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Cinco Mentes Para O Futuro

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Por:   •  10/10/2013  •  1.237 Palavras (5 Páginas)  •  759 Visualizações

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CINCO MENTES PARA O FUTURO

Howard Gardner

Howard Gardner (nasceu em Scranton, Pennsylvania, 1943), é um psicólogo cognitivo e educacional americano, ligado à Universidade de Harvard e conhecido em especial pela sua teoria das inteligências múltiplas, e, é ganhador de vários prêmios, à nível mundial pelos seus estudos e contribuição à educação e à interpretação do comportamento humano nos seus processos de aprendizagem.

Dividida em sete partes, a obra intitulada de Cinco Mentes para o Futuro procura abranger uma parcialidade do que o autor vê para se contemplar o mundo do trabalho numa era totalmente voltada à tecnologia e à informação, onde a mão de obra humana e as oito ou nove inteligências humanas devem atender a critérios dinâmicos, ao que ele denomina como a primeira parte de seu livro As mentes vistas do ponto de vista global. A segunda parte da obra tem o título A mente disciplinada, que explica o autor ser a compreensão dos processos de aprendizagem remotos ou prévios transferidos para uma nova realidade, ou seja, são esquemas do passado que ainda são usuais mesmo para se trabalhar nos espaços atuais, que o autor chama de contribuições do passado e do presente que esclarece que hoje se tem cursos que especializam em tarefas individuais ou exclusivas e que a tarefa do educador difere muito daquele do passado que tinha cultura e preceitos voltados mais ao rigor e ao tradicionalismo, mas mesmo com a flexibilidade atual e a inserção de recursos tecnológicos, ainda se deve atender à questão da disciplina tanto no sentido comportamental quanto de conhecimentos, pois é necessário que haja ordem e organização das disciplinas (o autor faz referência que é o tipo de mente que mais se aproxima dos modelos de inteligências múltiplas, segundo sua própria autoria), pois só assim haverá motivação para sempre se desejar conquistar cada vez mais conhecimentos; A Mente Sintetizadora é a segunda parte, e o autor a define como a capacidade de abstração, de como o indivíduo processa rapidamente as informações para compreender o que está a sua volta e assim poder tomar atitude, classificando oito tipos de sínteses: narrativa (funde a ficção com a realidade), taxonomia (organiza, compartimentaliza o conhecimento), conceitos complexos (um conhecimento gera muitas teorias), regras e aforismos (pensamentos curtos mas significativos), metáforas, imagens e temas poderosos (conceitos ficcionais que se transcendem para a realidade), corporificações sem palavras (representatividade visual), teorias (suposições que explicam conceitos e a realidade), metateoria (o conhecimento é mapeado em estruturas, ou, teoria dividida e explicada em "subteorias") e, dessa forma Gardner explica que os componentes da síntese se fazem pelo objetivo (o objeto de estudo ou observação), o ponto de partida (onde se identifica a característica base do objeto), a seleção estratégica, metodológica e a abordagem (como vou compreender o objeto no todo e nas suas particularidades) e o esboço e a avaliação (registra o resultado geral – definitivo ou não – sobre a exploração do objeto) e chama a atenção para a dimensão que toma a interdisciplinaridade, quando esta permite que várias áreas do conhecimento estabeleçam explicações e conexões para a interpretação de fatos ou situações que estão interligadas, interagindo para formar um todo, mas mesmo assim, a capacidade de sintetizar oferece riscos – conforme o autor, pois conteúdos que são explorados de forma inconveniente podem não oferecer nas entrelinhas o seu completo entendimento e assim predominar as distorções, pois cada leitor estará então interpretando a seu modo o que deveria ser compreensível numa linha de ideia apenas, e isso também se configura como um desafio para a educação. Avançando, está a Mente Criadora, em que Gardner explica que a criatividade sempre foi a partida para as grandes evoluções e conquistas, pois elas desafiam o tradicionalismo, deixam o óbvio de lado e arriscam na inovação e o indivíduo de mente criativa é inconstante, tem um comportamento singular de insatisfação e de sempre querer aperfeiçoar o que faz, e segundo o autor há várias formas de se tornar criativo (leitura, jogos, estímulos diversos, desafios, etc.), mas deve-se atentar para a criatividade negativa, que consegue resultados mas não há um encaminhamento aceitável para tal (criação de artefatos explosivos, tecnologia permissiva – vírus, entre outras formas); a Mente Respeitosa é a

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