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Cidadania No Brasil

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Por:   •  9/3/2015  •  897 Palavras (4 Páginas)  •  254 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este livro já estava na 14a Edição em 2010 em língua portuguesa, no formato de brochura Seu autor é o doutor em ciência política e professor titular da UFRJ, além de lecionar na Escola de Guerra Naval do Brasil e desde 2004 e membro da honrada Academia Brasileira de Letras. José Murilo de Carvalho além desta obra que iremos fazer uma resenha também já publico vários outros livros e já escreveu mais de uma centena de artigos. O livro retrata 178 anos do processo político de desenvolvimento da cidadania no Brasil.

Cidadania no Brasil – o longo caminho

De José Murilo de Carvalho

Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2002

O livro começa com uma MAPA DE VIAGEM, e o autor nos diz que a palavra CIDANIA se tornou um modismo desde a Constituição de 1988. O autor faz um amplo discurso sobre a Cidadania do ponto de vista dos direitos civis, políticos e sociais. Este conceito de Cidadania nasceu na Inglaterra do século XVIII e depois outros povos começaram a copia-los. Logo se percebeu que a educação era o primeiro caminho para a conquista da cidadania. O Brasil passou a lutar pela conquista da cidadania, mas não trilhou os passos dos ingleses, dando prioridade para os direitos sociais.

No primeiro capítulo o autor analisa o período de 1822 a 1930. O Brasil teve uma longa batalha para se libertar da escravidão, pois toda a estrutura social era escravocrata, sendo o Brasil o último país a abandonar este regime de trabalho no século XIX. Os índios também sofreram nesta busca pela cidadania, pois em pouco tempo os 4 milhões de índios que viviam por aqui na época do descobrimento, foram reduzidos em 1 milhão.

No final do século XIX apenas 16% dos brasileiros era alfabetizados, mostrando que o caminho para a cidadania ainda tinha muito o que percorrer. No período do Brasil-Colônia praticamente não havia direitos civis e políticos que pudessem dar sentido a palavra cidadania.

O Brasil teve uma passagem pacífica de colônia para Estado Independente, porque a nossa elite negociou a transição. A Inglaterra serviu de intermediário nesta negociação e o Brasil ficou com o ônus de pagar a Portugal pela sua independência. Tivemos outro diferencial dos demais países da América Latina, não fragmentou-se a colonia em vários países, mas o território ficou unido sob um mesmo brasão.

As primeiras eleições foram marcadas por fraudes e logo que chegou a guerra do Paraguai o povo sentiu que realmente eramos uma só pátria. Entre 1890 a 1930 vivemos a REPÚBLICA DOS CORONÉIS, os grandes latifundiários eram a sustentação do poder político do Brasil. Havia pouca mobilidade política porque os coronéis controlavam seus redutos. Os Direitos civis somente existiam no papel.

A libertação dos escravos foi um passo de conquista para a cidadania, mas de imediato, os negros tiveram que submeter-se a baixos salários, não foram indenizados e nem receberam terras. Os grandes latifundiários tinham nos rincões do país muito poder, difícil de ser contestado pelos cidadãos que não tinham forças para se levantarem contra o sistema injusto.

Na década de 20, com o crescimento das cidades e a vida urbano tomando destaque na civilização brasileira, os movimentos operários passaram a figurar no quadro da nova sociedade brasileira. Agora mais unidos, o povo podia contestar o sistema

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