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Concepção Histórica Das Políticas Sociais Brasileira No Período De 1960 A 1980 E O Serviço Social

Trabalho Universitário: Concepção Histórica Das Políticas Sociais Brasileira No Período De 1960 A 1980 E O Serviço Social. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/3/2015  •  1.895 Palavras (8 Páginas)  •  806 Visualizações

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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO..................................................................................................... 4

2 - DESENVOLVIMENTO........................................................................................ 6

3 CONCLUSÃO.........................................................................................................9

REFERÊNCIAS......................................................................................................... 11

1 INTRODUÇÃO

A sociedade contemporânea vive uma divergência de valores, que implica na divisão das pessoas diante dos seus conceitos morais e culturais outrora definidos influenciados pelo apogeu do capitalismo. Compreender a diversidade e a complexidade global que interfere de forma significativa no cotidiano das pessoas tornou-se um grande desafio para o homem moderno.

O presente trabalho faz uma reflexão sobre a família e sua importância na vida do indivíduo; além do conceito de família tradicional, dos arranjos e desarranjos que encaminham a uma nova configuração. Dessa forma, é necessário compreender a instituição familiar na contemporaneidade, as mudanças que permitiram a inversão dos papéis na chefia da família, os novos papéis da mulher, o desafio na educação dos filhos, a dificuldade do tempo para buscar o sustento do lar e ao mesmo instante dos direitos constituídos, bem como as políticas públicas voltadas para atender a essa demanda.

E para ilustrar tal reflexão é importante fazer menção aos estudos realizados por Durkheim sobre a divisão do trabalho, que muito contribuiu para o fortalecimento da realidade atual, que muito contribuiu para o fortalecimento da realidade atual, que dão conta da necessidade de ser estabelecer uma solidariedade orgânica ente os membros da sociedade.

Tal divisão está ancorada nos dois tipos de consciência que têm lugar nos seres sociais, a consciência coletiva e a individual. A complexificação define uma mudança em que os diversos corpos sociais, primitivamente indiferenciados no seu interior, fragmentam-se estabelecendo trocas com outros grupos e definindo diferentes funções no seu interior. As sociedades primitivas seriam aquelas em que a consciência coletiva se encontra desenvolvida de modo absoluto. Todos os indivíduos que compõem uma sociedade nesse estágio detêm as mesmas representações coletivas e as mesmas finalidades, comungando dos mesmos valores.

Nestas sociedades em que vincula-se à predominância da consciência individual com relação a coletiva é sim, possível diferenciar-se, assumir gostos particulares, desempenhar diferentes profissões, mas na medida em que estas possibilidades proliferam, mais estreita se torna a complementaridade proveniente das diversas atividades exercidas pelos indivíduos no corpo social, pois quanto mais especializadas as funções maior o seu número.

2 DESENVOLVIMENTO

Falar sobre a família atual requer uma reflexão sobre a vida de qualquer indivíduo, a sua formação social, a construção do caráter, os processos educativos. A família é a primeira instituição social da qual pertencemos, é a partir dela que aprendemos os diversos comportamentos, sentimentos, códigos e costumes que estão inseridos no mundo.

A família é um grupo social composto de indivíduos diferenciados por sexos e idades, que se relacionam quotidianamente, gerando uma complexa e dinâmica trama de emoções. Ela não é uma mera somatória dos indivíduos que a compõem, mas sim um conjunto heterogêneo composto de seres com uma própria individualidade e personalidade. Vale lembrar que a composição familiar, hoje, tem ganhado novos contornos em sua composição.

As convenções, até o início do século XX, ditavam que o marido era o principal responsável do lar, ou seja, a mulher não precisava e não deveria ganhar dinheiro, porém, era pouco valorizada pela sociedade. Mesmo assim, algumas conseguiram transpor as barreiras do papel de ser apenas esposa, mãe e dona do lar.

A longa duração da segunda guerra mundial e a necessidade de mão de obra modificou as relações sociais, os costumes e o papel desempenhado pelas mulheres na sociedade, anunciariam tempos de maior igualdade nas relações. À medida que os homens morriam nas trincheiras aos milhares, as mulheres precisavam substitui-los, ou seja, passaram a trabalhar nas indústrias. No entanto, a liberdade entre os sexos fez com que a mulher deixasse de ser do lar e passasse a ser operária.

A partir da década de 1960, com a descoberta da pílula anticoncepcional, as mulheres foram conquistando um espaço maior no mercado de trabalho e deixando para trás os papéis de serem somente donas de casa.

Atualmente, as mulheres ocupam cargos que antigamente eram exclusivos dos homens. Não há dúvidas de que a feminilidade está cada vez mais presente no mercado de trabalho, esse fenômeno mundial tem ocorrido tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento, e o Brasil não é exceção.

É importante, ressaltarmos que a inclusão da mulher no mercado de trabalho vem sendo acompanhada, ao longo desses anos, por elevado grau de discriminação, não só no que tange à qualidade das ocupações que têm sido criadas tanto no setor formal como no informal, mas principalmente no que se refere à desigualdade salarial entre homens e mulheres.

Porém, nessa trajetória já percebemos o problema do conceito racial e social. Ao longo da história, surgiram alguns sociólogos importantes como Karl Marx, Émile Durkheim, Max Weber e Adam Smith que difundiram diversos conceitos sobre o trabalho e a divisão do trabalho que muito contribuiu para a compreensão da temática aqui proposta. Embora apresentem discussões distintas, em razão do contexto social e influências ideológicas diferentes.

Assim, Karl Marx atribui a divisão social do trabalho a divisão de classes, ou seja, em todas as sociedade, coabitam classes dominantes e classes dominadas que comumente apresentam conflitos pelas divergências de interesses já que é a classe dominante que cria e legítima as normas e padrões a serem seguidos por todos. Em para minimizar tal questão ele propôs a dissolução das classes onde a classe dominada também pudesse se desenvolver e ganhar mais destaque.

Outro sociólogo muito importante foi Adam Smith. Para ele não se pode limitar o trabalhador à apenas uma função; culminaria

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