital, Cuiabá. Optamos por abordar fatores considerados cruciais que levaram o felino, considerado o “Maior das Américas” a atacar pessoas nesses últimos anos. Veremos a seguir, relatos de especialistas e pesquisadores sobre os constantes ataques, e os alertas que eles fazem a turistas e pescadores sobre quais cuidados devem tomar com a espécie.

METODOLOGIA

Nos últimos anos, desde a fatalidade de 2008 envolvendo uma família de pescadores ribeirinhos que foram surpreendidos por um ataque de onça-pintada próxima a Estação Ecológica de Taiamã, pesquisadores e técnicos ambientais do Instituto Chico Mendes (ICMbio), investigam o comportamento das espécies daquela região. Desde então, têm-se intensificado os estudos para descobrir os motivos que levaram a onça a agir daquele modo, considerada como o “Maior Felino das Américas”. O biólogo e coordenador do Programa Nacional de Controle de Conflitos entre Predadores e População Humana do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros, Rogério da Cunha de Paula, vem avaliando desde 2008 os ataques das onças-pintadas e concluiu que na região pantaneira há um número muito elevado de pessoas dentro do seu habitat natural. Outro fator que está sendo considerado nas investigações do ICMbio é o uso de cevas tanto no Pantanal de Cáceres, como nas regiões de Barão de Melgaço e Poconé, para facilitar a aproximação da espécie. Há alguns anos foram feitas denúncias quanto ao uso de iscas por um empresário estrangeiro que possui pousada na região de Porto Jofre, região próxima ao Parque Estadual Estação das Águas. O site da pousada dava garantias do avistamento do animal, e afirmava devolver o dinheiro aos turistas que não ver o animal de perto. Até hoje não conseguiram comprovar a denúncia, mas a prática de ceva é apontada por moradores e funcionários de pousadas. Em entrevista com Manoel dos Santos Filho, Doutor em Biologia Tropical e Recursos Naturais e estudioso de onças há mais de duas décadas, ele confirma que uma das razões principais destes ataques é sem dúvida a perda do medo do homem por esta espécie que está no topo da cadeia alimentar, visto que eles estão invadindo de forma desenfreada,

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