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Ciências Sociais

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Por:   •  16/3/2014  •  4.134 Palavras (17 Páginas)  •  158 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Ciências Sociais é um ramo da ciência, distinto das humanidades, que estuda os aspectos sociais do mundo humano, ou seja, a vida social de indivíduos e grupos humanos. Isso inclui antropologia, biblioteconomia, estudos da comunicação, economia, marketing , administração, arqueologia, contabilidade, geografia humana, história, linguística, ciência política, estatística, psicologia social, direito, filosofia social e sociologia.

Este trabalho foi elaborado com base nas explicações contidas na ATPS de ciências sócias. Ele aborda principalmente os assuntos da sociedade em que vivemos, e tenta de forma simples e sistemática explicar as dúvidas do por que tantos problemas em nossa sociedade. Ele também visa atender todas as expectativas desta ATPS.

ETAPA 1

CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE.

Cultura: Forma comum e aprendida da vida, que compartilham os membros de uma sociedade, e que consta da totalidade dos instrumentos, técnicas, instituições, atitudes, crenças motivações e sistemas de valores que o grupo conhece (Foster).

Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. É a herança que determinada sociedade transmite a seus membros através da educação sistemática e da convivência social. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc.

O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, entre outros.

A cultura em si, é aquilo que faz com que o Homem seja aquilo que é numa sociedade específica e num tempo próprio. Falar de cultura é, essencialmente, falar do Homem, das suas faculdades, do seu desenvolvimento, da sua maneira de ver e entender o cosmos, de compreender o sobrenatural. A cultura é o desejo permanente e incessante do Homem se conhecer, crescer no mundo e escrever a história.

A palavra cultura pode, também, exprimir a totalidade, ou uma parte do pensamento e das ações que distinguem uma sociedade de outras. Assim, podemos dizer que o fator cultural na vida dos povos, é o que de mais essencial faz perpetuar a sua maneira de ser e de estar no mundo. Deste modo, podemos afirmar que há uma pluralidade de culturas que convivem em diferentes tempos e lugares.

Por fim, ressaltando, todos os seres humanos têm cultura, e que a cultura não é inata nas pessoas, mas é adquirida na convivência em grupo. E o lugar ideal para a aquisição, desenvolvimento e conscientização da importância da cultura, ainda é a escola. Nela alunos e professores trocam experiências, vivências e singularidades. Convivem diariamente com as diferenças e praticam a “inclusão cultural”.

Sociedade: Estrutura formada pelos grupos principais, ligados entre si, considerados como uma unidade e participando todos de uma cultura comum (Fischer).

A sociedade é um conjunto de pessoas que compartilham ideias, costumes vontades, preocupações, e que interagem entre si constituindo uma comunidade, que pode ser formada por membros da família ou também por pessoas próximas, unidas por esse conjunto. Ela pode ser constituída por pessoas com semelhanças étnicas, culturais, religiosas e até mesmo políticas.

Pessoas de diferentes nações (como por exemplo, vindas de outro país formam sociedades, que muitas vezes são fechadas entre si) unidas por suas tradições, crenças e ideais também são chamadas de sociedade.

Por fim, a sociedade é um conjunto de indivíduos que partilham uma cultura com suas maneiras de estar na vida e os seus fins, e que interagem entre si para formar uma comunidade. Embora as sociedades mais desenvolvidas sejam as humanas, também existem as sociedades animais.

Indivíduo, por sua vez, podemos definir como pessoas de diferentes sociedades, culturas, etnias, crenças e de classes sociais totalmente desiguais, mas que conseguem de uma forma ou de outra convive entre si, sendo no trabalho, como chefes e ou empregados, ou no próprio meio em que vivem, por terem uma desigualdade muito grande de situação financeira. Enquanto alguns vivem em verdadeiras mansões, outros estão morando em casebres sem a menor infraestrutura necessária, ou até mesmo debaixo de pontes sem ter muitas vezes nem alimentação necessária.

ETAPA 2

As relações que os seres humanos estabelecem entre si e com a natureza, seja de caráter econômico, político, cultural, produzem modos de ser e de viver que definem em cada momento o que será considerado imprescindível ao bem viver de um conjunto de bens e serviços, que são produzidos por toda sociedade, e esses poderão ser usufruídos como objetos de consumo nos produtos, bens materiais ou nos serviços, ou seja, encontra-se o trabalho humano realizado sob determinadas relações e condições.

As relações existentes entre os homens em sociedade podem ser analisadas a partir das relações de trabalho e consumo, mas ficam muitas vezes obscurecidas pela frequente afirmação de que todos são igualmente livres tanto para trabalhar e escolher um tipo de trabalho como para consumir. Essa afirmação não considera as desigualdades de acesso ao trabalho, aos bens de consumo e aos serviços, ou a distribuição diferenciada entre as classes sociais. Consumir, portanto, não é um ato “neutro”: significa participar de um cenário de disputas por aquilo que a sociedade produz e pelos modos de usá-lo, tornando-se um momento em que os conflitos são originados pela desigual participação na estrutura produtiva, ganham continuidade por meio da distribuição e apropriação de bens e serviços. Se individualmente e de forma isolada pouco se pode fazer em relações marcadas pela desigualdade de forças e de poder, trabalhadores e consumidores conquistam formas de organização, e por meio delas, garantias e direitos concretizados em lei.

As relações de trabalho e consumo produzem e reproduzem as tensões entre desigualdade e luta pela igualdade, injustiça e luta pela justiça. É assim que se constrói, a cada momento, a cidadania, como uma série de lutas em prol da afirmação dos direitos ligados à liberdade, à participação nas decisões públicas e à igualdade de condições dignas de vida, modificando, dessa forma, a distribuição de riqueza e poder na sociedade.

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