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Por:   •  1/10/2013  •  372 Palavras (2 Páginas)  •  331 Visualizações

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Como era a educação no império (1822-1889)? A educação neste período foi influenciada pelas transformações desencadeadas a partir da Revolução Francesa (1789) e da Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, que contribuíram para o avanço do capitalismo para outros países. Para suprir as carências oriundas do período jesuítico e pombalino foram criadas várias instituições de ensino superior (Academia Real da Marinha, Academia Real Militar, Academia Médico-cirúrgica da Bahia e do Rio de Janeiro), com a finalidade estritamente utilitária, de caráter profissional, visando formar os quadros exigidos por essa situação. A coroa portuguesa priorizou uma educação que atendesse aos interesses da elite dirigente em detrimento do ensino público nos níveis primário e secundário. O papel esperado da escola e do professor seria o de encaminhar o "povo" para a civilização, fazendo com que este pudesse, aos poucos, assimilar os preceitos de uma sociedade ordenada.

O governo imperial atribuía às províncias a responsabilidade direta pelo ensino primário e secundário, por meio das leis e decretos que vão sendo criados e aprovados, sem que seja aplicado, pois não existiam escolas e poucos eram os professores dispostos a se submeter à pedagogia moralista. Ficava evidenciada a contradição da letra da lei que propugnava a educação primária para todos, mas na prática não se concretizava porque o Estado no século XIX organizou uma escola institucionalizada elitista, centralizada e autoritária; uma escola fundamental para construir e difundir os valores e as práticas que refletiram os interesses de um grupo que por estar no poder dava a direção política e econômica para toda a sociedade. O dualismo educacional que ocorrera nesse período era marcante: as meninas da elite recebiam educação sobre tarefas domésticas e as meninas das camadas mais pobres só recebiam a educação informal de mãe para filha.

No final do Império, o quadro geral era de poucas instituições escolares, com apenas alguns liceus nas capitais, colégios privados bem instalados nas principais cidades, cursos normais em quantidade insatisfatórias para as necessidades do país, alguns cursos superiores garantiam o projeto de formação (médicos, advogados, de políticos e jornalistas). Havia um grande abismo entre a maioria da população brasileira que, quando muito, tinham uma casa e uma escola, com uma professora leiga para ensinar os pobres brasileiros excluídos do interesse do governo Imperial.

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